Resumo Teoria do Campo Cristalino
Por: Tayná Lemes • 19/11/2016 • Resenha • 1.061 Palavras (5 Páginas) • 1.167 Visualizações
TCC
-Quando há a aproximação dos ligantes os elétrons do íon que estava livre (sem nenhum ligante próximo) são desestabilizados, e é aumentada sua energia. Ao se aproximar os elétrons do ligante e do metal, sofrem repulsão.
- Logo, com essa aproximação há um aumento total na energia de todos os orbitais
- Os cinco orbitais d tem a mesma energia quando o íon está livre, porem possui formas diferentes
- Orbitais que estão entre os eixos sofreram uma repulsão maior do que aqueles que estão sobre os eixos
- aproximação frontal leva a uma repulsão maior
- em cima, orbitais sobre o eixo (energia aumentada) e para manter o baricentro os orbitais entre o eixo (energia diminuída), em baixo
- quando os de cima desestabilizam os de baixo estabilizam em complexos octaéricos
- essa diferença de energia é chamada de DESDOBRAMENTO DO CAMPO CRISTALINO ou DELTA OCTAÉDRICO ou DE 10Dq, que dará mais estabilidade ao complexo
- a formação de um complexo é uma reação ácido-base de lewis
-Ambos os elétrons na ligação vêm do ligante e são doados para um orbital vazio hibridizado no metal
- a interação entre o ligante e o metal é eletrostática
-A ligação que resulta é fortemente polar, de certo caráter covalente
- Elétrons nos dois orbitais d (dz2 e dx2-y2) apontam diretamente ao longo do eixo cartesiano e diretamente para os ligantes, este são normalmente de simetria eg (duplamente degenerado).
- Em compostos Octaédricos, esses elétrons (eg) são repelidos mais fortemente pela carga negativa nos ligantes que os elétrons nos outros três orbitais d (dxy, dyz, dzx ) – simetria t2g (triplamente degenerado)).
- Em um campo octaédrico, os cinco orbitais d não têm a mesma energia: os orbitais eg têm mais energia do que os orbitais t2g
- A energia resultante de uma configuração t2g eg em relação à energia média dos orbitais é a energia de estabilização do campo cristalino (EECC).
EECC(octaédrico) = (- 0,4x + 0,6y)
(x e y são os nos de elétrons que ocupam os orbitais t2g e eg, respectivamente)
- Para o Ti3+, a diferença entre os níveis de energia, o é da ordem do comprimento de onda da luz visível.
- se tiver mais elétrons em baixa energia ele será mais estável, o elétron
- Energia de Emparelhamento P: repulsão interna dos elétrons emparelhados
- O quarto elétrons só vai para EG se P for muito grande p> delta
- Agora, se o desdobramento for muito grande talvez seja melhor mantê-lo no t2g delta>p
- Se 0 P ; o elétron vai para o orbital eg e o complexo é denominado de spin alto (campo fraco)
- Se 0 P ; o elétron emparelha no orbital t2g e o complexo é denominado de spin baixo (campo forte)
EECC = n0 - mP
EECC = (- 0,4x + 0,6y)o - (Pemp em t2g e eg - Pemp em d degenerado)
Onde
n0 = elétrons em t2g X (-0,4 0) + elétrons em eg X (0,6 0) mP = (Pemparelhamento em t2g e eg) - (Pemparelhamento em d degenerado)
EECC = (- 0,4x + 0,6y)o - (Pemp em t2g e eg - Pemp em d degenerado)
Série mais completa: CO > CN- > NH3 > CH3CN > NCS- > H2O > OH- > F- > NO3- > Cl- > SCN- > S2- > Br- > I-
- A cor de um complexo depende da ordem de grandeza de que, por sua vez, depende do metal e dos tipos de ligantes.
- Os fatores que afetam a magnitude de 10Dq: são carga do metal, número de ligante e geometria, natureza do metal e natureza do ligante
- Quanto maior a carga do metal, maior a atração com os ligantes e maior é a perturbação nos orbitais d do metal
- 3d, 4d, 5d > aumento no numero quântico > aumento na carga nuclear > interação (atração/repulsão) + pronunciada
TOM
- A teoria do orbital molecular (TOM) pressupõe a formação de ligações covalentes a partir da combinação de orbitais
atômicos puros, que geram um novo conjunto de orbitais deslocalizados sobre diversos átomos da molécula.
- Paramagnetismo: É necessária a existência de elétrons desemparelhados para que haja interação com o campo magnético aplicado
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