CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ BIOMECICINA
Por: Amanda Freitas • 18/8/2021 • Trabalho acadêmico • 365 Palavras (2 Páginas) • 172 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
BIOMECICINA
População negra.
Trabalho elaborado por Amanda Freitas Marçon, Leticia Gavioli e Mariah Castro, na disciplina de Epidemiologia e Saúde Pública, ministrada pela prof(a). Soraya Duarte Varella.
Ribeirão Preto
2021.
O preconceito e a discriminação à população negra possuem uma forte raiz na história mundial e na do Brasil. Os Quilombolas são pessoas que habitam o quilombo; uma origem de ancestralidade de negros que fugiram da escravidão e se abrigaram nas matas. Ao contrário do muitos pensam, essas comunidades são fortemente presentes no Brasil, contando com 3 mil comunidades reconhecidas, mas na verdade existem mais de 6 mil. Os quilombolas lutam para ter suas terras reconhecidas e tituladas; somente a titulação feita pelo INCRA, pode dar a comunidade ao acesso aos programas do governo que dão melhor qualidade de vida aos moradores.
A dificuldade de acesso aos serviços de saúde e educação por residirem em localidades rurais, desprovidos de transporte coletivo, dificulta a qualidade e acessibilidade aos serviços. Do total de 232 crianças e jovens, de ambos os sexos, apenas 34,48% frequentam a escola. As demais, 65,52%, estão ou estavam fora de sala de aula; fazendo com que a falta de informação deixe essa população mais propensa a doenças como falciforme e hipertensão. Em relação a saúde, os domicílios em que se vivem apresentam poucos itens que os considerem locais confortáveis e que ofereçam qualidade de vida. O abastecimento de água é um grande problema, pois nenhum domicilio conta com água encanada, o fato de a comunidade não dispor de um banheiro interior ou mesmo nas proximidades faz com que a água consumida pelas pessoas seja cada vez mais prejudicial, esses vários fatores geram eventos mórbidos tais como diarreia e parasitoses intestinais.
Os resultados demonstram que as condições de vida da população de Caiana dos Crioulos estão bastante precárias, e, apesar de a população negra não ser minoria numérica, são marginalizados na sociedade. Esse diagnóstico de saúde aponta para a urgente necessidade de realização de políticas públicas nessa comunidade, com programas que atendam não apenas ao que é relativo a doenças, mas também aos aspectos voltados para o estabelecimento de condições de moradia e de saneamento básico, só assim a equidade na saúde será evidenciada.
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