O Portfólio de Educação Física

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Introdução

Este presente trabalho, abordará a temática “A prática de Handebol para pessoas com e sem deficiência acerca dos conhecimentos biodinâmicos”. Com isso deixará evidente a importância do esporte na vida independente da necessidade especial para praticá-lo, além de entender melhor o esporte e suas regras e as relações e alterações e adaptações do handebol para pessoas que possuem necessidades especiais e as que não.

Exaltar as características e relevância do handebol adaptado para deficientes além de deixar evidente inúmeros benefícios adquiridos na melhoria da qualidade de vida dos praticantes, incluindo menos estresse; mais independência; realização maior em educação e emprego; menor dependência de medicação; menos dor e depressão; menos complicações médicas secundárias (como por exemplo diabetes, hipertensão). A modalidade do Handebol Adaptado procura proporcionar no seu contexto a integração social através da cooperação, participação nas atividades internas e externas do projeto destacado com o grupo e emancipar as pessoas com deficiência física da condição de ser reclusa, buscando sua superação diante de suas limitações

A prática da modalidade Handebol para pessoas que não possui deficiência, também é extremamente benéfica pois é um esporte que exige muita agilidade, no qual os participantes correm de um lado para o outro várias vezes, o handebol é a atividade ideal para as pessoas que buscam melhorar o condicionamento físico, além de outros benefícios contribui para o desenvolvimento motor, nas capacidades coordenativas, na percepção e conhecimento do próprio corpo, a percepção e estruturação espacial. Este esporte proporciona o desenvolvimento das habilidades de locomoção e de manipulação, o estímulo do padrão inicial e elementar. Além dos benefícios expostos, pode-se citar ainda: Alta resistência física; Melhoria na circulação sanguínea; Fortalecimento dos músculos dos ombros, pernas, braços.

De modo geral adaptado ou não, se praticado de acordo as regras e com responsabilidade, ocasionará diversos benefícios, independente de quem praticar essa atividade física, seja ela por competitividade ou por diversão traz aos indivíduos benefícios físicos e psicológicos, no entanto, os limites de cada um devem ser respeitados para que cada um possa explorar o melhor dessa modalidade esportiva.

Situação Problema 1

A coluna consiste em 24 ossos das costas (vértebras) mais o cóccix (sacro). As vértebras suportam a maior parte do peso do corpo e, portanto, ficam sob muita pressão. Os discos de cartilagem entre cada osso das costas ajudam a amortecer e proteger os ossos. A coluna vertebral forma um canal ósseo de proteção, no qual a medula espinhal fica encerrada.

A medula espinhal é uma estrutura comprida, frágil e fusiforme, que começa no final do tronco cerebral e se estende até a parte inferior da coluna. É constituída por nervos que transportam as mensagens de entrada e de saída entre o cérebro e o resto do organismo
A lesão da medula espinhal geralmente tem como causa acidentes automobilísticos, quedas, agressões e lesões causadas por esportes. Mas em alguns casos a lesão medular é gerada por infecções por vírus ou tumores. Tendo como sintomas, perda de força muscular, perda de sensação e perda função sexual, intestino e bexiga, podendo ser permanente ou temporários. Para a identificação da lesão é utilizado o exame de imagem por ressonância magnética e ou tomografia computadorizada.  Essa lesão é considerada completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível do trauma, quando ainda existe alguma sensibilidade ou movimento voluntário, a lesão é considerada incompleta.

A lesão “tetra” é assim denominada quando compromete os quatros membros, já a lesão “para”, afeta apenas as pernas.

Uma vez constatada a lesão, o tratamento é feito por medicação para aliviar os sintomas, imobilização da coluna e em alguns casos cirurgia.

O exercício físico é utilizado como uma maneira de estimular a circulação sanguínea e evitar deformidades, que acontecem pelo fato da não estimulação dos músculos. Mas apesar de ser um aliado, é necessário tomar cuidado com realização de movimentos passivos e ativos, de acordo com a amplitude de quadril e pernas. Além de utilizar movimentos que preservem as articulações e sempre que possível dentre duas em duas horas mudar o aluno de posição para evitar ferimentos causadas escaras ou úlceras de pressão.

O handebol em cadeira de rodas foi pensado para que pessoas com deficiência física pudessem praticar o esporte de duas maneiras: através do Handebol Sete (HCR7) ou Handebol Quatro (HCR4). Sendo que o HCR7 utiliza as dimensões de uma quadra de Handebol convencional, sendo diferente o tamanho das traves (1,70 x 3,00 m), já que os goleiros também utilizam cadeira de rodas, com 7 jogadores e 7 reservas em cada equipe, disputando uma partida de 2 tempos de 20 minutos e 5 de intervalo. Já o HCR4 é disputado por duas equipes de 4 jogadores e 4 reservas, em dois tempos de 10 minutos, foi criado no Brasil pelo professor Dr Décio Calegari.

A classificação funcional surgiu no desporto adaptado com o objetivo de assegurar a legítima participação de atletas com deficiências, independente da sua natureza e ou grau.

Se considerarmos as diferentes características de cada tipo de deficiência, os atletas de HCR passam pelo processo de classificação funcional, no qual é avaliado o potencial funcional de cada atleta através de avaliações físicas, avaliações técnicas da modalidade como empurrar a cadeira, fazer giros, mudanças de direções, driblar, recepção de bolas, bloqueios, objetiva-se assim garantir a igualdade de condições para disputa e desempenho da função da posição durante a partida.