RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ELETROFORESE
Por: Mirna Nery • 1/4/2019 • Trabalho acadêmico • 798 Palavras (4 Páginas) • 905 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: GENÉTICA MOLECULAR DOCENTE: MICHELY DINIZ
DISCENTE: MIRNA DOS SANTOS NERY[pic 2]
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ELETROFORESE
- Introdução
A eletroforese é uma técnica laboratorial simples que fraciona proteínas presentes em diversos tipos de fluido, levando em consideração suas cargas elétricas e/ou seu peso molecular. A técnica utiliza forças eletroforéticas e eletroendosmóticas, onde um pólo positivo (ânodo) e outro negativo (cátodo) geram um potencial elétrico, que promove a migração protéica, gerando diferentes bandas, representadas por albumina e globulinas alfa, beta e gama. (OLIVEIRA et al, 2015)
O tamanho das moléculas de DNA afeta diretamente a sua migração no gel, por isso em um dado momento da eletroforese moléculas de tamanhos distintos se encontram em diferentes pontos da matriz. Outros fatores que afetam a migração são a concentração da agarose, a conformação do DNA, a presença de outras moléculas interagindo com o DNA, a voltagem aplicada, assim como o tipo de agarose e de tampão.
O equipamento necessário para a eletroforese consiste basicamente de dois itens: uma fonte de tensão e uma unidade de eletroforese. As unidades de eletroforese estão disponíveis em duas formas, as quais permitem realizar migração na vertical ou na horizontal. Géis para eletroforese vertical são disponíveis comercialmente e são utilizados rotineiramente para separar proteínas em gel de poliacrilamida. O gel é formado entre duas placas de vidro que são mantidas juntas por uma pinça, porém separados por um espaçador. (WILSON & WALKER, 2010)
Essa técnica tem uma vasta aplicação, por fracionar desde moléculas pequenas até as mais volumosas e complexas, como proteínas e ácidos nucleicos, de forma rápida e eficiente (SPUDEIT et al., 2012)
Objetivos
A aula prática teve como objetivo a apresentação da técnica de eletroforese, abordando as etapas de sua execução.
Materiais e métodos
- Materiais
- DNA
- Cuba, espaçadores e pente
- Erlenmeyer
- Forno microondas
- Corante brometo de etídeo
- Gel agarose
- Água destilada
- Tampão TBE
Metodologia
Inicialmente, a cuba foi preparada utilizando os espaçadores e o pente. Após isso o gel foi preparado com 0,8 g agarose diluído em água destilada juntamente com o tampão TBE diluído em água bidestilada, com o auxílio do forno microondas a mistura foi aquecida em um erlenmeyer, de modo a evitar a fervura, até seu preparo, quando a agarose se dissolvesse.
Após o gel ter esfriado até cerca de 55º C, o corante brometo de etídeo foi adicionado no gel e no tampão e tudo foi homogeneizado com cuidado para não formar bolhas de ar. A adição do corante é muito importante para a visualização dos resultados no final da técnica, já que ele emite uma fluorescência ao ser colocado no transiluminador.
O Brometo de etídeo, embora necessário por sua função na coloração do gel de agarose e consequentemente facilitação da visualização das bandas de DNA por
se intercalar entre os nucleotídeos da dupla hélice, é extremamente perigoso por ser considerado um agente mutagênico, tóxico e possivelmente carcinogênico e teratogênico (CARNIELLO et al, 2008). Devido a tais problemas uma alternativa é o uso do corante Safer Kasvi, que pode ser descartado como resíduo comum, é mais eficiente e seguro. (SAFER, 2017)
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