Fisiologia Do Exercício E Envelhecimento
Por: felipe-of • 29/5/2023 • Trabalho acadêmico • 1.086 Palavras (5 Páginas) • 109 Visualizações
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO
Disciplina: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E ENVELHECIMENTO | Tarefa: Portfólio (Ciclo 3 – Atividade Portfólio) | |
Nome: FELIPE OLIVEIRA DE FREITAS | RA: 8039837 | Turma: DGEFB1900VITA0S |
Parecer do Tutor: |
Atividade no Portfólio
Objetivo
- Refletir sobre as Adaptações dos Sistemas Fisiológicos ao Exercício Físico e Métodos de Treinamento.
Descrição da atividade
Leia o artigo de Locks et al. “Efeitos do treinamento aeróbio e resistido nas respostas cardiovasculares de idosos ativos”, que está disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fm/v25n3/10.pdf>. Acesso em: 6 jul. 2020. Depois de realizar a leitura, identifique as respostas de adaptação ao treinamento aeróbio e resistido nas respostas cardiovasculares de idosos ativos. Descreva, também, o tipo de treinamento aeróbio e resistido (identificando: tipo, frequência, intensidade e duração).
Poste sua resposta no Portfólio.
- Depois de realizar a leitura, identifique as respostas de adaptação ao treinamento aeróbio e resistido nas respostas cardiovasculares de idosos ativos.
O envelhecimento cardiovascular esta associado à redução na capacidade de cardioaceleração durante o exercício, mecanismo que justifica a redução no Débito Cardíaco (DC) e, consequentemente, a redução de quase 50% no VO2 máx.
Apesar de o treinamento melhorar a utilização do oxigênio, a função endotelial e a função contrátil do coração em idosos, não se encontrou redução no espessamento e enrijecimento arteriais. Porém, esses benefícios parecem se estabelecer após diversas semanas, sendo capazes de reduzir a Pressão Arterial (PA) e a Frequência Cardíaca (FC).
Krinski e colaboradores verificaram redução da FC em repouso após seis meses de um treinamento aeróbio e exercícios resistidos, utilizando 60% de 1-RM em idosos hipertensos.
No presente estudo, com treinamento realizado duas vezes por semana durante 12 semanas consecutivas, com carga progredindo de 65%-75% de 10-RM, não houve redução da FC em repouso e após exercício submáximo.
Vincent e colaboradores também não observaram diminuição da FC em repouso após seis meses de treinamento resistido de baixa ou alta intensidade.
No presente estudo observou-se que, após oito semanas, a FC imediatamente após o esforço submáximo foi superior à verificada após o esforço antes do treinamento, indicando que os idosos conseguiram atingir maior intensidade de trabalho ao fim do teste dos seis minutos a partir da terceira avaliação.
A FC de pessoas idosas parece se recuperar mais lentamente após o exercício, e isso representa risco de mortalidade aumentado. Este pode estar associado à prolongada contração muscular regulada pela maior e mais lenta entrada de cálcio no citosol do miócito e reduzida velocidade de recaptação deste íon após a despolarização. Porém, essa adaptação parece fundamental à dinâmica do coração envelhecido durante atividade vigorosa, diante do aumento da demanda muscular por oxigênio, e restrito pela incapacidade de cardioaceleração e pelo aumento da resistência vascular periférica. O coração do idoso tenta compensar sua redução no DC aumentando o período de relaxamento.
Contudo, existem divergências no que concerne ao tempo para recuperação dos níveis de repouso da FC. Após 12 semanas de treinamento, encontraram-se valores da FC de repouso após 10 minutos do esforço submáximo, o que representa um ótimo ganho, uma vez que recuperação rápida da FC após exercício está associada a baixo risco de doença coronariana e cardiovascular. No entanto, não houve manutenção após destreinamento.
Após 15 minutos de uma única sessão de exercício resistido de baixa ou alta intensidade, Rezk e colaboradores verificaram aumento da FC, promovida por aumento na modulação simpática do coração. Além disso, esses verificaram redução da Pressão Arterial Sistólica (PAS) após ambas as sessões, e redução da Pressão Arterial Diastólica (PAD) somente após a sessão de exercício resistido em baixa intensidade. Assim, concluíram que a hipotensão pós-exercício ocorre em virtude de um decréscimo no DC, que é mediado por uma diminuição do volume de ejeção e que não é completamente compensado por um aumento na resistência vascular periférica.
No presente estudo, apenas quatro semanas de treinamento reduziram PAS e PAD em repouso, e PAD imediatamente após, no quinto e décimo minutos subsequentes ao esforço submáximo. Resultado muito interessante porque demonstra o efeito benéfico da combinação de exercício aeróbio e resistido na redução PA em curto prazo. Além disso, com essa combinação de exercícios, os valores de PAD e PAS se mantiveram mesmo após o destreinamento, demonstrando um efeito também em longo prazo.
Terra e colaboradores verificaram redução da PAS em repouso de idosas hipertensas após 12 semanas de treinamento resistido, realizado três vezes por semana com intensidade de 60% a 80% de 1-RM, porém, não verificaram alteração na PAD.
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