Atividade ludica
Por: Tatiane Moraes • 16/6/2015 • Trabalho acadêmico • 433 Palavras (2 Páginas) • 415 Visualizações
FACULDADES MAGSUL[pic 1]
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
DISCIPLINA DE ATIVIDADES LÚDICAS
Prof° WANESSA PUCCIARELLO RAMOS
EDSON OCAMPOS BENITES
1°SEMESTRE B
PONTA PORÃ
MARÇO 2015
A melhor época da minha vida
Tirando as dificuldades financeiras da minha família, minha infância foi bem vivida. Nós éramos quatro irmãos de diferença de três anos para cada um.
Minha primeira lembrança de brincadeira que tenho foi quando minha vizinha tinha uma bicicleta e me emprestava para eu andar nela. Aprendi andar de bicicleta não foi com rodinhas de apoio, mas descendo um barranco que tinha na esquina de casa sem saber frear ou virar o guidom, e com isso o tombo era certo. Um tempo depois ganhei uma bicicleta, mas ela não era para brincar, era uma necessidade que tinha para minha locomoção. Pois mudei de casa e a escola ficava um pouco longe.
Nesse bairro onde ficava minha casa nova, conheci muitas crianças que tinham mania de brincar na rua, o que era normal na época. Essa foi a melhor época da minha vida. Quando falo em juntar a criançada da rua, não era meia dúzia deles, mas sim de vinte, trinta crianças.
Nessa época lembro de ter aprendido várias brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde, o futebol de rua que o gol era feito de chinelo, e toda vez que vinha um carro, o jogo era parado. Também tinha a bets que é mais conhecido como jogo de taco. Quando a bola era rebatida para muito longe, sempre tinha um que gritava “bolinha perdida”.
Outro jogo também que muito disputado na minha rua até por adultos, era o vôlei de rua, que quando vinha um carro, o jogo era parado e erguia-se a rede para que o carro passasse em baixo.
Nossa rua era muito unida. Se juntávamos para jogar bolinha de gude que para nós era chamado de bolita. A criança que ganhava mais bolitas já se achava o rei da rua, sempre guardava as bolitas numa garrafa pet de dois litros transparente que mais parecia um troféu. Isso também acontecia com as disputa se tazos e figurinhas.
Também tinha as brincadeiras de rodar peão, e o peão para ser bom tinha que cantar. Quando se jogava o peão com força para que ele rode, o peão fazia um zumbido, dando a impressão que estava cantando.
Hoje não moro mais na mesma casa, não mais no mesmo bairro, mais isso não me impediu de seguir tendo as mesmas amizades. Até hoje tenho contatos com algumas daquelas crianças que cresceram, formaram família, e até hoje são crianças, a única diferença que agora tem responsabilidades. Mas se são chamadas para aquele futebol, coisa que até hoje faço, voltam a ser aquelas mesmas crianças.
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