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Raiz, Características e Funções

Por:   •  14/10/2016  •  Seminário  •  3.768 Palavras (16 Páginas)  •  2.844 Visualizações

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A raiz

A raiz é uma estrutura especializada muito importante para a planta, pois ela desempenhar várias funções como fixar o vegetal ao solo e a sua principal absorver a água e sais minerais do solo. Elas também exercem ainda a função de transporte e reserva de alimento. Para Vidal e Vidal (2011)a raiz e definida como um órgão geralmente subterrâneo que fixaa planta ao solo, retira e distribui alimentos e funciona como órgão de reserva. Quanto a sua origem ela tem sua origem na radícula do embrião da semente. De acordo com Vidal e Vidal (2011) a raiz apresenta as seguintes características corpo não segmentado em nós e entrenós, sem folhas e sem gemas, geralmente subterrâneas e geralmente aclorofiladas.

A raiz é composta pelas seguintes partes caliptra ou coifa, zona lisa de crescimento ou de distensão, zona pilífera ou dos pelos absorventes, zona suberosa ou de ramificação e colo ou coleto. Vidal e Vidal (2011) descrevem a função de cada parte da raiz. A coifa é responsável pela proteção contra o atrito e a transpiração excessiva; protege principalmente o tecido meristemático da zona lisa. A zona lisa promove o crescimento da raiz, que é subterminal. Já a zona pilífera é responsável pela absorção, a zona suberosa forma as radicelas ou raízes secundarias.

Podemos classifica as raízes de diversas formas quanto a sua origem e também de acordo com o seu habitat. Vidal e Vidal classificam as raízes quanto a sua origem da seguinte maneira normais e adventícias. Normais são aquelas que têm seu desenvolvimento a partir da radícula, já as adventícias são aquelas que não se desenvolve da radícula do embrião ou da raiz principal por ela formada. Sua classificação quanto ao habitat podem ser aéreas, aquáticas e subterrâneas. De acordo com Vidal e Vidal as raízes aéreas podem ser cinturas ou estranguladoras, grampiformes ou aderentes, respiratórias ou pneumatóforos, sugadoras ou haustórios, suportes ou fúlcreas e tabulares ou sapopemas. As estranguladoras são adventícias que abraçam outro vegetal e muitas vezes o hospedeiro. Exemplo mata-pau. As grampiformes são em forma de grampo, que fixam a planta trepadora a um suporte. Exemplo hera. As respiratórias são raízes adaptadas para fornecer oxigênio ao as partes submersas, como órgãos de respiração, apresentam um aerênquima muito desenvolvido. Sugadoras são raízes com órgãos de contato (apressórios), em que em seu interior surgem raízes finas, órgãos chupadores que penetram no corpo do hospedeiro absorvendo o alimento, ou seja, parasitando. Suportes são as raízes que brotamem direção ao solo, se fixa nele e aprofundam-se podendo atingir grandes dimensões,auxiliando na sustentação do vegetal. Já as tubulares atingem grande desenvolvimento com o aspecto de tabuas perpendiculares ao solo, ampliando a base da planta dando lhe assim uma maior estabilidade.

As raízes aquáticas são as que se desenvolvem na água, como o aguapé.  Vidal e Vidal ainda classificam as subterrâneas em axial ou pivotante, ramificada, fasciculada e tuberosa. As pivotante apresentam a raiz principal muito bem desenvolvida e com ramificações pouco desenvolvidas se comparadas com a raiz principal. As ramificadas a raiz principal longo se ramifica em secundarias e estas depois em terciárias e assim sucessivamente. Já as tuberosas apresentam-se dilatadas pelo acumulo de reservas nutritivas.

Vidal e Vidal falam das raízes adaptadas como sendo modificações das raízes normais como conseqüências das funções que exercem ou por causa da influencia do meio físico. São exemplos dessas raízes adaptadas as tuberosas, as aquáticas e as respiratórias.

