A Ergonomia e Ginástica Laboral
Por: Guilherme Trevizam • 19/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 219 Visualizações
Disciplina: Ergonomia e Ginástica Laboral | Tarefa: Atividade de Portfólio | |
Nome: Guilherme Trevizam | RA: 8180614 | Turma: DGEFB1901CAPA4S |
1) A ergonomia possui 3 tipos de domínio: Ergonomia Física, Cognitiva e Organizacional. A Ergonomia Física estuda o relacionamento de manuseio de materiais e posturas corretas, a saúde do funcionário e os possíveis problemas que podem surgir naquele ambiente. A ergonomia Cognitiva trabalha o lado motor e mental. Nesse caso, aborda as habilidades motoras do funcionário interagindo com o ambiente de trabalho, se a iniciativa ou a tomada de decisão é rápida, ou se a carga do trabalho está afetando muito o indivíduo. Já a Ergonomia Organizacional estuda basicamente a organização em equipe, regras dentro da empresa, a programação de equipe, a gestão, e o sistema de cooperação na empresa.
2) A relação da história da Ergonomia e o Taylorismo já existia quando os homens das cavernas adequavam suas ferramentas para sobreviver, porém o início mesmo ocorreu após a Revolução Industrial onde o número de acidentes e doenças começaram a subir rapidamente, sendo assim a sociedade despertou interesse na saúde do trabalho. As condições trabalhistas naquela época eram muito ruins, sendo assim, foi necessário a criação de organizações profissionais. A ciência antiga foi automaticamente ligada a ergonomia como por exemplo: Engenharia e Psicologia. Com o passar da 2º Guerra Mundial, tecnologias avançadas foram sendo criadas, porém as pessoas que manuseavam as máquinas não tinham o perfil adequado. A força aérea britânica naquela época questionou o porquê não estar sendo muito eficazes a nova tecnologia, sendo assim, foram obrigados a formar uma equipe contendo: Engenheiro, psicólogos e um fisiologista para elaborar uma análise, fazendo levantamentos de problemas e a sugestão para concertar os problemas. Porém a economia na época necessitava de crescimento, pois seria o momento pós-guerra. E a mão de obra estava em baixa, houve a chegada de organizações e sindicatos, que perceberam que a ergonomia estava buscando respostas referentes ás condições de trabalhos ruins. Com essas condições, surgiu o movimento Taylorismo.
O taylorismo teve como objetivo a separação de tarefas dentro de uma empresa, com a meta de atingir rendimento máximo com o menor tempo que conseguir. Os fundamentos bases do taylorismo são: Ter a pessoal ideal para aquele trabalho em específico; ter uma supervisão daquela tarefa, para que fosse executada corretamente; Saber a lógica do incentivo salarial para render mais a empresa e para uma produção competente deve ser encontrada a melhor maneira para agir.
3) A Ergonomia implementou dois tipos de correntes: A anglo-saxônica, conhecida como Ergonomia Física da parte dos ingleses, e a Ergonomia francofônica, mais conhecida de Ergonomia Cognitiva pelos franceses. A ergonomia física exibe um foco em ambiente de trabalho, considerando os riscos de natureza física e biomecânica.
Já a Ergonomia Cognitiva dentro de um contexto real tem a suposição de investigar os aspectos trabalhistas que formam as causas de risco ao ser humano no ambiente de trabalho. (MONTMOLLIN, 1990)
O princípio da ergonomia física abrange a concepção do ajuste da máquina para o homem. Contudo a ergonomia cognitiva tem como objetivo adequar o trabalho ao homem, dentro de questões sociais no sistema de trabalho.
4) Os principais pressupostos são: Análise de situações reais, interdisciplinaridade e Envolvimento dos sujeitos.
A Interdisciplinaridade tem como objetivo analisar as condições do local de trabalho em diferentes visões.
A análise de situações reais é ter uma noção total do que acontece dentro do espaço da empresa, saber as particularidades, os locais de atenção maior, características a serem notadas. Contudo, para isso acontecer ele precisa de uma análise a situação de referência, onde pode indicar os problemas do trabalhador no ambiente da empresa.
Envolvimento de sujeitos basicamente é: os próprios trabalhadores/funcionários relatam os problemas e mudanças que podem ser inseridas na empresa. É de extrema importância a consideração e as palavras do funcionário que está lá, na prática/vivenciando e dar sugestões para um ambiente mais seguro e melhor aos demais funcionários. A participação pode ocorrer em reuniões, ou relatar problemas quando surgirem.
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