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Biomoléculas diferenças e semelhanças e a importância do pH

Por:   •  22/9/2015  •  Ensaio  •  2.607 Palavras (11 Páginas)  •  1.190 Visualizações

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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM  

ESTER DE FATIMA SIVEIRA PIETRZAKI  

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Biomoléculas diferenças e semelhanças e a importância do pH em nosso organismo 

 

 

 

 

  

 

 

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Introdução 

 

Um grande número de moléculas representa o que chamamos de biomoléculas, sendo que todas estas têm em comum o fato de serem provenientes dos organismos vivos e serem geradas ou utilizadas no processo de sustentação da vida. Por questões práticas, históricas e pelas funções que desempenham nos organismos, muitas das biomoléculas são agrupadas em classes, assim temos: lipídeos, carboidratos, proteínas, ácidos nucléicos, vitaminas e muitos outros compostos formados pela combinação de diversos dos compostos citados e outros compostos.

O pH do corpo afeta toda a nossa saúde, equilibrar o pH é um passo importante para manter a saúde física, mental e emocional, é vital para a saúde de todo o nosso organismo. O equilíbrio entre acidez e alcalinidade, e sua importância para a saúde, pode ser explicado de um modo simples. Este equilíbrio é essencial para uma boa saúde de todo nosso corpo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Biomoléculas  

As biomoléculas, como o próprio nome já diz, são as moléculas da vida, que têm como esqueleto fundamental átomos de carbono, fazendo parte desta forma, dos elementos orgânicos da célula. Estas moléculas, os carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos são principais em nosso corpo, pois desenvolvem funções respeitáveis para a manutenção da vida. 

Muitas destas moléculas são grandes, compostas por unidades chamadas monômeros, que podem ligar-se entre si e dar procedência a moléculas maiores a quem nomeamos de polímeros. Um exemplo da ligação de monômeros é o caso da glicose e da frutose que se ligam compondo a sacarose, o açúcar comum.

Os carboidratos são as moléculas mais comuns na natureza, São consideradas as fundamentais fontes de energia para os organismos vivos, mas seus papéis não param por aí: podem ser reservas de energia, assim como é o caso do amido para os vegetais e o glicogênio para os animais; servem como estrutura, como é o caso da celulose, que está presente na parede celular dos vegetais garantindo sustentação; ou ainda podem arrumar a estrutura de outras moléculas, como o glicocálix, presente na membrana celular animal, responsável dentre outros desempenhos, pela consideração e adesão celular.

Os lipídeos, igualmente como os carboidratos, também exercem papéis importantes, tais como: fonte de energia secundária, reserva de energia, isolamento térmico, assistência e estrutura, já que cometem parte da estrutura das membranas biológicas das células. São moléculas anfipáticas, que oferecem uma amostra que “gosta da água” (polar ou hidrofílica) e uma amostra maior que “não gosta de água” (apolar ou hidrofóbica). Oferecem em sua estrutura química básica um número menor de átomos de oxigênio que as dos carboidratos, e são compostos principalmente pelos ácidos graxos.

Os ácidos graxos são compostos por um ácido carboxílico ligado a uma extensa cadeia hidro carbonada. Um ácido carboxílico expõe um átomo de oxigênio unido através de uma dupla ligação a um átomo de carbono e um grupamento hidroxila – OH – ligado a este próprio átomo de carbono. Esta é a porção polar da molécula (que “gosta da água”). A porção apolar é composta por uma cadeia extensa hidro carbonada, que contém apenas átomos de carbono ligados a átomos de hidrogênio.  

As proteínas são moléculas que têm como monômeros 20 aminoácidos distintos, que podem ser rotulados como essenciais ou não essências, e que se acertam entre si, por intercessão da Tradução ou Síntese Proteica para compor diferentes tipos de proteínas. Durante esta técnica de ligação entre os aminoácidos, estes dão início a organizar-se em umas disposições espaciais enoveladas, que primeiramente caracteriza-se por uma cadeia unidimensional de aminoácidos – a estrutura primária da proteína. Em seguida os primeiros dobramentos atingem uma estrutura secundária e finalmente, concluindo o mais alto grau de enovelamento de uma proteína, a estrutura terciária, estrutura esta que está associada à sua forma e, por conseguinte a sua função biológica.

Os aminoácidos, diversamente dos carboidratos e lipídeos, têm na sua composição química, além de carbonos, hidrogênios e oxigênios, que compõem seu esqueleto carbônico, o nitrogênio, que forma o grupo amino. 

Devido à variedade de combinações prováveis entre os aminoácidos, é complicado quantificar a contagem de proteínas que o organismo pode produzir, mas compreendemos que este número é bastante elevado, e assim permite que as proteínas desempenhem funções das mais variáveis, como defesas, atividade enzimática (enzimas), estrutura e transporte, dentre outras.

As proteínas não ficam guardadas no organismo exatamente por conter o nitrogênio, que é uma substância tóxica. Por isso, quando os aminoácidos são concentrados, estes são utilizados na síntese de novas proteínas e o excedente vai ativar reações admiráveis com a finalidade de retirar o grupo amino da molécula e excretá-lo, por meio do Ciclo da Uréia, e causar energia a partir do esqueleto carbônico restante.

2. O que é pH?

O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Soren Peter Lauritz Sorensen com o objetivo de facilitar seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas (à época trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria homônima). pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial hidrogeniônico, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

Encontramos alguns pH em nosso organismo o qual vamos ver melhor abaixo:

2.1 O pH do sangue (levemente básico)

O pH do sangue humano está diretamente relacionado à saúde. Uma pequena mudança do pH reduz o sistema imunológico, dando chance para que seres vivos prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias, fungos que habitam em meios ácidos, com pH abaixo de 7,0, aumentem e encontrem ambiente favorável para viver.

A maior parte das pessoas abordadas pelo câncer apresenta um pH no tecido de 4,5. Esse ambiente é carente em oxigênio e muito próspero para alojamento de câncer. Dr. Otto Warburg da Alemanha, ganhou o seu primeiro prêmio Nobel pelo desvendamento de que o câncer se amplia em ambiente de menor número de oxigênio e esse ambiente é criado quando o pH é baixo.

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