CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS
Por: manucds • 27/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.492 Palavras (6 Páginas) • 277 Visualizações
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FAM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS AMÉRICAS
Bioquímica experimental
Biomedicina
Carboidratos
NOME: Emanuele Castro de Souza
RA: 127037
São Paulo, 15/08/2019.
1.2 INTRODUÇÃO
Os carboidratos (hidratos de carbono) são as biomoléculas mais abundantes na natureza. Muitas vezes são chamados de açúcares ou sacarídeos e são definidos pela sua composição química característica: carbono, hidrogênio e oxigênio, embora algumas vezes possam apresentar nitrogênio, fósforo ou enxofre em suas moléculas. Duas principais funções são relacionadas aos carboidratos. A primeira é a energética, em que as moléculas são convertidas em energia para os trabalhos celulares, armazenada em nosso organismo sob a forma de ATP.
O carboidrato pode ser armazenado para posterior utilização. Nas plantas este processo ocorre nos amiloplastos e a forma armazenada é o amido. Já nos animais armazena-se o glicogênio no fígado e nos músculos.
Outra função importante dos carboidratos é a estrutural, em que polímeros insolúveis funcionam como elementos estruturais e de proteção nas paredes celulares bacterianas e vegetais e nos tecidos conjuntivos de animais. Ainda atuam como lubrificante e participam do processo de reconhecido e coesão entre células, participam da composição dos ácidos nucleicos e quando covalentemente ligados a proteínas ou lipídeos podem atuar na sinalização para determinação da localização intracelular ou destino metabólico de compostos.
(UCKO,1986).
Comumente utilizamos o termo carboidrato como sinônimo de açúcar, substâncias estruturalmente simples, digeríveis e que, normalmente, apresentam sabor doce, utilizadas como muita frequência na produção de alimentos. Porém, existem outros tipos de carboidratos, que fazem parte da Constituição dos alimentos, mais que apresentam estrutura química mais complexa, podendo ser de digeríveis ou não. É o caso dos amigos e das substâncias pécticas. (SOLOMONS, 1996).
1.3 OBJETIVO
Realizar o monitoramento da hidrólise do amido, identificar a presença de açúcares redutores em agua destilada, solução de amido e solução de glicose para identificar a presença de carboidratos na solução.
- MATERIAIS E METODOS
Material Reagentes e soluções:
- Solução de amido 1% *
- Solução de glicose 2%
- Solução de lugol
- Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1M
- Solução de ácido clorídrico (HCl) 1M
- Água destilada
Vidraria e instrumental:
- 03 tubos de ensaio
- Conta-gotas ou pipeta Pasteur
- Pipeta automática 1mL
Procedimento
Parte I
Preparamos uma ordem para 3 tubos, identificamos com números de 1 a 3:
- (1) 2 mL de água destilada
- (2) 2 mL da solução de amido
- (3) 2 mL da solução de glicose
Adicionamos a cada um dos tubos 4 gotas de lugol, o que proporcionou uma cor totalmente diferente da inicial, ou seja, uma cor mais escura, pois o desenvolvimento de coloração azul intensa indica presença de polissacarídeo (amido).
Ao tubo que continha amido e lugol, adicionamos 5 gotas de NaOH 1M. O que proporcionou uma outra cor, ao mesmo tubo, adicionamos 5 gotas de HCl 1M. O que deixou a cor mais clara.
- RESULTADOS
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Imagem 1- Reagentes e soluções. Imagem 2- solução lugol. [pic 5] [pic 6]
Imagem 3- tubos de ensaio com soluções Imagem 4- presença de amido no tubo 2
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Imagem 5- tubo 2 de um outro ângulo. Imagem 6- tubo 2 apresenta uma coloração mais clara.
1.6 DISCUSSÕES
Para o monitoramento da hidrólise de amido foram feitos dois testes. Um teste utilizando 4 gotas de lugol e o teste 2 utilizando as 5 gotas de NaOH 1M.
O teste 1 realizado com o lugol reparamos que no tubo 2 a coloração fica diferente do tubo 1 e 3.
Agora, o teste 2 com as 5 gotas de NaOH 1M verificamos que o tudo 2 onde continha o amido, fica transparente.
- Porque iodo reage com amido?
O amido quando tratado com Lugol, modifica sua coloração, pois o amido reage com o iodo na presença de iodeto, formando um complexo de cor azul intensa, sendo visível em concentrações mínimas de iodo. Após o tratamento com Lugol, pode-se observar os grânulos do amido no microscópio óptico, para a detecção se existe uma alteração no alimento composto de amido, deve-se verificar os grânulos e compará-los, se estiverem diferentes, existe grande possibilidade de adição de outros compostos. O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. A composição do amido é α-amilose, uma cadeia linear de resíduos de glicose unidos por ligações glicosídicas α-1,4 (que conferem a molécula uma estrutura helicoidal) e de amilopectina (proteína menos hidrossolúvel que a amilose), de cadeia principal idêntica a amilose, além disso contém ramificações formadas, como no glicogênio, por ligações glicosidicas α-1,6. Na amilopectina estas ramificações ocorrem a cada 30 ou 20 resíduos de glicose, enquanto no glicogênio, a frequência é, em média, de uma ramificação a cada 10 resíduos.
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