INCLUSÃO SOCIAL: DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Camila Natália Silva da Mota                RA: 8012899*

Danilo César Ferreira de Freitas        RA: 1189461*

Eduardo de Andrade Pimenta                RA: 1183815*

Lucas Vilela de Carvalho                RA: 1164492*

Curso de Educação Física Licenciatura

INCLUSÃO SOCIAL: DEFICIÊNCIA  VISUAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Orientador: Profa. Dra. Ana Martha de Almeida Limongelli

Claretiano - Centro Universitário

BATATAIS

2016

INCLUSÃO SOCIAL: DEFICIÊNCIA  VISUAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA

                                                                                                  Camila Natália Silva da Mota*

Danilo César Ferreira de Freitas*

Eduardo de Andrade Pimenta *

Lucas Vilela de Carvalho*

RESUMO: Os profissionais da educação devem ficam atentos aos ambientes onde serão aplicadas suas aulas, observando e conhecendo as características dos alunos que necessitam de cuidados especiais. As pessoas com deficiência visual tendem a desenvolver outros sentidos como o tato, o olfato e a audição. A Educação Física possui muitos conteúdos que devem ser aplicados para os deficientes visuais, cabe aos educadores desenvolver metodologias e técnicas eficazes que sejam capazes de estimular a participação e a vivência adequada. Muito tem se falado nos dias de hoje sobre inclusão social, porém devemos tomar muito cuidado para que a tentativa de inclusão não se torne mais um fator de exclusão, é necessário que se trabalhe de forma adequada não só as pessoas especiais, mas também todos que fazem parte do âmbito escolar e familiar, que o respeito sempre prevaleça e que seja relevante toda forma de amor e ajuda ao próximo.

         

Palavras – Chave: Ambientes; Deficiência; Educação; Inclusão.

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INTRODUÇÃO

É notório que os futuros profissionais da área pedagógica e atuando em escolas de Educação Básica possuem grandes chances de se deparar com tal realidade, por isso a importância de analisar os fatores que auxiliam e melhoram o desempenho de alunos com deficiência visual e cegueira, diferenciar e desenvolver atividades para que a inclusão encontre menos resistência e se torne cada vez mais aceitável.

Na maioria das vezes os educadores interpretam de maneira errada as atitudes e condutas de alunos com baixa visão que oscilam entre o ver e o não ver. Isto pode influenciar suas ações didáticas cotidianas no contexto escolar.

Dentre os componentes curriculares das Escolas de Educação Básica, destacamos neste artigo a Educação Física. Esse componente curricular é importante para que os alunos deficientes visuais possam desenvolver e melhorar seus outros sentidos. Nesse modo, os alunos com deficiência visual precisam estar inclusos nas aulas de Educação Física. Desta forma, os professores de Educação Física Escolar precisam trabalhar atividades físicas com adaptações para que eles se sintam à vontade de participar, interagir e permanecer na atividade trabalhada nas aulas. Essa dinâmica, também contribui no que se diz a respeito a inclusão de tais cidadãos. Assim, entendemos ser importante realizar um estudo que trate a deficiência visual e suas relações pedagógicas visando a inclusão social a fim de contribuir para ampliar os conhecimentos e informações sobre o tema.

         A partir do exposto acima, este estudo teve o objetivo de identificar características de ambientes mais adequados para trabalhar alunos com deficiência visual e com baixa visão nas aulas de Educação Física Escolar.

         Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica (SEVERINO, 2007). Foram consultadas obras digitais na língua materna. As buscas por obras digitais foram realizadas nos sites: www.laramara.org.br, www.bancodeescola.com.br, www.portal.mec.gov.br, www.acessibilidadenapratica.com.br, www.portalmec.gov.br.  A busca das obras foi realizada pelos descritos/palavra-chave: Inclusão Social, Deficiência Visual e Educação Inclusiva. Foram localizadas o total de 35 obras. Destas, para a pesquisa foram utilizadas 5 obras, caracterizando-se por artigos e teses. A análise das obras foi realizada por uma leitura atenta e cuidadosa, focando nos elementos centrais do problema desta pesquisa. Foram anotadas as argumentações importantes e necessárias para sua utilização na fundamentação e discussão dos dados.

2. DESENVOLVIMENTO

2. 1. Contextualização

        A Educação Física e o Desporto, dimensões essenciais da Educação e da Cultura devem desenvolver em todo ser humano as aptidões, à vontade e o domínio próprio e favorecer sua plena integração dentro da sociedade. A continuidade da atividade física e da prática dos desportos deve ser assegurada durante a vida, mediante uma educação global, permanente democratizada (ARAÚJO, 1999).

         Estima-se que no Brasil existam mais de 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, 582 mil delas classificadas como cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

        Cegueira ocorre quando há pequena capacidade de enxergar ou perda total da visão. As pessoas cegas podem utilizar os outros sentidos para sua aprendizagem e desenvolvimento o principal objeto a ser usado para auxiliar nos estudos é o sistema Braile. Em Junho de 2009, uma parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério da Educação desenvolveu uma ferramenta de produção de livro digital falado, com um investimento avaliado em R$ 680 mil. Esta ferramenta torna o conteúdo da escrita mais acessível a essas pessoas. (MACHADO, 2009).