Livro Padronização de Medidas Antropométricas
Por: Ismael Freitas • 22/2/2020 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 355 Visualizações
…………………………………………….ANATOMIA..................................................
PONTOS ANATÔMICOS
As verificações dos pontos anatômicos servem para padronizar os procedimentos de medidas antropométricas. O sujeito avaliado tem de manter-se em alguns casos na posição anatômica clássica. Sabe-se que os indivíduos a serem estudados sofrem variações anatômicas que refletem nas mudanças dos resultados. Indivíduos obesos dificultam a localização mais precisa dos pontos anatômicos, podendo levar a resultados mais inconsistentes, do que em os outros sujeitos quanto aos aspectos idade, sexo, biótipo e grupo étnico.
Quintana (2005) faz uma abordagem ampla desses pontos anatômicos sustentado pelas descrições em manuais de cineantropometria e que podem ser listados conforme seguem: pontos antropométricos ósseos: mesoesternal, umbilical, púbico, cervical, glúteo, acromial, radial, digital, iliocristal, ilioespinal e ponto acromiorradial médio, os quais podem ser apreciados em figuras de atlas de anatomia e na internet, com seus respectivos pontos de reparo ósseos. De igual modo, podem ser cotejadas, por esse autor, as dobras cutâneas denominadas de pregas do bíceps, supraspinal, abdominal, anterior da coxa, medial da perna, subscapular, do tríceps e da crista ilíaca. As alturas projetadas a partir do solo, os comprimentos ósseos, os diâmetros ósseos e os perímetros corporais, por seu turno, podem também ser indicadas com base nos seguintes pontos anatômicos:
PONTOS DE REPARO NO TRONCO:
1 - Manúbrio do esterno: situa-se na região superior do esterno. Sugere-se a colocação do marcador na margem superior do manúbrio, na altura da incisura jugular, mais especificamente no ponto médio entre as duas articulações esternoclaviculares (Quintana, 2005).
2 – 2ª costela: a face externa do corpo esta peças ósseas, incluindo as correspondentes cartilagens costais e respectivos espaços intercondrais, articulações esternocondrais e costocondrais podem ser determinados com relativa facilidade pela palpação. Incluem-se como estruturas anatômicas palpáveis do tegumento no tronco (Quintana, 2005).
3 – Ângulo inferior da escápula: é o ponto de transição entre a margem medial e lateral da escápula. Normalmente tem aspecto arredondado e é pouco saliente. É normalmente referido como de fácil palpação e localiza-se sobre a sétima costela (Palastanga et al., 2000) ou ao sétimo espaço intercostal (Dângelo & Fattini, 1997).
4 - Margem medial e a espinha da escápula: A raiz da espinha da escápula e a margem medial da escápula são relativamente fáceis de apalpar, sendo a crista da espinha da escápula facilmente palpável e a sua margem lateral não o é (Moore, 1994).
PONTOS DE REPARO NO MEMBRO SUPERIOR
5 – Acrômio: pode ser entendido como um alargamento da espinha da escápula na direção do ombro. A espinha da escápula é uma crista óssea diagonal proeminente vista na face posterior desse osso (Van de Graaff, 2003).
6 – Epicôndilo medial: projeta-se a partir da tróclea do úmero do úmero e abaixo da crista supra-epicondilar medial (Moore, 1994), sendo maior ou mais óbvio que o epicôndilo lateral (Palastanga et al., 2000).
7 - Epicôndilo lateral: abaixo da crista supra-epicondilar do mesmo lado, localiza-se na face lateral da epífise distal do úmero, projetando-se a partir do capítulo do úmero (Moore, 1994).
8 – Olécrano: na extremidade proximal da ulna, é a projeção posterior da incisura troclear, a qual se articula com a tróclea do úmero. O lábio anterior da incisura troclear forma o processo coronóide da ulna (Van de Graaff, 2003).
9 – Cabeça da ulna: É uma expansão nodular e arredondada das faces anterior e posterior da diáfise (Dângelo & Fattini, 1997).
10 – Cabeça do rádio: disco espesso da extremidade proximal do rádio, acima da qual está o colo e a tuberosidade do rádio (Dângelo & Fattini, 1997).
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