ANÁLISE DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS
Por: Kelly Lira • 7/4/2018 • Artigo • 1.605 Palavras (7 Páginas) • 469 Visualizações
ANÁLISE DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE BARREIRAS E REGIÃO OESTE DA BAHIA
KELLY CRISTINA LIRA BARRETO¹
CRISLANE JESUS DE ARAUJO³
BRUNNO DE SOUZA DE MIRANDA³
GESSICA LARISSA DOS SANTOS GOMES³
RAHYANNE SOUZA OLIVEIRA³
EMÍLIA PIGNATA²
Apresentação Oral/Painel.
¹ Acadêmica do 7° semestre de Educação Física da Faculdade são Francisco de Barreira – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email: criz_lira@hotmail.com
³ Acadêmica do 7° semestre de Educação Física da Faculdade são Francisco de Barreira – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email:lane_sd8@hotmail.com
³ Acadêmico do 7° semestre de Educação Física da Faculdade são Francisco de Barreira – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email:brunnozz@hotmail.com
³ Acadêmica do 7° semestre de Educação Física da Faculdade são Francisco de Barreira – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email: gessicalarissa@yahoo.com.br
³ Acadêmica do 7° semestre de Educação Física da Faculdade são Francisco de Barreira – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email:rahyoliveira@hotmail.com
² Emília Pignata, Docente da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, Barreiras, BA, Brasil, email:emilia@fasb.edu.br
INTRODUÇÃO
O projeto político-pedagógico é o objeto de estudo tanto para professores quanto para pesquisadores, é usado pelas instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, ele procura melhorar a qualidade do ensino aplicado nessas instituições. Ao mesmo tempo serve de “roteiro” para nortear os acontecimentos da escola tanto no âmbito ensino/aprendizagem quanto no âmbito social, com o foco de formar cidadãos seguindo uma prática de ensino reta e eficiente segundo a proposta do projeto, com o intuito de proporcionar qualidade ao mesmo e à instituição no que se refere ao andamento da organização e da rotina escolar.
O termo projeto tem origem no latim projectu, que, por sua vez, é particípio passado do verbo projicere, que significa “lançar para diante”. Plano, intento, desígnio. (VEIGA, 2000). A participação coletiva é a chave para execução do PPP, na qual sua eficiência e sua realização só é possível se a escola caminhar em conjunto com a “comunidade”, pais e parceiros, para um andamento pedagógico de qualidade e o benefício dos envolvidos.
Sob essa ótica, o projeto é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos (VEIGA, 2003, p. 275).
Gadotti (2000), ao discutir Projeto Político-Pedagógico também aponta como princípios centrais para a gestão democrática da escola: autonomia e participação. Segundo o autor, esses princípios garantem que o PPP não se torne apenas uma “carta de intenções”, ou apenas um plano orientado por metas e estratégias. Ao ressaltar esses dois princípios, o autor afirma que “a autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico”.
Ao construir os projetos nas escolas, planeja-se com intenção de realizá-lo, com base nos parâmetros curriculares, seus métodos, estrutura e sua historia. Todo projeto político pedagógico da escola se constrói com uma direção política, com metas e rumos, sempre com um processo inconcluso, pois permanece em constantes modificações. Gadotti (2001) O projeto pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
Baseado no exposto acima, resalta a importância investigar a estrutura pedagógica, física e financeira dos projetos políticos pedagógicos das escolas de educação básica dentro da cidade de Barreiras e região.
METODOLOGIA
Essa pesquisa objetiva-se como sendo quantitativa de campo, realizada a partir de um roteiro pré-estabelecido e com autorização dos dirigentes das instituições. Foram avaliada 19 escolas na cidade de Barreiras e região oeste da Bahia, analisadas através de um questionário contendo 13 diferentes perguntas sobre o PPP desenvolvido e aplicado na própria dependência da instituição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente estudo investigou a estrutura pedagógica, física e financeira dos projetos políticos pedagógicos das escolas de educação básica da cidade de Barreiras e região Oeste.
O Projeto Político Pedagógico surge nesse contexto como instrumento responsável pela “organização do trabalho pedagógico na escola como um todo, é um instrumento clarificador da ação educativa da escola em sua totalidade” (VEIGA, 1995, p. 11).
Primeiramente registrou-se a data em que cada escola desenvolveu o seu projeto político: 01 (1980), 01 (1993), 02 (2004), 01 (2005), 02 (2007), 02 (2008), 04 (2009), 02 (2010), 02 (2012), 01 (2013) e 01 escola não respondeu.
Para Gadotti (2000), não se constrói um projeto sem ter uma direção política, ou seja, é necessário um norte, um cominho a se seguir. Por esse motivo, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
A pesquisa investigou também as escolas fizeram alguma atualização em seus projetos, desde a origem até os dias atuais, das 19 escolas, 15 responderam que sim, houve atualização, outras 04 não fizeram nenhuma modificação.
Sobre os objetivos, metas e ações, todas as instituições responderam que, seus objetivos estão bastante claros e que suas metas e ações estão bem apresentadas dentro do PPP. Todas também apresentaram a proposta pedagógica da escola, ou seja, mostraram a suas concepções de currículos, de ensino e de aprendizagem.
Segundo Veiga (2011), o PPP é considerado um dos pilares da gestão democrática, pois quando é elaborado de forma conjunta, abre as portas da escola para que gestores, pais, alunos e todos os funcionários tenham voz e participem da construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A partir do momento em que todos os envolvidos passam a conhecer a realidade e objetivos da escola, começam a se sentir parte integrante ajudando a melhorar a realidade.
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