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Recuperação de Áreas Degradadas - Porto de Areia Rio Grande

Por:   •  14/8/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.928 Palavras (12 Páginas)  •  513 Visualizações

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RESUMO

A cada dia cresce os número de empreendimentos e junto cresce a degradação ambiental, ambos caminham juntos, porém um segue rumo ao progresso e o outro em direção a que? Completa destruição do meio ambiente? Talvez, mas muito pode ser feito para a reversão deste quadro.

Pode-se considerar que a conscientização sobre a proteção do meio ambiente tem aumentado muito nos últimos anos, a passo lentos, mas já com significativas mudanças.

A recuperação de uma dada área degradada pode ser definida como  um conjunto de ações implementadas para que está volte estar apta para algum uso produtivo, numa realidade mais próxima da original em condições de equilíbrio ambiental.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        5

2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO        6

3 ASPECTOS FÍSICOS        7

4 PORTO DE AREIA – ORIGEM DO DANO        8

5 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA.....................................................11

6 PLANO DE RECUPERAÇÃO DE AREA DEGRADADA.......................................11

6.1OBJETIVO GERAL...............................................................................................11

6.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.....................................................................................11

7 METODOLOGIA APLICADA..................................................................................11

7.1PROCEDIMENTOS DE PLANTIO........................................................................14

7.2 AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO.....................................................................17

7.3 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO......................................................................17

7.4 SITUAÇÃO ATUAL..............................................................................................18

8 CONCLUSÕES        20

REFERÊNCIAS        21

  1. INTRODUÇÃO

A exploração mineral (neste caso – areia), se tornou uma atividade de extrema importância a sociedade moderna, devido à influência que os bens minerais e seus derivados assumiram na economia, sendo uma das atividades antrópicas que mais contribuem para alteração ambiental do entorno do empreendimento,  podendo gerar impactos sobre a água, o ar, o solo, o subsolo e a paisagem como todo.

A recuperação de uma determinada área degradada pode ser definida como  um conjunto de ações implementadas para que esta volte estar apta para algum uso produtivo, numa realidade mais próxima da original em condições ambientalmente equilibrada.

O presente trabalho teve como proposta base a elaboração de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, o mesmo foi desenvolvido no Porte de Areia Rio Grande, onde em 2013 foi feita a recuperação do entorno do empreendimento com plantio de diversas espécies arbóreas nativas da região para a renovação a AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento.

  1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
  1. Nome da Empresa: Porto de Areia Rio Grande;
  2. CNPJ: 17.869.322/0001-74;
  3. Localização: Rod. BR 265, KM 352 S/N – Ribeirão Vermelho/MG;
  4. Ramo de Atividade: Extração de areia;
  5. Representante Legal: Adelson Carvalho Portugal Sobrinho;
  6. Licença Ambiental: AAF n°1256;
  7. Classificação segundo Porte Poluidor – DN 74/04: A-03-01-8 (extração de areia e cascalho para utilização imediata na construção civil);
  1. ASPECTOS FÍSICOS
  2. Curso d’água local: Rio Grande (Foto 1);
  3. Largura média do rio: 115m
  4. Bacia Hidrográfica: Bacia do Alto Rio Grande;
  5. Sub-Bacia: Rio Paraná;
  6. Localização Geográfica: Decimais - Latitude: -21.1915; Longitude: -45.0625 Sexagesimais – Latitude: 21° 11′ 19″ Sul; Longitude: 45° 03′ 20″ Oeste;
  7. Altitude Média: 827m, em pontos extremos a altitude pode variar entre 1259 a 892m;
  8. Área Total do Empreendimento: 1,5 hectares;
  9. Área de Reserva Legal: 0,30 hectares;
  10. Área de Proteção Permanente: 0,70 hectares; 
  11. Área Recuperada: 1 hectare;
  12. Clima: Tropical de Altitude ou Cwa (clima temperado quente, chuvas de verão e verão quente), segundo classificação Köppen-Geiger;
  13. Estações do ano bem definidas: outono e inverno mais frios e primavera e verão mais quentes;
  14. Período de Estiagem: durante o inverno no geral entre os meses de Maio e Agosto;
  15. Precipitação Média Anual: 1490mm;
  16. Meses com Maior Precipitação: Novembro, Dezembro e Janeiro;
  17. Meses com Menor Precipitação: Junho, Julho e Agosto;
  18. Temperaturas Médias: Máxima – 27°C; Mínima – 14°C;
  19. Bioma Predominante: Cerrado com resquícios de Mata Atlântica, vegetação gramíneo-lenhosa, com presença de fragmentos de floresta estacional semidecidual;
  20. Flora: são encontradas espécies como Peroba, Cedro, Ipê, Paineira, Jatobá, entre outras, ocorrência de epífitas e samambaias nos locais mais úmidos, e grande quantidade de trepadeiras e lianas.
  21. Relevo: Ondulado
  22. Solo: Argissolo vermelho Distróficos – PVd (segundo classificação Embrapa)
  23. Fauna: algumas das espécies encontradas são:
  1. Mamíferos: Onça-Pintada e Parda, Anta, Queixada, Quati, Cachorro do Mato, Tatu, Mico Estrela, Bugio, Morcego, entre outros.
  2. Aves: Gavião Carcará, Tucano Toco, Jacu, Papagaios, Periquitos, Maritacas, Garças, Gralha, Anú-Branco, Anú-Preto, Urubu, entre outras espécies.
  3. Répteis: Cobras peçonhentas como Jararaca, Urutu e Coral Verdadeira, cobras não peçonhentas como Caninana, Cobra-cipó, Coral-falsa, Muçurana e Cobra D'Água, além de Lagartos como o Teiú e o Calango e Jabutis e Cágados.
  4. Anfíbios: variadas espécies de sapos, rãs e pererecas.
  5. Insetos: constituem a população mais numerosa de difícil distinção e definição.

Foto: Área de entorno do empreendimento – Fonte: Google Earth em 31/10/2014

  1. PORTO DE AREIA – ORIGEM DO DANO

A extração de areia ocasiona uma série de impactos ambientais e de vizinhança, como supersão de vegetação, alteração do solo, dispersão da fauna local, contaminação das águas por óleos e graxas do maquinário e alteração do lençol freático.

Sendo um empreendimento classificado como Pequeno Porte  e Grau Médio de Potencial Poluidor segundo a DN 74/04, os órgãos ambientais responsáveis pela regulação da atividade exigem para seu funcionamento legal as seguintes documentações:

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