Estado Nutricional e Crescimento Saudável na Escola
Por: dani-gandra • 12/9/2017 • Trabalho acadêmico • 2.457 Palavras (10 Páginas) • 388 Visualizações
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PONTE NOVA[pic 1]
EDUCAÇÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Adalberto França
Danielle Gandra Carneiro
Igor Silva
Ingrid Souza
Leonardo Carvalho
Priscila Neves
Ponte Nova/MG
Maio de 2017
Adalberto França
Danielle Gandra Carneiro
Igor Silva
Ingrid Souza
Leonardo Carvalho
Priscila Neves
Estado Nutricional e Crescimento Saudável na Escola
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina Educação Física, Saúde, e Qualidade de Vida, ministrado pelo professor Samuel Gonçalves, do curso de Licenciatura em Educação Física,4º e 5º período, da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ponte Nova/MG.
Ponte Nova/MG
Maio de 2017
ARTIGO “ESTADO NUTRICIONAL E CRESCIMENTO SAUDÁVEL NA ESCOLA”
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RESUMO
O presente trabalho objetivou em mostrar para os alunos do ensino fundamental da Escola Nossa Senhora Auxiliadora um pouco mais sobre a sua alimentação dentro e fora do âmbito escolar, a importância de se alimentar bem, os benefícios e malefícios que acarretam uma má alimentação, e a falta da pratica de atividade física, mostrando um pouco mais das doenças ligadas nesse contexto, frisando a importância de se alimentar corretamente juntamente com uma vida ativa e saudável, combinando a pratica de exercícios físicos com a suplementação e reeducação alimentar, expondo os efeitos dos maiores vilões da nossa gastronomia o sódio e o açúcar, e como o organismo reage com a ingestão dos mesmos, comparando-os com os alimentos menos consumidos que fazem parte do nosso hortifrúti e tem o maior número de vitaminas e proteínas. O trabalho foi aplicado através de uma exposição de uma pirâmide da consciência, cortina da curiosidade, mesa da saúde, que é a mesa do hortifrúti, mesa da suplementação, cantinho da diabetes, e da refeição diária, e os banners da atividade física combinada com a alimentação saudável, tornando assim o assunto mais curioso, e fazendo com que os alunos se interagissem e aprendessem mais sobre nutrição escolar de uma forma mais clara, objetiva e divertida.
Introdução
A educação alimentar e nutricional envolve modificação e melhoria do hábito alimentar a médio e longo prazos e está ligada a representações sobre o alimento, conhecimentos, atitudes e valores. A educação alimentar e nutricional tem um papel importante em relação à promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância. É principalmente na infância que os hábitos alimentares são formados. Esses hábitos, que tendem a se manter ao longo da vida, são determinados principalmente por fatores fisiológicos, socioculturais e psicológicos. A fase da infância é a mais importante para a formação de hábitos, principalmente alimentares, e a adolescência é um outro período particularmente importante da vida por ser a fase de maior crescimento físico e desenvolvimento psicológico e cognitivo após a primeira infância. A adolescência oferece, portanto, oportunidade única para se buscar a realização de uma transição nutricional saudável entre a infância e a vida adulta. E dentro do contexto familiar, que a criança começa a formar e intender os padrões de comportamento alimentar.
Existem fatores que influenciam o comportamento alimentar, entre eles, fatores externos como a unidade familiar e suas características, as atitudes de pais e amigos, os valores culturais e sociais. Há também os fatores internos tais como as necessidades e características psicológicas, a imagem corporal, os valores e experiências pessoais e as preferências alimentares. Outra importante influência sobre os hábitos alimentares é exercida pela mídia que, de maneira geral, também procura determinar comportamentos e escolhas alimentares de crianças e jovens. Assim algumas propagandas veiculadas utilizam vários recursos para conseguir ditar uma verdadeira cultura alimentar. Em relação à televisão, por exemplo, é notório que ela exerce impacto decisivo nos hábitos de consumo, nota-se também que esses jovens preferem uma alimentação rápida e monótona como o fast food, e sanduiches, constituídos de alimentos bem difundidos no grupo e que são da moda. A esse respeito, podemos verificar que mais de 50% dos alunos referiu como os alimentos mais frequentemente consumidos o pão francês, a batata-frita, os biscoitos industrializados, as massas combinadas, o açaí e o chocolate. A esses maus hábitos alimentares pode-se acrescentar ainda o agravante de que muitos adolescentes não praticam nenhum tipo de atividade física, restringindo o seu lazer à televisão, ao videogame ou ao computador. Quando se considera a realidade de tal quadro diante das necessidades nutricionais nesse período da vida, pode-se avaliar as consequências futuras para a saúde e para a constituição física do adolescente.
Nas últimas décadas, aconteceram transformações nos padrões alimentares com importantes consequências sociais. A obesidade tornou-se um problema de saúde pública, enquanto a anorexia nervosa e a bulimia nervosa são doenças que revelam explicitamente a infelicidade em relação à alimentação. A prática de regimes alimentares é cada vez mais frequente nas populações que estão preocupadas obsessivamente com a imagem do corpo e com princípios de um comportamento alimentar saudável, como a Ortorexia e a Vigorexia, que são doenças voltadas para a imagem corporal, e o que se ingere para se manter no “padrão”. Buscando esse novo ideal de corpo e a adequação à nova realidade alimentar, algumas pessoas chegam a extremos que podem levar a transtornos alimentares, nos quais o padrão e o comportamento alimentares estão seriamente comprometidos.
Atualmente, a saúde da criança tem sido afetada pelas práticas da vida urbana, na qual ocorrem mudanças de comportamento principalmente com relação à dieta e à atividade física, o que proporciona aumento nas taxas de sobrepeso e obesidade. Dessa forma, a intervenção na promoção de hábitos alimentares saudáveis deve ser enfatizada durante a infância para que permaneçam ao longo da vida.
Para a faixa etária dos adolescentes, o desenvolvimento de uma imagem corporal, a imagem do próprio físico que inclui um corpo adulto, é uma tarefa intelectual e emocional mesclada com considerações nutricionais. Nessa idade as pessoas frequentemente se sentem desconfortáveis com seus corpos e o desejo de alterar sua taxa de crescimento ou suas proporções corpóreas pode levá-los a manipular a alimentação causando consequências negativas para a saúde. E o pior de tudo que esses jovens eles além de estar alimentando errado, suplementando errado, eles não praticam atividade física com frequência, procuram fazer dietas mirabolantes encontradas até mesmo aleatoriamente na internet, e ou até mesmo deixando de comer parar chegar no “padrão” ideal imposto pela mídia. A mídia ensina e incentiva os jovens a ter um corpo magro, vendendo esse padrão como o ideal de beleza, e propagando diversas maneiras para obter um corpo perfeito por meio de dietas, prática de exercícios excessivos, e até o uso de cosméticos e suplementos contraindicados. Defende-se que a educação alimentar e nutricional na escola deve fazer parte do projeto pedagógico, sendo necessários maiores investimentos nesta área como por exemplo, a produção de materiais didáticos sobre o tema, aplicação e o desenvolvimento do mesmo nas disciplinas. Neste sentido, a escola é o principal lugar para a consolidação de práticas alimentares saudáveis das mesmas. Isso porque grande parte das crianças e adolescentes passam maior parte do seu tempo na escola. Além disso, o ambiente escolar exerce um papel fundamental no desenvolvimento psicológico e emocional das crianças, e pode incluir informações sobre saúde em diferentes aspectos. Assim sendo, é evidente a necessidade e a importância de se realizar o monitoramento da situação nutricional na infância e adolescência.
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