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Benefícios do exercício físico na prevenção da hipertensão arterial

Por:   •  18/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  427 Visualizações

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“BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL”

CÉLIO NICOLAU TEODORO DOS SANTOS – RA: 118105

ARAÇATUBA
2015

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A hipertensão arterial constitui-se numa das afecções mais comuns do mundo moderno e atinge, em média, de 15% a 20% da população adulta, podendo ser definida como o aumento da pressão arterial sistólica de 140 mm Hg ou mais, e pressão arterial diastólica de 90 mm Hg ou mais. Mesmo se evidenciando que a hipertensão arterial constitui um dos principais problemas de saúde, o número de hipertensos tratados é pequeno. Cerca de 50% desconhece sua condição. Dos que sabem, 50% não se tratam, e destes, 50% não têm sua pressão sob controle. Portanto, apenas 10% dos hipertensos são tratados efetivamente (CAMPOS; LEITE, 1990).  

Diversos estudos demonstram o papel da atividade física na redução da pressão arterial, e vários são os mecanismos envolvidos no efeito hipotensor do treinamento físico. A busca de uma explicação para o efeito redutor do exercício sobre a pressão arterial de indivíduos normotensos e, principalmente, hipertensos, tem motivado inúmeras pesquisas nas últimas décadas, sendo a redução da pressão arterial diastólica em repouso após treinamento a mais largamente estudada. Os mecanismos que norteiam a queda pressórica pós-treinamento físico estão relacionados a fatores hemodinâmicos, humorais e neurais (RONDON; BRUM, 2003). 

Dentre os fatores hemodinâmicos verificou-se, tanto em ratos, espontaneamente hipertensos, quanto em humanos, que o exercício físico promove a redução da pressão arterial por diminuição no débito cardíaco, que está associada ao decréscimo da freqüência cardíaca, uma vez que não foram observadas alterações no volume sistólico. A queda na resistência vascular sistêmica e, conseqüentemente, na pressão arterial seria outro mecanismo alternativo proposto para explicar a queda na pressão arterial pós-exercício. Uma redução significativa nos níveis pressóricos é conseguida com treinamento de baixa intensidade (50% do consumo de oxigênio de pico). Assim, o exercício físico de baixa intensidade diminui a pressão arterial porque provoca redução no débito cardíaco, o que pode ser explicado pela diminuição na freqüência cardíaca de repouso, e diminuição do tônus simpático no coração, em decorrência de menor intensificação simpática e maior retirada vagal (NEGRÃO et al, 2001).

No entanto, para que se alcance resultados efetivos, a atividade física deve ser avaliada e prescrita em termos de intensidade, freqüência, duração, modo e progressão. A escolha do tipo de atividade física deverá ser orientada de acordo com as preferências individuais, respeitando as limitações impostas pela idade, evitando principalmente o estresse ortopédico. Os exercícios resistidos de intensidade leve (40% a 60% da carga voluntária máxima), com um número maior de repetições também parecem ter efeito tanto na PA, quanto sobre o sistema osteomuscular, podendo, portanto, serem prescritos desde que estejam associados aos exercícios aeróbicos, onde estes devem fazer com que o indivíduo atinja os valores de FC adequados para promover realmente os benefícios propostos (POLLOCK et al, 2000). 

 De uma forma geral, a ação dos exercícios aeróbios e resistidos nos níveis tensionais ainda são objetos de estudo em todo o mundo. Só este fato já justifica a proposta deste trabalho, que é de verificar a incidência da atividade física programada e supervisionada (prescrita e acompanhada por profissionais habilitados) comparada com a atividade física convencional, tão amplamente divulgada pelas diretrizes médicas.

  1. OBJETIVO

O presente estudo tem como objetivo, através de uma pesquisa de campo, verificar se há nas academias e nos projetos sociais da terceira idade, no município de Presidente Epitácio, profissionais qualificados capazes de reconhecerem a importância da atividade física na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial, realizando programas de exercícios específicos para a manutenção de uma pressão arterial adequada.

  1. METODOLOGIA

No presente estudo foram visitadas 3 academias particulares e 2 projetos sociais, no município de Presidente Epitácio, estado de São Paulo.

        Em relação aos participantes, em todas as academias visitadas, os alunos eram da faixa etária de 30 a 40 anos, e treinavam individualmente. Já nos projetos sociais, as aulas eram ministradas em grupo, com um número de participantes que variavam entre 10 a 20 alunos, na faixa etária de 60 a 70 anos, sendo que ambos realizavam um programa de exercícios elaborados por um profissional de Educação física.

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