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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Por:   •  2/5/2021  •  Artigo  •  2.042 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

GT 1- Arte, Cultura e Linguagens

Raianne Bruna da Silva Rocha (Univag) – raiannebruna@outlook.com

Jaqueline Mendes da Silva (Univag)  – jaqueline.mendes1982@hotmail.com

Raquel Stoilov Pereira Moreira (Univag) -

Resumo:

Discorremos neste texto acerca de um relato de experiência no interior da disciplina de Educação Física. A experiência ocorreu na Educação Infantil e no ensino fundamental no presente ano letivo em uma escola da rede particular, localizada na Região do Cristo Rei em Várzea Grande- MT. As experiências vivenciadas no campo de atuação profissional ocorreram com as turmas do Pré II e 4° ano. O presente trabalho apresenta pontos estruturantes que se imiscui. Um desses pontos trata da discussão acerca das perspectivas educacionais para crianças com deficiência e o ato do planejamento inclusivo especificamente em Educação Física, e outro momento que relata a experência em elaborar um planejamento voltado para a inclusão de alunos com deficiência. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo retratar as experiências e concomitantemente as dificuldades encontradas na prática profissional de uma professora de Educação Física no momento de planejar suas aulas para os alunos com deficiência e a esse respeito concluímos que o professore se faz professor na sua plenitude na sua práxis pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Planejamento. Alunos com Deficiência.

  1. Introdução

O relatar sistematizado de experiências pedagógicas, vem sendo realizado de forma muito acanhada nas universidades. Talvez com menor relevância, em comparação a outras maneiras de produção científica. Isso não se dá apenas em alguns cursos, no campo da Educação Física percebemos a pouca ênfase. Entretanto, por entendermos a importância de uma reflexão sobre a prática pedagógica assim como sua socialização à comunidade é que apresentamos aqui, uma tentativa de refletir sobre esse sentido.

O objetivo do estudo é retratar as experiências e concomitantemente as dificuldades encontradas na prática profissional de uma professora de Educação Física no momento de planejar suas aulas para os alunos com deficiência. O interesse em trabalhar com essa temática surgiu a partir das vivências no campo de atuação profissional enquanto professora de Educação Física. Essa experiência fez com que houvesse uma reflexão sobre o processo de planejar aulas quando nele existem alunos com deficiências, e isso no primeiro momento pareceu uma barreira dificultosa.

Os principais teóricos que balizam este estudo são: Lehnhar e Antuens (2012?) que apresentam o aluno com deficiência física nas aulas de Educação Física. Vasconcellos (2000) com a construção do conhecimento em sala de aula. Silva e Pereira (2012) que retrata a figura do professor de Educação Física e os alunos com deficiência. E por fim, mas não menos importante, Lopes e Nabeiro (2008) que apresentam a educação inclusiva dentro do espaço escolar, entre outros.

  1. Metodologia

Nesse momento, é necessário explicar com brevidade, a metodologia que fundamenta esse trabalho, bem como para as práticas que serão apresentadas. Esse relato de experiência de na natureza qualitativa “[...] difere, em princípio, do quantitativo, à medida que não emprega um instrumental estatístico como base na análise de um problema, não pretendendo medir ou numerar categorias.” (RICHARDSON, 1989 apud DALFOVO; LANA; SILVEIRA, 2008, p. 9). A abordagem qualitativa do tipo descritiva tem como princípio a identificação dos elementos da pesquisa “[...] como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno [...].”  (GIL, 1991, p.45).

As turmas na qual esse relato visa expor, foram as turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental dos anos iniciais: Pré II -4 anos- e 4° ano -9 anos- em que foram incluso dois alunos com deficiência. As atividades desenvolvidas nas aulas eram realizadas pensando no limite de cada aluno da sala, incluindo nesse grupo os limites dos alunos com deficiência.

Fundamentação Teórica

Planejar as aulas não é uma tarefa nada fácil, exige do professor um ato de muita responsabilidade, mas que tem que fazer parte de sua rotina de trabalho. Mas quando lidamos com turmas diversas e com uma variedade de alunos de faixas etárias  diferentes esse trabalho aumenta ainda mais, e se somarmos a isso a falta de experiência nessa área, a situação fica um tanto quanto mais delicada, mas possível de ser refletida e resolvida com ações proativas.

          Ao planejar o professor tem que pensar em atividades que atenda a todos de forma igualitária, buscando assim a inclusão dos alunos com deficiência.

De acordo com Lehnhard e Antunes (2012?, p. 3):

[...] para que a inclusão ocorra, é importante que os professores que trabalham diretamente com as turmas promovam a inclusão dos alunos com deficiência, e especialmente o professor de Educação Física, auxilie no desenvolvimento das capacidades motoras, muitas vezes desconhecidas pelo próprio aluno.

         Ao ir para o campo de atuação profissional, notou-se que as experiências valiosas que adquiri na graduação, não fora suficiente para sentir “tranquila” para assumir diversas salas de aulas, ainda mais com alunos que apresentam deficiências. Várias perguntas surgiram naquele momento, mas a primordial foi “como elaborar e desenvolver aulas com alunos que possuem deficiência?”, e foi nesse momento, que foi preciso debruçar maior esforço para conseguir desempenhar o papel de ser professora como tinha aprendido na graduação, mas agora, sem ajuda dos professores que supervisionavam as práticas pedagógicas e os estágios. Ali, seria apenas eu e meus alunos, e deveria dar o melhor para eles. Mas para que eu não cometesse erros, ou minimizasse a possibilidade dos mesmos surgirem, tinha que preparar muito bem minhas aulas.

         Segundo Vasconcellos (2000, p. 79), “[...] planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a serem realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensa.”

        Diante da realidade instaurada, optamos por trabalhar durante o primeiro semestre de 2018 atividades como: jogos e brincadeiras na qual conseguiríamos desenvolver nos alunos objetivos pertinentes a faixa etária e ao mesmo tempo, conseguiríamos incluir os alunos de uma maneira mais próxima do mundo da criança. Mesmo a escolha tendo sido feita levando em consideração as necessidades dos alunos e o grande repertório que o conteúdo de jogos possibilita, vale ressaltar que não foi e não está sendo uma tarefa fácil.

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