A Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas

                                               PREVENÇÃO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS

                                                                              VITOR BERNARDO DONIN RA:00193002 CURSO EDUÇÃO FÍSICA

1.Introdução

Cada vez mais a população mundial fica mais idosa. Nos últimos 50 anos, o número de idosos acima de 65 anos aumentou triplicou, e em 2050 pessoas idosas vão representar 25% da população mundial. Um dos grandes problemas de pessoas idosas são as quedas, estima-se que 30% dos idosos acima dos 65 anos caem uma vez por ano, e esse número aumenta para 50% acima dos 80 anos.  As consequências podem ser físicas e psicológicas, pesquisas mostram que lesões resultando de quedas, são a terceira causa de mortalidade na população idosa. Além da consequência física para o indivíduo, temos também o alto custo que isso gera para o sistema público de saúde. A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas decorrentes das quedas. Em 2006 foram gastos R$ 49.884.326 com internações de idosos por fratura de fêmur e R$ 20 milhões com medicamento

As causas das quedas em idosos são multifatoriais, alguns dos principais riscos são imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo, entre outras.

Uma série de estruturas e funções do corpo, estão envolvidas para manter o corpo em uma posição ereta.  A coordenação adequada dessas estruturas e funções também é crucial. Para evitar quedas, uma pessoa idosa precisar de visão para observar os desafios ambientais que parecem em sua frente (por exemplo, superfícies irregulares ou escorregadias); propriocepção (consciência corporal); tempo de reação para responder a perturbações inesperadas e força muscular. A coordenação adequada dessas funções permite que os músculos corretos sejam ativados nos momentos corretos, com a quantidade correta de força para realizar tarefas com sucesso como caminhar e subir escadas.

The World Health Organization recomenda que a população idosa se exercite entre 150 minutos de exercício aeróbico ou 75 minutos de exercício de alta intensidade por semana ou uma combinação dos dois. Para produzir maiores, incluindo cardiorrespiratório e de massa muscular, as atividades físicas devem ter um período de 10 minutos ou mais. O treino resistido ajuda a manter a massa muscular e saúde em geral. Estar fisicamente ativo também reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis, depressão a doenças cognitiva. Benefícios adicionas podem ser obtidos gradualmente aumentando a frequências de exercícios durante a semana.

Idosos com pouca mobilidade deveriam exercitar ao menos 3 vezes na semana, para fortalecer os músculos, manter ou aumentar o equilíbrio , e assim diminuir o risco de quedas, idosos que não podem se exercitar  por motivos físicos e de saúde, devem procurar atividades que se ajuste as suas limitações.

Referências

Allan LM, Ballard CG, Rowan EN, et al. Incidence and prediction of falls in dementia: A prospective study in older people. PLoS One 2009;4:e5521

Ward M, Layte R, Kenny RA. Loneliness, social isolation, and their discordance among older adults, Findings from The Irish Longitudinal Study on Ageing (TILDA). The Irish Longitudinal Study on Ageing. October 2019. Available at: