PREVENÇÃO DE QUEDAS PESSOAS IDOSAS
Por: Filipe Orosco Chincoa • 13/5/2018 • Trabalho acadêmico • 12.130 Palavras (49 Páginas) • 288 Visualizações
FACULDADE JUSCELINO KUBITSCHEK
PÓS-GRADUAÇÃO EM GERIATRIA E GERONTOLOGIA
IRACEMA LEITE DA SILVA
PREVENÇÃO DE QUEDAS NO IDOSO
PORTO ALEGRE 2018
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi conhecer as principais consequências e causas de queda em idosos, identificando as alterações patológicas e fisiológicas do envelhecimento que podem levar a queda do mesmo, relatando um ambiente seguro ao idoso, falando do papel do profissional de saúde na prevenção das quedas. Foi feita uma pesquisa bibliográfica por meio de biblioteca virtual em saúde (BVS) por meio das bases Lilacs e Scielo. Para a busca, utilizamos descritores cadastrados nos Descritores de Assunto em Ciências da Saúde (DECs) da Bireme. É possível relatar que as principais causas de queda por fator intrínseco são as modificações fisiológicas e patológicas como hipertensão, diabetes, equilíbrio e marcha já os fatores extrínsecos que esta relacionado ao meio em que o idoso interage as principais causas de queda foram em seu domicilio como no banheiro, cozinha e quintal, em sua maioria as quedas tiveram conseqüências como fraturas, asilamento, sentimento de medo de novas quedas, mudança de hábitos. Foi possível concluir que os profissionais de saúde, tem o papel de educar a sociedade, os familiares e o próprio idoso quanto ao risco de queda e um ambiente adequado para que esse idoso possa interagir, proporcionar também ao idoso uma melhor qualidade de vida seja ela na prevenção ou reabilitação da queda. Com a ação dos profissionais de saúde será possível proporcionar ao idoso uma melhor qualidade de vida, focada no ambiente seguro, e na prevenção de saúde ao idoso.
Palavras-chave: Causas e conseqüências de queda. Profissional de saúde. Ambiente seguro para o idoso. Queda. Alterações do idoso.
ABSTRACT
The objective of this study was to know the main consequences and causes of falls in the elderly, identifying the pathological and physiological alterations of aging that can lead to the fall of the same, reporting a safe environment to the elderly, talking about the role of the health professional in the prevention of falls . A bibliographical research was done through a virtual health library (VHL) through Lilacs and Scielo databases. For the search, we used descriptors registered in the Subject Descriptors in Health Sciences (DECs) of Bireme. It is possible to report that the main causes of fall by intrinsic factor are the physiological and pathological changes such as hypertension, diabetes, balance and gait, and the extrinsic factors that are related to the environment in which the elderly person interacts with the main causes of fall were at his home as in the bathroom, kitchen and yard, most of the falls had consequences such as fractures, isolation, feeling of fear of new falls, change of habits. It was possible to conclude that health professionals have the role of educating society, family members and the elderly themselves about the risk of falling and an adequate environment for this elderly person to interact and also provide the elderly with a better quality of life prevention or rehabilitation. With the action of health professionals, it will be possible to provide the elderly with a better quality of life, focused on the safe environment, and on health prevention for the elderly.
Keywords: Causes and consequences of falling. Healthcare professional. Safe environment for the elderly. Which gives. Alterations of the elderly.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.....................................................................................6
- OBJETIVO GERAL................................................................................7
- OBJETIVO ESPECIFICO......................................................................8
- JUSTIFICATIVA......................................................................................9
- REVISÃO BIBLIOGRAFICA.................................................................12
- ENVELHECIMENTO......................................................................12
- VELHICE........................................................................................16
- IDADE BIOLOGICA..........................................................................19
- IDADE CRONOLOGICA....................................................................20
- IDADE CRONOLÓGICA E PSICOLÓGICA ......................................21
- IDADE CRONOLÓGICA E SOCIAL.....................................................22
- GERONTOLOGIA.................................................................................23
- GERIATRIA...........................................................................................24
- SENESCÊNCIA E SENILIDADE...........................................................25
6.0 AUTONOMIA, INDEPENDENCIA E AUTOCUIDADO...................28
6.1 QUEDA..........................................................................................31
6.2 FATORES INTRÍNSECOS DE QUEDA..........................................34
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................48
8 REVISÃO BIBLIOGRAFICAS...........................................................51
- INTRODUÇÃO
A princípio nas últimas décadas, o desenvolvimento em geral e os progressos na área da medicina na sociedade humana em particular conduz ao aumento das condições de vida e cuidados de saúde, que por sua vez levaram a um aumento significativo da esperança de vida.
Com essa realidade, ocorreu o aparecimento de várias alterações demográficas, entre as quais em destaque o envelhecimento, que foi portador de alterações profundas, não só a nível pessoal, mas também a nível económico, social, familiar e de saúde.
Carrilho e Gonçalves (2004) diz que em Portugal, a proporção de pessoas com idade maior ou igual a 65 anos duplicou nas últimas décadas, passando de 8% em 1960, para 11% em 1981, 14% em 1991 e 16% em 2001. Os mesmos autores relatam, através das suas projeções demográficas, que esta proporção torne a duplicar nos próximos 50 anos, representando, em 2050, 32% da população total. Prevê-se que a proporção de jovens com menos de 15 anos diminua de 15,3% em 2008 para 11,9% em 2016.
Neste caso a população ativa apresenta a mesma tendência diminuindo de 67,2% em 2008 para 55,7% em 2060. Isto é relativo à população com 65 ou mais anos de idade verificasse uma tendência contrária, prevendo-se um aumento de 17,4% em 2008 para 32,3% em 2060. (Instituto Nacional de Estatística[INE], 2009)
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