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A Inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de educação física

Por:   •  27/9/2017  •  Artigo  •  4.068 Palavras (17 Páginas)  •  472 Visualizações

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Carvalho, Antônio Carlos Silva de. A inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. 2017. Número total de folhas. Projeto de ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Barcarena, 2017.

RESUMO

O presente estudo que aborda como tema a “A inclusão dos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física Escolar no Ensino Fundamental” trata-se de um estudo de caráter bibliográfico (qualitativo) de natureza exploratória, analítica e interpretativa.  Neste veremos que a inclusão das pessoas com deficiência na escola, em especial nas aulas de Educação Física, além de promover a integração dos indivíduos proporciona também a socialização e o respeito pelas diferenças entre os alunos. Dessa forma, para o bom andamento deste trabalho, analisaremos primeiramente como as pessoas com necessidades especiais foram tratadas ao longo do tempo, logo após, versaremos sobre a evolução do processo de integração além das estratégias desenvolvidas como a tutoria, o ensino colaborativo e consultoria, além de mostrar a importância dos impactos gerados pelo método de Educação Inclusiva no transcurso educacional. Por fim, veremos alguns fatores como a estruturação das escolas a formação de professores e o acesso à informação e como estes vêm contribuindo ou não para a escola inclusiva.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Inclusão. Pessoas com deficiência. Educação Inclusiva.


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

1.1        TEMA DO PROJETO        6

1.2        JUSTIFICATIVA        6

1.3        SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA        7

1.4        PROBLEMATIZAÇÃO        7

1.5        OBJETIVOS        7

2        REVISÃO DE LITERATURA        8

3        DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)        11

4        TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA        12

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

6        REFERÊNCIAS        14


  1. INTRODUÇÃO

        Observamos que quando se refere à inclusão dos portadores de necessidades especiais no ambiente escolar, mesmo nos dias atuais, esse ainda é um assunto difícil de ser discutido tanto pelos professores, gestores como para a sociedade em geral. A discussão desse tema é essencial no mundo em que vivemos, pois segundo pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas – ONU (2013), cerca de 650 milhões de pessoas (aproximadamente 10% da população mundial) apresenta algum tipo de deficiência. No Brasil, segundo dados do IBGE (2000) 24,5 milhões de pessoas tem alguma deficiência, seja ela de caráter visual (48%), física (27%) ou mental (8,3%). BRASIL (2008, p. 15) define pessoa com deficiência como “[...] aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade”.

Assim sendo, podemos notar que as pessoas com deficiência formam uma parte significativa no meio social e que devemos promover discussões em busca de soluções para o acesso das mesmas ao convívio social. Sassaki (1997) define inclusão social como um

Processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se prepararem para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. (SASSAKI, 1997, p.41).

Nos anos 90, especialmente após a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), diversas ações foram desenvolvidas na busca da inclusão social das pessoas com deficiência e entre elas está a que garante o direito ao acesso à educação. Diante disso, o movimento de inclusão escolar confiou às instituições de ensino o desafio de atender a todos sem distinção e que elaborem os seus projetos pedagógicos a partir do ponto de vista da escola inclusiva. Esse tipo de politica nas escolas segundo Brasil (2001) é importante para que os alunos desenvolvam o seu potencial, respeitando e convivendo com as diferenças entre eles. Contudo, é necessário que a escola crie espações propícios a esta pratica inclusiva, comprometendo-se dessa forma com o desenvolvimento educacional de todos os alunos, para que possa atingir os seus objetivos educacionais e contribua para a qualidade de vida dos mesmos.

Os debates sobre a Educação Especial ganharam espaço ao longo dos anos nas mais diversas áreas de conhecimento e inserida nesse contexto destacamos a Educação Física Escolar que mesmo de maneira acanhada se esforça para compreender e garantir a inserção dos alunos com deficiência nas aulas mesmo com tantas dificuldades como espaços físicos escassos, impróprios e/ou não acessíveis; material inadequado ou insuficientes para as praticas esportivas; despreparo, desmotivação ou falta de compromisso dos profissionais da área para/com esse tipo de ensino inclusivo, o que acaba dificultando o acesso do aluno com deficiência às aulas de Educação Física e até mesmo afastando-os das práticas e conhecimentos que essa disciplina oferece.

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