O Caule

O caule é uma estrutura indispensável para a planta, pois e por meio de seus tecidos e vasos de condução que os produtos fabricados da seiva orgânica são distribuídos por todo o corpo da planta. Ele ira sustenta as folhas e flores e também armazenar substâncias de reserva enegértica como no caule da batata inglesa. As características gerais do caule é corpo dividido em nó e entrenós, presença de folhas e botões vegetativos, geralmente aclorofilados com exceção dos caules herbáceos, geralmente aéreos, mas também apresenta caules do tipo bulbo e rizomas, geralmente geotropismo negativo e fototropismo positivo. Ele tem sua origem na gêmula do caulículo do embrião da semente. Exógena a partir das gemas caulinares.

A classificação do caule quanto ao seu a habitat é descrita por Vidal e Vidal da seguinte forma em aéreos e os subterrâneos. Os caules aéreos estão divididos em quatro grupos são eles Eretos, Rastejantes, Trepadores e Estolão ou Estolho. Vidal e Vidal descrevem detalhadamente os caules eretos da seguinte maneira em tronco, haste, estipe, colmo e escapo. O tronco é lenhoso bem resistente apresenta-se de forma cilíndrica ou cônico. Os do tipo haste são herbáceos ou geralmente poucos lenhificado. Os do tipo estipe também chamados pelo nome de espique ou estípite, são lenhoso, resistentes de forma cilíndrica, longo e em geral não ramificado com capitel de folhas na extremidade. Os do tipo colmo são silicoso de forma cilíndrica apresentando nós e entrenós bem marcantes podem ser cheios ou ocos. Já o do tipo escapo é o que sai de rizoma, bulbo. Não ramificado, afilo e sustenta flores na extremidade. Ocorrem em plantas cujo caule é muito reduzido ou subterrâneo e suas folhas aparentam nascer diretamente do solo.

Os rastejantes são apoiados e paralelos ao solo, com ou sem raízes, de trechos em trechos. Continuando sobre a classificação temos os trepadores que são descritos da seguinte maneira por Vidal e Vidal (2011) são os que sobem num suporte, por meio de uma de elementos de fixação ou a este se enroscam. Vidal e Vidal (2011) descrevem desta maneira o caule do tipo estolão, um broto em lateral em geral muito longo sendo formado de espaço a espaço, rosetas foliares e raízes fasciculadas assegurando a multiplicação vegetativa. Este pode ser aéreo, apoiado sobre o solo, subterrâneo ou aquático. Ainda sobre a classificação quanto ao habitat agora é a vez dos caules do tipo subterrâneo abaixo da superfície do solo. O primeiro deles é o rizoma que Vidal e Vidal (2011) o caracterizam como sendo geralmente horizontal, emitindo, de espaço a espaço, brotos aéreos folíolos e floríferos, dotado de nós e entrenós, gemas e escamas, podendo emitir raízes. Os do tipo tubérculo são descritos dessa maneira por Vidal e Vidal (2011) geralmente ovóide, com gemas ou “olhos” nas axilas de escamas ou de suas cicatrizes: dotado de reservas nutritivas, como o amido, inulina e etc.

O bulbo é formado por um eixo cônico que constitui o que o prato (caule), dotado de gema, rodeada por catafilos e em geral com acumulo de reservas apresentando na base raízes fasciculada. Vidal e Vidal (2011) dividem o bulbo em bulbo solido ou cheio, bulbo escamoso, bulbo tunicado e bulbo composto ou bulbilho. De acordo com Vidal e Vidal o bulbo cheio apresenta prato mais desenvolvido que folhas, revestido por catafilos a uma casca. Já o bulbo escamoso para Vidal e Vidal(2011) apresenta folhas mais desenvolvidas que o prato, imbrica o rodeando- o. No bulbo tunicado os autores Vidal e Vidal (2011) colocam da seguinte maneira folhas mais desenvolvidas que o prato, túnicas concêntricas envolvendo completamente o prato, folhas internas recobertas totalmente pelas externas. Já no bulbo composto apresenta grande número de pequenos bulbos. Ainda tem os caulobulbo ou pseudobulbo que são de acordo com os autores Vidal e Vidal dilatação bulbosa das bases caulinares e foliares adjacentes. Os caules aquáticos são aqueles que se desenvolve na água.

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