Educação nos campos da Educação Infantil e educação Especial

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – REGIONAL CATALÃO

DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERSIONADO II

Nova visão sobre educação nos campos da Educação Infantil e educação Especial

 OSTETTO (2008), LIEBERMAN (2003) e OLIVEIRA (2007) vem com o intuito de expor e diagnosticar os principais problemas enfrentados na Educação Infantil (EI), e Educação Especial (EE), trazendo métodos para solucionar as dificuldades enfrentadas no processo de formação educacional, psicomotora, cognitiva e sociocultural dos alunos. Diante disto, mostrar a contribuição que o estágio oferece para a formação de professores em formação (estagiários) na educação do corpo/individuo nos campos de EI e EE, pois só assim, entendendo os universos  expostos nos textos, poderemos estabelecer uma relação com o aluno que o ajude a ampliar, desde cedo, sua relação com o saber, a dominar diferentes linguagens, valores culturais, padrões estéticos, atividades simples diárias, etc.

Segundo LIEBERMAN (2003), tanto os alunos com necessidades educativas especiais (NEE), quanto os alunos usados como crianças normais, possuem suas particularidades, mas isso não o impede de receber e entender o mesmo conhecimento de uma forma adequada para si, mantendo o mesmo objetivo educacional para alunos ditos “normais” e “especiais”.

LIEBERMAN (2003) apresenta em seu texto, que as questões mais importantes relacionadas a inclusão total, continuam a ser as necessidades individuais das crianças. Coloca como solução para tal problema, e posso até particularmente opinar que não só para este, mas para tantos presentes no universo da dela, tanto para uma criança da Educação Infantil, quanto para uma da Educação Especial, dizendo que, ‘a solução reside na capacidade fundamental para escolher, para decidir a colocação educativa apropriada para a criança em questão, para determinar o que é que se revela mais vantajoso par seu futuro.

Construindo um paralelo entre LIEBERMAN (2003) e OLIVEIRA (2007), nota-se a necessidade um ambiente que garanta ao aluno aprendizado igualitário na EI e EE, segurança física e psicológica,oportunidades de exploração e construção de sentidos pessoais que se preocupe com a forma pela qual elas estão se percebendo como sujeitos. Assim, a definição de uma proposta pedagógica deve considerar a importância dos aspectos socioemocionais na aprendizagem e não criação de um ambiente interacional rico de situações que provoquem a atividade infantil, a descoberta, o envolvimento em brincadeiras e explorações com companheiros. Deve também priorizar o desenvolvimento da imaginação, do raciocínio e da linguagem, como instrumentos básicos para a criança se apropriar de conhecimentos elaborados em seu meio social buscando explicações sobre à sua volta e consigo mesmo.

É de necessidade trabalhar com os alunos a superação de suas discapacidades (sensoriais, físicas e mentais) para que façam suas escolhas, assim garantindo a coincidência entre a qualidade de vida que se tem com a que se idealiza. As limitações de escolha são consideravelmente mais severas para os deficientes mentais do que são para os deficientes físicos, onde os deficientes físicos podem almejar quase todas as profissões e realizar qualquer atividade que envolva competências mentais, enquanto são reduzidas as possibilidades de escolha para os portadores de deficiências mentais, influenciando assim em uma qualidade de vida potencialmente reduzida.