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O Homem Primitivo

Por:   •  1/5/2018  •  Monografia  •  873 Palavras (4 Páginas)  •  465 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O homem primitivo necessitava da caça para sobreviver. A alimentação naquela época significava andar horas e horas atrás de árvores frutíferas e envolvia disputas com outros animais carnívoros. Mesmo depois de conseguir o alimento ainda tinha a função de carregá-los para dar de comer para a família. Assim, conseguir alimento era uma tarefa fadigante, exigia contribuição de todas as ações do organismo, para garantir que a energia gasta na busca seria suprida pela quantidade de calorias obtidas nas refeições (VARELLA e JARDIM, 2009). O armazenamento da gordura era essencial para a sobrevivência. Porém, o resultado final era a constante produção de gordura. Essa capacidade de retenção de gordura dos nossos ancestrais, hoje se tornou prejudicial, acompanhando o estilo de vida atual, da qual a facilidade e grandes ofertas de alimentos densamente calóricos, associada ao crescente comodismo da modernidade que nos deixa cada vez mais inativos gerando assim a obesidade (HALPERN, 1999).

A obesidade é caracterizada como um transtorno nutricional e metabólico, relacionado com o aumento do tecido adiposo no organismo (HERNANDES e VALENTINI, 2010). A obesidade ou o distúrbio do metabolismo energético pode ser analisada a partir de fatores genéticos e ambientais. Do ponto de vista genético a obesidade já aparece nos primeiros anos de vida, pois o estado de ser obeso não acontece de uma hora para a outra. Já no pondo de vista ambiental, está diretamente relacionado ao padrão de vida que o indivíduo escolhe (PRATI e PETROSKI, 2001).

A gordura corporal ou a massa gorda pode ser avaliada ou estimada através dos padrões clínicos de Índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura quadril (RCQ) (SANTOS, 2011). A sua prevalência está associada a diversos problemas de saúde, como a hipertensão, a diabete tipo II, riscos renais, a dislipidemia, resistência a insulina, e o maior risco de doenças cardíacas e câncer (VERDE, 2014).

O excesso de peso corporal tem se tornado uma epidemia mundial, da qual tem deixado a saúde pública em estado de alerta, pois a obesidade tem atingido uma boa parte da população e o custo com o tratamento tem subido cada vez mais. Os indivíduos mais atingidos por essa doença epidêmica tem sido as crianças (ALMEIDA e PALMA, 2008). Nos dias de hoje, observa-se um aumento significativo na prevalência da obesidade infantil, devido ao estilo de vida que as crianças e adolescentes têm vivido. A ausência de atividade física e o acesso livre aos produtos que contém um alto nível de caloria, acabam tendo como conseqüência o aumento do tecido adiposo (CAMPOS, GOMES e OLIVEIRA, 2008).

Segundo Campos, Gomes e Oliveira (2008), o aumento da prevalência da obesidade infantil, está relacionado ao estilo de vida que crianças e adolescentes vem adotando ultimamente, seja ele no horário de lazer ou no ambiente escolar. É nesse contexto que o ambiente escolar possui uma influência significativa no tratamento e na prevenção da doença (OLIVEIRA e SANTOS, 2006). Para Santos (2011), a Educação Física escolar tem sido considerada um forte aliado contra a obesidade infantil, uma vez que eleva o gasto energético e ajuda o indivíduo a reduzir o aparecimento de doenças crônicas, mesmo o indivíduo se mantendo ainda acima do peso. A obesidade infantil está nos ranques dos problemas de saúde pública do século 21, afetando principalmente países de baixa e média renda, causando problemas motores

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