O PROJETO DE INTERVENÇÃO ESCOLAR

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PROJETO DE INTERVENÇÃO ESCOLAR

1 – Identificação

Título do Projeto: Circuito Motor.

Período para realização do projeto: Abril de 2016 a Junho de 2016.

Local de Realização do Projeto: E. E. E. F. M. Professora “FILOMENA QUITIBA”.

Público Alvo: Ensino Médio.

Área de Atuação: Educação Física Licenciatura.

Nome do Organizador do Projeto: Ygor Henrique Gomes Ferrari.

Professor Orientador de Estágio: Cíntia Schiavini Beiriz.

2 - Introdução:

Conforme Gallahue (2005, p. 6), “o desenvolvimento é relacionado à idade, mas não depende dela”. A Educação Física no âmbito escolar possui diversos métodos a ser disponibilizados, mas ao se tratar do ensino médio, são poucos os alunos que dão a devida importância aos benefícios físicos e cognitivos que essa disciplina pode trazer. Pode ser até devido a idade, no que é comum nesse período de formação, por talvez achar que é “cafona” e não querer suar, fica meio contraditório, uma vez que a proposta para esses alunos é trabalhar o conhecimento da aptidão física e saúde.         

Como trabalhar educação física, em escola, quando ela não possui um espaço apropriado para os educandos? Infelizmente essa é a triste realidade de uma boa porcentagem das escolas brasileiras, problemas na infraestrutura. O que é também comum na escola do “Filomena Quitiba”, mas isso não é desculpa para um professor não realizar as propostas de ensino educacional para os alunos. Outro fator limitante é a quantidade de material disponível por turma que se torna de maneira escassa, quase extinta, tornando quase impossível trabalhar os esportes populares das escolas nacionais, que são o Basquetebol, Voleibol, Handebol e Futsal.

O desenvolvimento motor é um processo contínuo de mudanças que se inicia na concepção e só termina após a morte. A continuidade das mudanças resulta da integração de processos que possibilitam o surgimento de comportamentos motores capazes de atender às demandas ambientais e de atingir novos objetivos em qualquer fase da vida (MANOEL, 1989).

Um ponto importante é que a escola tem um bom envolvimento com a arte e a dança, fazendo com que o professor de educação física se responsabilize por tais eventos.

O objetivo deste trabalho é discutir maneiras de melhorar as habilidades físicas dos alunos, onde professores e alunos encontram-se desmotivados pela não acessibilidade da escola, a fim de melhorá-los em questões comportamentais e cognitivas.

3 - Justificativa:          

Devido a esses problemas destacados, vinculando ao fato de que o espaço cedido não tem as devidas prevenções para o bem estar dos alunos. Tendo alguns contextos inadmissíveis, como o fato de que se a bola cair fora da escola e estourar ou sumir o professor e os alunos, que estão em aula, devem se responsabilizar por uma nova. Só para deixar específico, a escola “Filomena Quitiba” fica ao lado de uma avenida com um fluxo grande de carro, pois ela da acesso ao centro e a saída da cidade. Sendo o muro baixo, uma opção seria colocar uma rede de proteção por cima do muro. Outro ponto é que o local é aberto e exposto ao sol, onde os alunos têm riscos à insolação e outros malefícios em que a exposição excessiva e intensa ao sol traz, então a área deveria ser coberta, isso é algo óbvio, mas parece que as pessoas responsáveis não se preocupam com esses fatores.

O que resta aos alunos e ao profissional de Educação Física é a sala de aula, onde o professor fica limitado para despertar as habilidades físicas, fazendo com que melhorem consequentemente o cognitivo.

A partir de então venho propor que para despertar tais habilidades utilizaremos um treinamento “funcional” de forma básica, algo que dê para se fazer dentro da sala de aula mesmo, utilizando de colchonetes bexigas e bastões.

4 - Objetivos:

• Objetivo geral do projeto: Adaptar as aulas de educação física a realidade infraestrutural da escola, a fim de propor uma inovação para os alunos sem que eles possam sair perdendo no que se diz de habilidades motoras.

• Objetivos específicos do projeto:

1. Desenvolver através do circuito motor básico, habilidades de desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
2. Aprimorar a postura, equilíbrio muscular, diminuição da incidência de lesão, estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral, aumento da eficiência dos movimentos, melhora do equilíbrio estático e dinâmico, melhora da força, coordenação motora;
3.  Aperfeiçoar a resistência central (cardiovascular) e periférica (muscular), melhora da lateralidade corporal, melhora da flexibilidade e propriocepção.

5 - Metodologia:

Primeiro passo dividir os alunos em duplas um de frente para o outro, onde cada dupla terá uma bexiga. Iniciaremos com uma caminhada onde as duplas deverão estar com apenas três dedos na bexiga (indicador, médio e anular) e não poderão deixa-la cair. Começar andando os dois na mesma direção, ou seja, quando um andar de costa o outro anda de frente e vice-versa. Posteriormente vai aumentando o ritmo até todos entenderem e fazer de maneira eficaz (sem deixar a bexiga cair). Por último as duplas deverão colocar a bexiga na testa e fazer os mesmos movimentos de ir e vir juntos.