PORTFÓLIO CICLO 2 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E ENVELHECIMENTO
Por: Felipe Oliveira • 26/2/2022 • Trabalho acadêmico • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 216 Visualizações
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO
Disciplina: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E ENVELHECIMENTO | Tarefa: PORTFÓLIO (CICLO 2 – PORTFÓLIO) | |
Nome: | RA: | Turma: |
Parecer do Tutor: |
Atividade no Portfólio
Objetivo
- Refletir sobre o impacto do envelhecimento nos sistemas biológicos.
Descrição da atividade
O envelhecimento repercute nos sistemas biológicos ocasionando alterações das medidas e dimensões das diversas partes do corpo; provocando declínio de força e potência muscular em diferentes segmentos corporais, promovendo alterações das sensações e funções psíquicas; ocasionando limitações estáticas e dinâmicas na função pulmonar assim como declínio nas funções cardiovasculares centrais e periféricas.
Quais os impactos do envelhecimento nas medias antropométricas e nos sistemas: musculoesquelético, neural, pulmonar e cardiovascular?
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Quais os impactos do envelhecimento nas medidas antropométricas e nos sistemas: musculoesquelético, neural, pulmonar e cardiovascular?
Sistema antropométrico e musculoesquelético: a alteração nas dimensões corporais é uma das mais evidentes mudanças verificadas com o aumento da idade cronológica. Com o envelhecimento, existe uma diminuição da estatura, por causa da compressão vertebral, do estreitamento dos discos e da cifose. Ocorre obesidade devido às várias mudanças fisiológicas, com maior depósito de células adiposas no lugar de células musculares, devido à perda de massa muscular. Há um aumento do tecido adiposo e do colágeno intersticial na musculatura do idoso. Além disso, ocorrem perda de peso, um fenômeno multifatorial que envolve mudanças nos neurotransmissores e fatores hormonais que controlam a fome e a saciedade, dependência funcional nas atividades da vida diária relacionadas à nutrição, uso excessivo de medicamentos, depressão e isolamento, estresse financeiro, alterações na dentição, alcoolismo, sedentarismo, atrofia muscular e catabolismo associado a doenças agudas e certas doenças crônicas. O incremento da massa corporal inicia-se na meia-idade (45-50 anos) e se estabiliza aos 70 anos, quando tem início um declínio até os 80 anos. Com essas mudanças no peso e na estatura, o Índice de Massa Corporal (IMC) também se modifica ao longo do tempo. Há diminuição da massa muscular, denominada sarcopenia, principal fator para a redução da força com o avanço da idade, declínio causado pela redução no tamanho das fibras musculares individuais e/ou pela perda destas. Com essa diminuição de massa muscular, existe uma perda preferencial das fibras do tipo II, ou seja, fibras de resistência, de contração rápida. E diminuição da massa óssea, denominada osteopenia, devido ao processo de remodelação, realizado por dois tipos especiais de células: os osteoblastos, células formadoras de osso, e os osteoclastos, células responsáveis pela reabsorção óssea. O envelhecimento modifica a atividade celular na medula óssea, ocasionando reabastecimento inadequado de osteoclastos e osteoblastos. A perda óssea se dá pelo desequilíbrio no processo de reabsorção (osteoclastogênese) excessiva e formação óssea (osteoblastogênese) inadequada. Além disso, relaciona-se com a nutrição, o estado hormonal, o nível de atividade física e a hereditariedade e torna o idoso mais suscetível à osteoporose. Têm sido relatadas como ocorrências, principalmente, perda na força muscular (perda de 10 a 20%), maior índice de fadiga muscular, menor capacidade para hipertrofia, diminuição na atividade oxidativa e diminuição dos estoques de fontes energéticas (ATP/CPr/Glicogênio). Relatam-se também outras alterações: diminuição da agilidade, da coordenação, do equilíbrio, da flexibilidade e da mobilidade articular, aumento da rigidez da cartilagem, dos tendões e dos ligamentos, quedas e fraturas.
Sistema neural: o sistema nervoso é o sistema biológico mais comprometido com o processo do envelhecimento, pois é responsável pela vida de relação, ou seja, sensações, movimentos, funções psíquicas, entre outros, e pela vida vegetativa, ligada às funções biológicas internas. As alterações mais importantes do envelhecimento ocorrem no cérebro, que diminui de volume e peso. Nota-se uma redução de 5% aos 70 anos e cerca de 20% aos 90 anos de idade, ocorrendo certo grau de atrofia cortical, com consequente aumento volumétrico do sistema ventricular, bem evidenciado pelo estudo tomográfico. A disfunção do sistema nervoso varia entre as pessoas e depende de vários fatores, como da área afetada e da consequente perda de células nervosas. Têm sido relatados, principalmente: diminuição no número e no tamanho dos neurônios, diminuição na velocidade de condução nervosa, aumento do tecido conectivo nos neurônios, menor tempo de reação, menor velocidade de movimento e diminuição no fluxo sanguíneo cerebral.
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