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Bases Filosoficas na Educação Física

Por:   •  17/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  718 Visualizações

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Centro Universitário Claretiano

 

 

 

 

PORTIFÓLIO DE BASES FILOSÓFICAS E SOCIOLÓGICAS DO MOVIMENTO HUMANO

 

Magda Macedo de Lima

 

RA:1159021

  

 

Professor Claudemir Goncalves De Oliveira

Vitória – ES

2017

1) Primeira Fase – das abordagens apresentadas na unidade III, a respeito do fenômeno do Esporte, selecione aquela que considerou mais interessante e que possui maior aproximação com o olhar a respeito desse tema, apresentando as justificativas dessa escolha.

Apesar de todos os autores citados na Unidade III contribuíram para o desenvolvimento para o pensamento crítico e método científico no fenômeno do esporte, dentre eles Marciel Mauss, Pierre Bordieu, Michel Foucalt, Nobert Elias e Eric Dunning, destaco a visão de Nobert Elias, que compôs uma leitura obrigatória para todo aquele que busca investigar o fenômeno esportivo contemporâneo.

No contexto acadêmico geral e para a educação física e esporte de modo especial, tendo em vista que a afetividade e a racionalidade encontram “no universo da cultura corporal um contexto bastante peculiar, no qual a intensidade e a qualidade dos estados afetivos experimentados corporalmente nas práticas da cultura de movimento literalmente afetam as atitudes e decisões racionais. Portanto, pela perspectiva eliasiana, é possível que as pessoas busquem excitações agradáveis para além da rotina do cotidiano, e as aulas de educação física, num contraponto às exigências racionalistas imperantes no âmbito educacional, possibilitam a vivência de sensações de excitação, de irritação, prazer, cansaço e de situações de dor, a ponto de mobilizar intensamente as emoções e sentimentos de satisfação (GRUNENNVALT, 2008).

Assim, é entendimento seu que: (...) a sociedade que não oferece aos seus membros, e, em especial, aos mais jovens, oportunidades suficientes para a excitação agradável de uma luta que não exige, mas pode envolver, força e técnica corporal pode, indevidamente, arriscar-se a entorpecer a vida de seus membros; pode não proporcionar corretivos complementares suficientes para as tensões não excitantes produzidas pelas rotinas regulares da vida social (ELIAS, 1992, p. 95).

Seguindo essa linha de raciocínio, vale lembrar que, vivenciar e experimentar o desporto como objeto de reflexão e investigação a luz das ciências humanas e o seu arcabouço teórico-conceitual, devido à mobilidade que lhe é peculiar, possibilita o diálogo interdisciplinar com vista ao enfrentamento de problemáticas da educação, da ciência e dos limites e estrangulamentos dessa com esse fenômeno na contemporaneidade. Assim, me parece fundamental assumir a leveza que elas nos autorizam no enfrentamento de diferentes questões, para reiterar a necessidade de deixar morrer a concepção a priori de educação e educação física que nos persegue, para dar vazão ao que Norbert Elias considera tão caro, ou seja, mais vale a descoberta de caminhos a partir de evidências empíricas, ou de necessidades que nos impõem as circunstâncias que são “voláteis” ou “líquidas”, do que o porto seguro do método determinando de antemão (GRUNENNVALT, 2008).

2) Segunda Fase – realize uma síntese do artigo a seguir:

• ALMEIDA, M. A. B.; GUTIERREZ, G. L.; MARQUES, R. F. R. Esporte: um fenômeno heterogêneo: estudo sobre o esporte e suas manifestações na sociedade contemporânea. Revista Movimento, UFRGS/Porto Alegre, RS, v. 13, n. 3, p. 225-242, 2007.

O artigo destacar a necessidade de contextualizar, e não generalizar a prática esportiva sob uma forma hegemônica, para analisá-la socialmente, pois é preciso considerar os valores que o esporte transmite em qualquer forma de manifestação, buscando a inter-relação entre o campo social, a modalidade praticada com suas regras e especificidades, e o sentido adotado para a prática, que formarão o contexto esportivo a ser vivenciado e os valores morais transmitidos.

Primeiramente o autor aborda o fenômeno esportivo através do seu referencial teórico, sobre as manifestações do esporte que respeitam duas categorias que o compõem: o sentido da prática e a modalidade esportiva. O termo ‘sentido da prática’ é dado de acordo com as intenções e o contexto em que ela ocorre. E, as modalidades são as atividades realizadas sob um caráter esportivo, seguindo regras e normas próprias, muitas vezes controladas por órgãos reguladores.

O autor ainda destaca que o objetivo do artigo é a procura auxiliar a análise, contextualização e entendimento do fenômeno esportivo contemporâneo. E inicia descrevendo o significado de “Esporte”, afirmando que, a prática esportiva apresenta grande elasticidade semântica e oferece disponibilidade para usos diferentes, ou até opostos, citando Bordeau.

Em seguida o autor faz o referencial dos sociólogos importantes no meio esportivo, tratando do fenômeno do esporte, citando Bordeau, Bracht, Elias, Dunning, demosntrando todo esse processo de entendimento do fenômeno do esporte, que parte desde as sociedades primitivas ou desde um processo de ruptura. Todavia, independentemente dessa concepção, é possível afirmar que o esporte que se apresenta nos tempos atuais tem forte influência de princípios e configurações sociais herdadas do fenômeno que se transformou no século XVIII, na Inglaterra, a partir da esportivização de jogos populares. Onde antes na idade média era correlacionada à violência. E, que na Inglaterra o esporte foi tomar os contornos de como é no meio contemporâneo, a partir do fim da idade média, a iniciar-se pela Inglaterra e espalhar-se pela Europa.

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