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Doenças infecciosas na creche

Por:   •  24/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  5.692 Palavras (23 Páginas)  •  304 Visualizações

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DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS NA CRECHE FLOR DO CÂMPUS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 ANÁLISE DE CONJUNTURA        6

2.1 Mensalidade da Creche:        7

2.2 Organização do CEI e Participação dos Pais        7

2.3 O CEI Flor do Campus trabalha com as crianças:        8

2.4 Projeto político-pedagógico        9

2.5 Associação de pais        9

2.6 Tipos de doenças encontradas na creche:        9

2.7 Medidas e precauções que foram tomadas pela creche:        10

2.8 Sobre os funcionários        10

2.8.1 Saúde do corpo técnico da creche:        10

3 OBSERVAÇÃO DE POSSÍVEIS PROBLEMAS DE SAÚDE        11

4 REFLEXÃO        13

5 DISCUSSÃO        16

5.1 Diarréia        17

5.2 Doenças respiratórias        17

5.3 Higiene, contato com maus hábitos e aglomeração de pessoas.        19

6 CONCLUSÃO        22

REFERÊNCIAS        23



1 INTRODUÇÃO

Saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um completo bem-estar físico, social e mental e não apenas ausência de doenças. Esse conceito vem evoluindo, pois em sua concepção ampliada, ser saudável depende do resultado das condições de alimentação, moradia, educação, meio ambiente, trabalho e renda, transporte, lazer, liberdade e, principalmente acesso aos serviços de saúde (BACKES 2009 p 111).

É possível reconhecer em documentos oficiais publicados no país que envolvem as políticas públicas de educação, saúde e justiça social que as instituições de ensino devem se preocupar com a saúde e o bem-estar das crianças atendidas nessas instituições, contudo os conceitos ainda são muito amplos e a efetivação dos procedimentos necessários, atitudes, organização e a participação da criança ainda são controversos.

Para Maranhão (2010) considera-se importante que a promoção da saúde e do bem-estar das crianças estejam sendo divididos, à nível de responsabilidade, entre familiares, escola e serviços de saúde, ainda segundo a mesma autora deve-se começar

“[...]com a aceitação do fato de que é impossível cuidar e educar crianças sem influenciarmos as práticas sociais relativas à manutenção e recuperação da saúde e bem-estar dos envolvidos no processo, ou sem ser influenciados por elas”.

Com o objetivo de fomentar o aprendizado e a saúde em todos os momentos, está incluído nos PCN’s, no capítulo que versa sobre o tema transversal saúde, uma sugestão de que toda escola deve incorporar os princípios de promoção da saúde indicados pela OMS (BRASIL 1997), ainda é colocado que dessa forma deve-se integrar os profissionais de saúde, educação, pais, alunos e membros da comunidade, seguindo num esforço coletivo de trazer para a escola um ambiente saudável, através de práticas que respeitem o bem-estar individual e coletivo, com a participação dos setores da saúde e educação, família e comunidade (Gonçalves 2008).

Neste trabalho buscamos investigar a incidência de possíveis “problemas” relacionados à saúde de alunos de uma escola de educação Infantil da cidade de Florianópolis, através de uma observação da estrutura da escola e uma conversa com profissionais, pais e professores do núcleo.

2 ANÁLISE DE CONJUNTURA

O Centro de educação Infantil (CEI) Flor do Câmpus está localizado na Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Florianópolis, na Rua Roberto Sampaio Gonzaga, no bairro Trindade.

Uma Associação de pais mantém a instituição, associação essa fundada em uma assembleia geral no dia 03 de julho de 1999, com prazo de duração indeterminado. A iniciativa de formar a associação veio da decisão dos pais de manterem e investirem num espaço educativo, de qualidade para seus filhos, assumindo a estrutura física que foi cedida anteriormente para o SINTUFSC     (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esse espaço educativo tem disponibilidade para o atendimento de aproximadamente 120 crianças, beneficiando direta e indiretamente toda a comunidade universitária, tanto professores, funcionários, estudantes, como a comunidade em geral.

O CEI conta com uma amplo e arborizado espaço natural, bem como instalação e mobiliário próprio para o atendimento de crianças de 4 meses a 6 anos. A equipe de profissionais que lá atua tem formação e experiências profissionais específicas para o trabalho educativo pedagógico com crianças, além de participarem de um programa de formação em trabalho permanente, sob a supervisão de uma Coordenadora Pedagógica.

A Associação efetua suas atividades sem qualquer objetivo de lucro e tem como objetivos: promover educação infantil de qualidade para os dependentes dos associados, implementar estudos na área de educação infantil, oportunizando a realização de pesquisas e estágios aos cursos de graduação e pós-graduação da UFSC.

A matrícula deve ser efetivada pelo pai/mãe ou responsável pela criança, necessariamente sócio de Associação de Pais. O ingresso das crianças pode ser feito a qualquer tempo do ano letivo, respeitando o número de vagas e a política do Centro. A matrícula ou renovação dá-se anualmente e é realizada nos prazos prescritos pelo calendário do CEI.

O Calendário de atividades é elaborado pela Coordenação e aprovado pelo Conselho Administrativo da Associação, observando os critérios legais de no mínimo 200 dias. O comparecimento dos pais ou responsável ao primeiro encontro individual com a professora determina o início das atividades da criança. Os primeiros dias de frequência são chamados de "período de adaptação". Esse período é fundamental para a construção da relação entre professores, criança e família. O horário de funcionamento do CEI: no matutino a entrada é das 7h15min até 8h (mas dependendo da situação eles permitem até as 10h, pois a criança pode ficar mais tempo em casa e com os eles, abre-se algumas exceções) e a saída é das 12h até 13h. Já no vespertino a entrada é das 13h15min até as 14h e a saída das 18h até as 19h.

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