EFEITOS DO TREINAMENTO DE RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NA FORÇA MUSCULAR E HIPERTROFIA EM INDIVÍDUOS MAIS VELHOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E UMA META-ANÁLISE
Por: Gustavo Sousa • 26/2/2020 • Resenha • 516 Palavras (3 Páginas) • 308 Visualizações
FACULDADE UNIBRAS
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHAREL
DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso 1
PROFESSOR: Ludmila Jayme
ALUNO: Gustavo de Sousa Santana
EFEITOS DO TREINAMENTO DE RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NA FORÇA MUSCULAR E HIPERTROFIA EM INDIVÍDUOS MAIS VELHOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E UMA META-ANÁLISE Sports Medicine, Vol. 49, 95-108, 2019
Resenha do Artigo
O artigo aborda a eficácia do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo para um público mais velho, o autor utiliza de revisões de artigos já públicos e meta-analises para integrar de forma eficaz todos os artigos. O local de coleta dos dados foram as bases de dados eletrônicas: PubMED, Web of Science, Scopus, CINAHL, SPORTDiscus e CENTRAL, localizando um total de 2658 artigos e 11 estudos, totalizando uma população de 238 indivíduos.
Através deste estudo foi possível verificar os resultados do treinamento com restrição de fluxo sanguíneo com baixas cargas e o treinamento de caminhada com restrição de fluxo sanguíneo, e foi constatado que após a adição da restrição de fluxo sanguíneo houve melhorias significativas no ganho de força muscular. A massa muscular também teve ganhos se compararmos a caminhada com e sem a restrição do fluxo sanguíneo. Em comparação com o treinamento de alta carga o treinamento com baixas cargas utilizando a restrição de fluxo sanguíneo veio a promover ganhos hipertróficos semelhantes, em contrapartida os ganhos de força foram menores.
Pela falta de dados suficientes não se pode concluir os efeitos do treinamento com baixas cargas e restrição de fluxo sanguíneo, mas se pode observar que mesmo durante intensidades tão baixas como a caminhada a restrição de fluxo sanguíneo pode ser benéfica as adaptações na força e massa muscular em uma população mais velha.
O estresse metabólico é o mecanismo mais plausível que tem sido relatado durantes os estudos utilizando a restrição de fluxo sanguíneo vários estudos mostraram que a hipóxia intramuscular aliada ao estresse metabólico foram influenciadores para a fadiga das fibras musculares levando assim ao recrutamento das demais fibras durante o treinamento podendo levar a uma fadiga total. Fry e colaboradores demonstram que a utilização da restrição de fluxo sanguíneo melhora a sinalização do mTOR e do MPS, além de terem observado um aumento significativo do hormônio GH durante os treinos com baixa carga e restrição.
Este tipo de treinamento não é algo novo, porém vem ganhando grande evidencia por ser algo que possa vir a trazer grande diferença na qualidade de vida e reabilitação de idosos, pós operatórios ou um publico que demande um treinamento onde não se pode utilizar uma intensidade sub máxima do treinamento.
É sabido que que o treinamento com restrição de fluxo sanguíneo promove ganhos hipertróficos semelhantes ao treinamento utilizando altas cargas e ao mesmo tempo promovendo uma menor percepção de esforço realizado e gerando uma menor dor pós treino, fazendo assim com que se torne um treinamento mais “confortável” de ser realizado com um público em especifico, além da menor tensão mecânica e um menor risco de over training ou lesões osteomusculares, fazendo com que este tipo de treinamento venha a ser benéfico a população idosa.
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