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Artigo : Pathogenesis of Proteus mirabilis Infection

Por:   •  3/5/2018  •  Artigo  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  460 Visualizações

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Alunos: Matheus Silva Sanches e Luis Santana Pompeo

Artigo escolhido: Pathogenesis of Proteus mirabilis Infection (2018)

Motivo de escolha deste artigo: O presente artigo foi escolhido como um dos principais por tratar-se de uma revisão de literatura sobre infecções causadas por Proteus mirabilis, uma bactéria gram-negativa que possui diversos mecanismos de virulência que a favorecem no estabelecimento e desenvolvimento de infecções oportunistas. A revisão foi publicada este ano, o que facilita a compreensão do assunto como um todo, pois a mesma aborda artigos que foram publicados recentemente. A escolha de um artigo de revisão como um dos principais artigos envolvidos nessa área deve-se ao fato de que, todo pesquisador quando vai iniciar uma pesquisa, precisa criar uma base teórica sobre o assunto que vai estudar, assim facilitando a compreensão sobre o tema e tendo novas ideias. Esse artigo foi elaborado por três pesquisadores bem conhecidos por trabalhos publicados sobre P. mirabilis em diversos aspectos.

RESUMO: O Resumo possui 245 palavras e aborda sucintamente os assuntos que serão tratados ao longo da revisão. Devido ao fato de P. mirabilis ser uma bactéria oportunista e frequentemente associada às infecções do trato urinário, a revisão aborda seus mecanismos de virulência envolvidos principalmente nesta patologia.

INTRODUÇÃO: A introdução inicia-se com a descrição da espécie, abordando sua filogenia e classificação, bem como os principais fatores de virulência envolvidos na infecção do trato urinário (ITU).  Proteus mirabilis é uma bactéria gram-negativa em forma de bastonete, bem conhecida por sua produção de urease e capacidade de diferenciação celular de uma forma simples para uma multiflagelada. P. mirabilis é amplamente encontrado em rios, lagos, solo e principalmente no trato gastrointestinal de humanos e animais atuando como organismo simbiótico. Muito conhecido pela sua capacidade de causar  ITU, esse bacilo quase sempre está associado a infecções urinárias que envolvem cateter, pois produz um forte biofilme que entope o cateter e impede a passagem de urina. Outro importante mecanismo de virulência de Proteus é a produção de Urease, uma enzima que cliva a ureia em amônia e CO2,  esse ocorrido faz com que precipite íons e cátions presentes na urina, formando cristais que . Estes cristais podem se formar e dentro do lúmen dos cateteres, bloqueando o fluxo de urina e necessitando de remoção e substituição do cateter.

A revisão aborda importantes estudos que foram realizados em modelos animais com intuito de comprovar a eficácia e função dos genes de virulencia desta bactéria.  Outro aspecto bem interessante dessa revisão é o uso de muitas imagens para facilitar o entendimento do leitor sobre o assunto, fazendo o uso de imagens explicativas em quase todos os temas abordados na revisão.

O tema fundamental dessa revisão é a composição de fatores de virulência pela bactéria. Esses fatores são abordados em tópicos e são descritos, em sua maioria, desde a descoberta, até a sua função na infecção in vivo. Os principais fatores de virulência que compõe o genoma dessa bactéria são:

Urease: A urease é um determinante crítico de virulência para P. mirabilis na infecção do trato urinário. A produção de amônia eleva expressivamente o pH local (urinário) que resulta na precipitação de íons formando cristais de cálcio (apatita) e fosfato de magnésio e amônia (estruvita), esses que encontram-se retidos dentro dos polissacarídeos produzidos pelas células bacterianas formando biofilme cristalino em cateteres. Os biofilmes cristalinos proporcionam proteção contra o sistema imunológico do hospedeiro e aos antimicrobianos

Proteases: As proteases são produzidas por inúmeros patógenos Gram-negativos e tem se destacado como um importante fator de virulência devido a sua ação direta sobre as proteínas do hospedeiro, sendo as imunoglobulinas o principal alvo. Em Proteus mirabilis a protease que desempenha processos-chaves centrais para estabelecer a infecção no hospedeiro é codificada pelo gene zapA e possui a capacidade de degradar IgA e IgG.  A proteína zapA contribui para a habilidade de P. mirabilis em colonizar o trato urinário e destruir os componentes estruturais da matriz extracelular do hospedeiro, no qual a sua atividade pode ser detectada na urina de pacientes com infecção ocasionada por Proteus mirabilis. A zapA expressa por Proteus mirabilis é secretada no sítio de infecção e desempenha um papel essencial no processo de infecção lesionando os tecidos do hospedeiro

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