PRÁTICA DE ENSINO I PARA AS LICENCIATURAS
Por: sandrinha48ls • 19/11/2020 • Trabalho acadêmico • 769 Palavras (4 Páginas) • 174 Visualizações
PRÁTICA DE ENSINO I PARA AS LICENCIATURAS- UENF
Avaliação Presencial Remota 1 (2020/2º)
Coordenadora Profª: Bianka Pires André
Aluna: Sandra de Araujo Cardoso – Matricula 18111020301
Respostas
Questão 1:
- – Qual a crítica feita pela Charge?
A charge tece uma critica a desigualdade das condições de aprendizagem destacada pela educação remota, metodologia adotada pela maioria dos países como adaptação educacional frente a pandemia da COVID-19. No Brasil, assim como em quase todos os países periféricos, a desigualdade social também se reflete na qualidade da educação presencial e neste momento, se agrava diante da desigualdade de acesso as tecnologias digitais e da comunicação, ferramentas essenciais à educação remota. A experiencia não logrará êxitos efetivos, apresenta bastante falhas, sobretudo de um Estado que pouco investe na qualidade da educação; serve para frustrar os alunos e sobrecarregar os professores.
- – Qual a sua área de ensino e quais dificuldades que você enfrentaria se tivesse que dar aulas remotas neste contexto da pandemia?
A minha formação é de professora dos anos iniciais da educação básica e embora eu não esteja hoje em sala de aula, enfrentaria as dificuldades de criar condições para a aprendizagem, pois as escolas públicas no município de Macaé estão, em sua maioria, situadas em comunidades vulneráveis nas quais o sinal de wiffi ainda não são distribuídos de forma igualitária, assim como existem dificuldades de acesso aos aparelhos de celular e computador. Outra dificuldade é que os professores não recebem apoio ou incentivo para manipular aplicativos, plataformas e outros meios digitais no dia-a-dia, sendo necessária uma adaptação em tempo recorde que certamente, deixa falhas no processo de ensino remoto, prejudicando a qualidade do ensino.
C) Um ensino “remoto” sem uma didática que cria meios e condições adequadas pode colaborar na formação de um indivíduo? Justifique sua resposta.
Não, porque cai naquela reflexão de alguns teóricos sobre o professor fingir que ensina e o aluno fingir que aprende (HAMILTON WERNECK, 199). O professor, em sua maioria, não está preparado para desenvolver aulas remotas e utilizar as novas tecnologias, as quais resistiu durante décadas. O sistema de educação cria diretrizes emergenciais, de cima para baixo, as quais a própria escola e gestão têm dificuldades de desenvolver e os alunos, por sua vez, apesar de aprenderem a usar as ferramentas com mais destreza, tem acesso precário aos suportes digitais.
Questão 2:
Ao longo da minha atuação percebo que as várias tendências pedagógicas ainda convivem no meio escolar, ressaltando-se a resistência da pedagogia tradicional, profundamente arraigada e difundida mesmo entre professores jovens e recém formados. Creio que seja fruto da formação. Dentre as ideias pedagógicas praticadas na educação brasileira, a que mais me agrada e busco praticar é a Progressiva Libertadora, pós reabertura política. Conforme esta ideia pedagógica, a escola precisa trazer para a prática pedagógica os temas pertinentes ao meio social de seus alunos, pois deste jeito poderá formar cidadãos conscientes, capazes de transformar o seu meio social. Nesta lógica, o professor é uns pesquisados, organizador dos conteúdos e facilitador da construção do conhecimento. A educação precisa ser conscientizadora, significativa, considerar os saberes extraescolares e aprofundar conhecimentos pré-existentes, além de construir outros.
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