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O Trabalho de Grupo

Por:   •  18/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.989 Palavras (12 Páginas)  •  73 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

REFERÊNCIAS        12

INTRODUÇÃO

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Estudos mostram que o músculo esquelético responde a estímulos fisiológicos tais como o do exercício físico assim ele se reestrutura para habituarem-se as novas demandas atribuídas por esse estímulo. Esta adaptação é feita por estímulos extracelulares que passam pela membrana celular e interagem com receptores e ativos as vias de sinalização intracelular, e resultam em alterações genéticas, em composição proteica logo promovem o remodelamento da musculatura.

O presente trabalho acadêmico tem o objetivo de refletir as principais ideias apresentadas em textos que compõem estudos científicos acerca das vias de adaptações celulares e mecanismos fisiológicos físico, como se alteram com o treinamento de força, e a relação da suplementação de creatina e o treinamento de força, e como a suplementação de creatina age a nível celular na produção de energia entre outros mecanismos celulares. Os textos foram previamente estabelecidos pela instituição e servem de base para a elaboração deste trabalho. A seguir serão expostas e refletidas as principais ideias contidas em cada texto, as quais foram organizadas separadamente para um melhor entendimento e resolução da situação-problema.

DESENVOLVIMENTO

PRODUÇÃO ANALÍTICA E TEXTUAL

O estudo de (FERNANDES, T. et al.,2008) inicia-se analisando as principais características da musculatura esquelética, suas diferentes funções e suas alterações, ressalta também que é fundamental a homeostasia bioenergética de repouso e do exercício, sendo que o músculo-esquelético é o principal tecido de transformação e armazenamento de energia, sendo responsável, principalmente, pela geração de força para fins de locomoção e respiração (SANTOS, 2004).

Assim é citado no artigo que algumas formas de treinamento físico, como, o treinamento físico de força, pode produzir um aumento da massa muscular esquelética, conhecida como hipertrofia muscular (FRY, 2004). Tais interações sugerem que a dinâmica na regulação da massa muscular esquelética não é simplesmente um balanço entre síntese e degradação protéica, mas um processo finamente regulado.

Para compreendermos mais sobre as adaptações celulares e mecanismos fisiológicos físico do musculo, e como se alteram com o treinamento de força é mostrado através de (GLASS, 2005, GOLDSPINK, 2003) o que ocorre uma é uma alteração, onde ocorre um aumento da área de secção transversa do músculo esquelético sendo uma das principais adaptações geradas. A biossíntese de novas unidades contráteis ocorre por processos conhecidos e estudados de fluxo de informação gênica, que se iniciam com a replicação, manutenção e rearranjos do DNA, passando pela síntese e processamento de RNA (Transcrição) e culminando com a síntese, processamento e regulação protéicos (Tradução) (CRYSTAL, 1995; DONISKELLER, 1987).

O estudo mostra que esse remodelamento que ocorre no músculo esquelético envolve vias de sinalização intracelular e consequente reprogramação gênica que resultam nas alterações de massa, propriedades contráteis e metabólicas.

E diversas vias de sinalização intracelular envolvidas na regulação da massa do músculo-esquelético induzida pelo treinamento físico são citadas no estudo, que são;  a via da Akt, da Calcineurina, das MAPKs, da Miostatina e como as Células Satélites são importantes.

Através da via da AKT a íntese protéica é regulada em muitos níveis e envolve vários mecanismos de sinalização intracelular; entre os mecanismos intracelulares que controlam a síntese proteica, a via sinalizada pela serina/treonina quinase - Akt (também conhecida como proteína quinase B - PKB) apresenta um papel chave neste processo (FUJITA et al., 2007; LÉGER et al., 2006b; BODINE, 2006; ATHERSON et al., 2005; NADER, 2005; GLASS, 2005, 2003; PARKINGTON et al., 2004; GOLDSPINK; 2003). Concluindo assim que a sinalização da Akt é capaz de sincronizar vias anabólicas e catabólicas, tornando-se uma proteína alvo no âmbito terapêutico. Nos fazendo entender que os mecanismos de sinalização intracelular, principalmente no que tange a regulação da Akt, conduzi a maior resposta de hipetrofia ou atrofia.

 Já sobre a Calcineurina o estudo de revisão de (FERNANDES, T. et al.,2008) mostra que é uma enzima heterodímero composto de duas subunidades: Calcineurina A (CnA), subunidade catalítica, que se une à calmodulina e está fortemente unida a uma subunidade reguladora que se liga ao Cálcio, a Calcineurina B (CnB). (SCHULZ, 2003; ARAMBURU, 2000). E sua atividade foi marcada, primeiramente, nas células T do Sistema Imunológico, sendo que sua função é de ativação de fatores transcricionais via translocação nuclear (FLANAGAN et al., 1991; SWOAP et al., 2000). Estudos experimentais com mamíferos mostraram que a Cn é importante em processos de desenvolvimento vascular e cardíaco e no desenvolvimento, crescimento e diferenciação do músculo esquelético, bem como ativação de linfócitos T.

Foi citado no artigo a importância das células satélites que estão envolvidas no reparo e regeneração resultante de danos locais nas fibras musculares (GROUNDS, 1998). Nos músculos esqueléticos adultos essas células são mitoticamente quiescentes, porém podem ser ativadas e proliferarem em resposta a um número de estímulos, incluindo sobrecarga mecânica, exercícios físicos e traumas (HAWKE & GARRY, 2001). Deste modo as células satélites são capazes de ativar programas miogênicos e se diferenciar em miócitos maduros (SCALE, 2000), essa diferenciação permite reparo e hipertrofia de miofibrilas pré-existentes ou a formação de novas miofibrilas (ALLEN, 1999).

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