O Doping Genético
Por: J.Oliveira • 24/8/2015 • Projeto de pesquisa • 1.064 Palavras (5 Páginas) • 345 Visualizações
Título: Doping Genético
Introdução:
O que é doping genético?
Doping genético de acordo com a Agência Mundial Antidoping pode ser definido da seguinte forma, utilização para fins não-terapêuticos de células, genes, elementos genéticos, ou modulação da expressão genética que tenha capacidade de melhorar o desempenho esportivo. Esse tipo de terapia é uma modalidade bem recente na medicina e seus resultados têm apresentado eficácia no tratamento de doenças graves, de forma mais clara podemos dizer que a finalidade da terapia gênica consiste na transferência vetorial de materiais genéticos para células-alvo, com o objetivo de suprir os produtos de um gene estruturalmente anormal no genoma do paciente.
Quais genes podem ser alvos desta técnica?
Os genes mais importantes e prováveis de sofrer modificações proporcionadas pelo doping genético são os que codificam GH, IGF-1, bloqueadores da miostatina, VEGF, endorfinas e encefalinas, eritropoetina, leptina e PPAR-. As lesões decorrentes da prática esportiva constituem um dos principais fatores de abandono precoce da carreira esportiva, de afastamento por tempo prolongado dos treinos, competições e da queda no rendimento, podendo acarretar até mesmo limitações funcionais ao atingirmos uma idade mais avançada. A maioria das lesões esportivas envolve tecidos de difícil regeneração, como ligamentos, cartilagens e tendões, a terapia gênica poderia ter uma aplicação muito importante no contexto esportivo, permitindo reconstituições nos tecidos lesionados de maior dificuldade para regeneração e cicatrização.
O gene é um segmento de uma molécula de DNA que contém um código para a produção dos aminoácidos da cadeia polipeptídica e as seqüências reguladoras para a expressão, embora no genoma humano existam grandes seqüências não codificantes. As seqüências codificantes são chamadas de éxons. Elas são intercaladas por regiões não codificantes, chamadas de íntrons, que são inicialmente transcritas em RNA no núcleo, mas não estão presentes no mRNA final no citoplasma, não sendo representada no produto protéico final. Em muitos genes, o tamanho cumulativo dos exons é muito menor que o de íntrons.
Desenvolvimento:
Quais os riscos ou benefícios desta prática aos atletas?
Como benefícios dessa técnica, a medicina tem utilizado essa terapia para o tratamento de algumas doenças crônicas, como no caso a distrofia muscular, isso ocorre através do processo de inserção de genes em células específicas do corpo humano com a finalidade terapêutica, especificamente para o esporte, a terapia gênica oferece um caminho promissor, podendo ser utilizada na recuperação de tecidos de baixa capacidade regenerativa, tendões, cartilagens e músculos esqueléticos, facilitando a recuperação de rompimentos de ligamentos cruzados, meniscos, lesões em cartilagens e calcificação óssea tardia pela inserção de fatores de crescimento para estimular a cicatrização, um atleta saudável através dessa inserção de genes alcançaria um desempenho melhor, reforçando seus músculos, aumentando sua resistência e velocidade sem necessidade do uso de substâncias ilícitas, se inserido no genoma do atleta, o gene se expressaria gerando um produto endógeno que através dos métodos atuais de detecção de doping seria uma substância que não seria detectada por ser um tipo de manipulação genética o que poderia estimular o uso indevido entre os atletas. O doping genético ainda é uma terapia experimental, apresenta alguns problemas de aplicação conhecidos, como inflamações simples e falta de controle na ativação do gene, isso em atletas, em pessoas normais é provável que tais problemas tenham conseqüências mais graves por haver excesso do produto do gene transferido, por ser recente esse tipo de terapia é muito provável que favoreça outros riscos ainda não conhecidos de forma específica para cada tipo de gene.
Quais são os fatores que podem influenciar essa prática?
O corpo de um atleta modificado geneticamente ou no caso em questão dopado seja geneticamente ou não, desenvolve características superiores de interesse próprio ou produz hormônios que melhoram o desempenho físico, pois vários genes teriam a capacidade
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