Avaliação Funcional do Idoso, da disciplina de Aprendizagem e Controle Motor.
Por: Erica Souzaa' • 12/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.714 Palavras (7 Páginas) • 735 Visualizações
Centro Universitário Estácio Fic – Via Corpvs.
Aluna: Antonia Erica Souza Lopes.
Avaliação Funcional do Idoso, da disciplina de Aprendizagem e Controle Motor.
Trabalho apresentado á professora Vanessa Lima, como um dos pré-requisitos de avaliação da Disciplina de Aprendizagem e Controle Motor em Educação Física, do período 2016/2.
Fortaleza – CE.
Novembro 2016.
Introdução.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. Porém, para formulação de políticas públicas, esse limite mínino pode varias, dependendo das condições de cada país. A OMS reconhece que, qualquer que seja o limite adotado, é importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso para as alterações que acompanham o envelhecimento, podendo haver variações quanto a condições de saúde, nível de participação na sociedade e nível de independência entre as pessoas idosas, em diferentes contextos.
No mundo inteiro, o número de pessoas com mais de 65 anos de idade ou mais está crescendo mais rapidamente do que antes. O Brasil é um país que envelhece em passos largos. As alterações na dinâmica populacional são claras, hoje a expectativa de vida dos brasileiros é de 68 anos.
O envelhecimento é acompanhado de mudanças com graus de variações entres os indivíduos. Porém, é inegável, que o envelhecimento é a regressão de funções e diminuição de vulnerabilidade e não da aproximação da morte. É um fenômeno fisiológico, progressivo e inerente a todo ser humano.
O processo de envelhecimento faz parte do ciclo vital. Quem espera a morte em razão da perda da função social está em pleno declínio da qualidade de vida. A qualidade de vida da terceira idade significa se dar conta de suas dificuldades e das perdas que podem ocorrer, mais, ao mesmo tempo buscar novos papeis e atividades dentro de uma rede de apoio, que pode vir de amigos e da família. Quanto maior a rede de apoio, menor o índice de desenvolvimento de doenças.
Características do envelhecimento
• Perda de equilíbrio devido às mudanças motoras (ombros se curvam, cabeça inclina para frente, curvatura dorsal acentua-se, flexionamento dos joelhos, osteoporose nos ossos), articulações mais delgadas e frágeis;
• Perda de massa muscular (atrofia muscular);
• Frequência cardíaca diminuída, pulmões diminuem de tamanho e peso;
• Os cabelos embranquecem e caem, os olhos enfraquecem, os ouvidos diminuem os ruídos;
• Ganho de gordura generalizada, perda da elasticidade (pela seca), renovação mais lenta das células, pele pálida (perda de pigmentos), manchas na pele, vasos sanguíneos mais evidentes (afinamento das paredes);
• A estatura diminui começando entre os 50 aos 55 anos devido à compressão das vértebras e aos achatamentos dos discos intervertebrais;
• Disfunções progressivas em órgãos e sistemas são visíveis;
O envelhecimento causa também alterações nos sistemas nervosos, mio - articular, esquelético e cardíaco.
No contexto dos estudos sobre envelhecimento, a morbidade é um dos principais indicadores de saúde analisados. Com menor frequência, encontram-se aqueles que avaliam a capacidade funcional e a autonomia, embora em muitos cenários eles sejam mais importantes que a morbidade, pois se relacionam diretamente com a qualidade de vida.
Inúmeros estudos têm demonstrado associação entre o aumento da idade e a maior chance de dependência funcional, como também a alta prevalência de incapacidade funcional ou capacidade funcional limitada na população idosa. Essas pesquisas destacam que os anos á mais adquiridos devem ser acompanhados de qualidade de vida e isentos de um alto custo de dependência.
Uma forma de avaliar como está o desenvolvimento motor da pessoa idosa é por meio de aplicações de testes. Com os testes é possível verificar como está à deambulação, a agilidade, o equilíbrio, etc. Caso seja detectada alguma dificuldade, á profissionais capazes de melhorar as mesmas, através de exercícios físicos.
Quanto mais velhos ficamos, mais importante se torna um estilo de vida ativo. Pode parecer um contra sensos, mas se existe alguém que necessita de praticar exercício físico regularmente, são os idosos. Por quê? É simples: ajuda-os a manterem-se saudáveis, com energia, confiança e boa disposição. Saúde para dar e vender, independentemente da idade.
A prática da atividade física pode controlar e até mesmo evitar alguns sintomas de doenças, dentre os benefícios dos exercícios, pode-se destacar menor probabilidade de disfunções cardiovasculares, como aumento do consumo máximo de oxigênio, redução da pressão arterial e freqüência cardíaca em repouso, diabetes, osteoporose, depressão e ansiedade. A prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso. A atividade vai influenciar na autonomia do idoso, ele vai começar a realizar atividades que a muito não realizava, podendo se tornar uma pessoa independente.
Um programa de exercícios físicos bem direcionados e eficientes para esta idade deve ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo, diminuindo a deterioração das variáveis de aptidão física como resistência cardiovascular, força, flexibilidade e equilíbrio, o aumento do contato social e a redução de problemas psicológicos como a ansiedade e a depressão.
Desta forma torna-se possível percebermos que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativa são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. Pessoas mais idosas que pôr algum motivo, não tiveram a chance ou motivação para praticarem algum esporte durante seu período de juventude, poderiam desfrutar dos benefícios da atividade física após esta fase da vida sendo o trabalho de fortalecimento muscular
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