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Biomecânica

Por:   •  6/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  345 Visualizações

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Deusanir Teixeira

Jaqueline Resplandes

Jessilane Liberato

Kelly Cristina

Kelly Aparecida

Rubia Mariana Guimarães

ESTABILOMETRIA

Palmas – TO

2016

Deusanir Teixeira

Jaqueline Resplandes

Jessilane Liberato

Kelly Cristina

Kelly Aparecida

Rubia Mariana Guimarães

ESTABILOMETRIA

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ ULBRA como requisito parcial para a aprovação na disciplina Biomecânica ministrada pelo professor: Frederico Augusto Ferro.

Palmas – TO

2016

INTRODUÇÃO

Desde que os humanos adotaram a postura ereta bípede, tem sido desafiado pela força da gravidade para manter o equilíbrio do corpo sobre a pequena área de suporte delimitada pelos pés. Quando permanece parados, não permanece sem movimento, mas sim oscila-se. Somente quando a habilidade de controlar a postura ereta se deteriora, como nos idosos e em certas patologias, por exemplo, distúrbios do sistema vestibular, AVE e portadores de mal de Parkinson, é que se percebe o quão difícil e crucial esta tarefa é.

O equilíbrio corporal é fundamental para o relacionamento espacial do homem com o ambiente. Este relacionamento torna-se possível por meio da integração de três principais sistemas: das sensibilidades proprioceptivas, do aparelho vestibular e do sentido da visão. Juntos, estes sistemas interagem para a estabilização e representação postural do corpo por meio das informações sensoriais das estruturas do sistema musculoesquelético. (FIUSA, FRÉZ, PEREIRA; 2014)

As correções do eixo do corpo pelos mecanismos de controle postural, conferem ao corpo humano pequenas e constantes oscilações quando de pé, com importante papel na distribuição da pressão nas plantas dos pés e na eficiência do retorno venoso (VIEIRA, OLIVEIRA; 2006). Desta forma evidencia-se a necessidade de estudar o equilíbrio postural e as oscilações por meio da estabilometria, a qual possibilita a discriminação de diferentes comportamentos em diferentes doenças, além de analisar a oscilação corporal em indivíduos saudáveis e correlacioná-la com possíveis alterações clínicas. A avaliação se dá pela quantificação das oscilações posturais na posição ortostática em uma plataforma de força, considerando a monitorização dos deslocamentos do centro de pressão nas direções laterais e anteroposterior, e pode ser bipodal ou unipodal. (DUARTE, 2000)

Portanto os resultados provenientes da estabilometria partem do pressuposto de que, se a postura se apresenta instável, maior será a tendência a um aumento da tensão muscular, maior gasto de energia, fadiga e maior e mais prolongada será a compressão articular. Fato que se persistir pode contribuir com o processo de degeneração articular.

1. ESTABILOMETRIA  

A estabilometria é um método avaliativo que analisa o equilíbrio postural quantificando as oscilações em uma posição ortostática que envolve as oscilações látero laterais, e ântero posteriores, e o centro de maior pressão exercidos pelos pés em uma plataforma de força. O deslocamento do centro de maior pressão é resultante das forças aplicadas na base onde se encontra o apoio corpóreo. (BANNACH, HORODÉSKI; 2012)

A plataforma de força consiste de duas superfícies rígidas, uma superior e uma inferior, que são interligadas por sensores de força, existem vários tipos de plataforma, sendo que a plataforma retangular tem sensores nos seus quatro cantos, que é a mais utilizada das plataformas, geralmente colocada no chão de tal modo que a superfície superior esteja nivelada com o chão, para que o paciente posicione sobre ela, nas plataformas de força retangulares, cada um dos quatro sensores de força registra a força aplicada nas direções médio-lateral, anteroposterior e vertical. (BARELA, DUARTE, 2006; apud TSUTYIA, 2006, p. 32)

Figura 1: Exemplo de uma plataforma de força retangular com as superfícies superior e inferior, e as forças obtidas por meio dos sensores em cada um dos cantos da plataforma.

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Fonte: Avaliação do equilíbrio. (DUARTE, 2003, apud TSUTYIA, 2006, p. 33)

A finalidade dessa plataforma é a medida da oscilação do corpo humano, analisada por meio do centro de pressão (CP). O CP é o ponto de aplicação da resultante das forças verticais agindo sobre a superfície de suporte, o dado do CP refere-se a uma medida da posição por duas coordenadas (direção anteroposterior e direção médio-lateral), essas coordenadas são decorrentes da orientação do indivíduo sobre a plataforma de força. (BARELA, DUARTE, 2006; apud TSUTYIA, 2006, p. 33)

Essa plataforma permite avaliar como um indivíduo se estabiliza em relação ao meio ambiente; consequentemente, é necessário que seja normatizada a plataforma e o meio ambiente (local da realização do teste), especialmente do ponto de vista visual. O ambiente de exame deve ser silencioso e o campo visual estável, de modo a não desviar a atenção do indivíduo que está sendo examinado, tanto do ponto de vista visual quanto auditivo.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

No artigo de pesquisa de Fiusa, Fréz e Pereira (2014), foram incluídos indivíduos de ambos os sexos na faixa etária de 18 a 25 anos. Foram excluídos as gestantes e os sujeitos com histórico de lesões osteomioarticulares e/ou neurológica, alteração vestibular e/ou cerebelar, e com condições adversas de equilíbrio. Assim, 18 indivíduos foram aleatoriamente alocados em 2 grupos (Tabela 1): grupo propriocepção, composto por 10 sujeitos; e grupo controle, com 8 indivíduos. Todos os voluntários assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido de acordo com as normas do Conselho Nacional de Saúde atendendo as solicitações da Resolução n466/2012.

Inicialmente todos os sujeitos foram submetidos à avaliação estabilométrica para obtenção dos valores da oscilação corporal. Para a avaliação estabilométrica utilizou-se uma plataforma FootWork. Os voluntários foram orientados, a partir de uma posição inicial neutra com apoio bipodal, a permanecerem estáticos com os olhos fixados e boca semiaberta durante 30 segundos (Figura 1A).

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Após a avaliação estabilométrica o grupo propriocepção foi submetido a um programa de 10 treinos proprioceptivos no balancim e disco proprioceptivo (Figuras 1B e 1C), duas vezes por semana, durante 5 semanas, totalizando 10 intervenções. Em cada intervenção os indivíduos realizaram o treino com cinco repetições de 1 minuto e intervalo de 30 segundos. O grupo controle realizou os mesmos procedimentos de avaliação do grupo propriocepção, porém sem as intervenções proprioceptivas. No dia seguinte após o término das intervenções os 2 grupos foram reavaliados na plataforma estabilométrica.

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