Os Benefícios do exercício físico na prevenção da hipertensão arterial
Por: Eduardo Souza • 25/10/2015 • Projeto de pesquisa • 3.039 Palavras (13 Páginas) • 629 Visualizações
EDUARDO ALVES DE SOUZA – 1186335
Curso de Educação Física Bacharelado
Anatomia 12ª semana
VITÓRIA – ES
2015
Benefícios da Atividade Física para o Aparelho Locomotor Passivo
Tema
Os benefícios do exercício físico na prevenção da hipertensão arterial.
Objetivo
Reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde (hipertensão arterial).
Metodologia
Os alunos deverão pesquisar sobre os benefícios do exercício físico na prevenção da hipertensão arterial, sobre a adaptação dos ossos frente a um exercício físico.
1 INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos, houve uma evolução tecnológica, tudo ficou muito mais fácil, respostas rápidas exigindo menos esforço tanto do corpo quanto do cérebro. A tecnologia facilita o dia-a-dia, porém com um preço, a diminuição do raciocínio e das atividades físicas trás contigo o sedentarismo, o principal inimigo da qualidade de vida (COBRA,2013).
O exercício físico é uma atividade realizada com repetições sistemáticas de movimentos orientados, com consequente aumento no consumo de oxigênio devido a solicitação muscular, gerando o trabalho. Ele representa um subgrupo com a finalidade de manter o condicionamento, podendo também ser definido como qualquer atividade que gera força e interrompa a homeostase (MONTEIRO ET AL, 2004).
O sedentarismo é o fator mais prevalente na população brasileira, conduzindo o aumento de diversas doenças (MATSUDO, 1999). Topol afirma em estudos que indivíduos ativos possuem menos chance de desenvolver doenças, abaixando assim, o índice de mortalidade, comparado a indivíduos inativos.
Uma das principais doenças causadas pelo sedentarismo é o HA ou pressão arterial alta. Uma das doenças de maior prevalência no mundo moderno, sendo uma das maiores causas de morbidade no Brasil, cerca de 15% a 20% da população possui a chamada assassina silenciosa.
O aumento do HA pode ser dado a diversos fatores, como hereditariedade, consumo excessivo de álcool, sal e, em casos de obesidade, sedentarismo. De acordo com Cooper (1990), a hipertensão pode ser considerada perigosa pela ausência de sintomas, e com a ausência de atividades físicas, torna-se ainda mais mortal.
O exercício físico apresenta um dos melhores tratamentos para este caso, juntamente com os fármacos, e a reeducação alimentar, trazendo uma diminuição significativa na pressão arterial e um beneficio gigantesco para saúde do paciente. O trabalho citará as causas, como tratar a hipertensão, e os benefícios que a musculação trás a saúde, e também os fatores que desenvolvem tal doença.
2 MUSCULAÇÃO, SAÚDE E VIDA
Existe uma história muito antiga por trás das anilhas, halteres e barras de hoje. Existem relatos de historiadores que afirmam a prática de ginasticas com pesos. Escavações encontraram pedras com detalhes de mão, intuindo-os a afirmar que treinamentos com pesos eram já utilizados, e esculturas a 400 a.c relatam formas harmoniosas de mulheres preocupadas com estética, e relatos de jogos arremessando pedras datam 1896 a.c (BITTENCOURT, 1986).
A musculação, quando bem utilizada juntamente com a boa alimentação e o descanso necessário, trás consigo uma série de benefícios, melhoria da qualidade de vida, desde que seja ajustada com o objetivo e sua realidade, a musculação apresenta benefícios como :
- A manutenção e o aumento do metabolismo – decorrente do aumento da massa muscular, pois a mesma é decorrente da maior parte do metabolismo orgânico (COUTINHO, 2001).
- Diminuição da perda de massa muscular – efeito este muito beneficente a idosos, pois o processo de envelhecimento há uma grande perda de massa muscular (COUTINHO, 2001).
- Redução da gordura corporal – devido ao aumento de gasto energético e queima calórica e até mesmo o aumento de massa muscular, ocorre uma diminuição de reservas gordura corporal (FOX, 2000).
- Diminuição das dores lombares – com os alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular da musculatura lombar, diminui significativamente o desconforto lombar (VIEIRA, 1996).
- Melhora do sono – quem se exercita dorme mais fácil, um estudo comprovado que 30 a 40 minutos de atividades aeróbicas de baixa intensidade, melhora a qualidade do sono. Os efeitos provenientes da atividade física, promove um melhor relaxamento muscular e um aproveito melhor do sono (VIEIRA, 1996).
- Prevenção de doenças cardíacas - Segundo Funchal (2004), correr (com a devida orientação) pode ser um bom remédio para o seu coração. Homens que se exercitam regularmente têm menor risco de sofrerem problemas cardíacos. Mulheres que caminham o equivalente a três ou mais horas diárias também apresentam, de uma maneira geral, 35% menos chance de sofrer um acidente vascular ou cardíaco. Exercitar-se proporciona um aumento considerável na oxigenação do organismo (e consequentemente do músculo cardíaco) além de criar novos vasos sanguíneos, facilitando a circulação cardíaca e diminuindo o risco de entupimentos.
- Controle da pressão sanguínea - Com o aumento da circulação e da quantidade de vasos sanguíneos, os exercícios físicos ajudam tanto no controle de pressão alta quanto baixa. Com um acompanhamento médico correto, atividades físicas de média ou baixa intensidade podem facilitar a manutenção de uma pressão sanguínea média (FUNCHAL, 2004).
- Colesterol: Exercícios vigorosos e regulares aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade, o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças cardíacas e reduz níveis de LDL (mau colesterol) (FOX, 2000).
- Doenças Crônicas: Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cardíacas e respiratórias. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes (COBRA, 2003).
- Saúde cardiovascular: O trabalho de musculação ativa o sistema cardiovascular na tentativa de aumentar a oxigenação dos músculos durante os exercícios. Com esse estímulo, o coração e os vasos sanguíneos desenvolvem a capacidade de manter a contratilidade do miocárdio (FUNCHAL, 2004).
2.1 Hipertensão
A hipertensão é caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a alterações hormonais, metabólicas e a hipertrofia cardíaca e vascular, considerada uma doença crônica, causada pela falta de exercícios físicos associado com a má alimentação mundial. Na maioria dos casos, os fatores que desenvolvem a doença é dado ao sedentarismo, fator dietético, alcoolismo, hereditariedade, envelhecimento, tabagismo, obesidade. Em fatores dietéticos, foi visto que o baixo consumo de potássio, cálcio e magnésio, e o aumento gigantesco do consumo de sódio, influenciam bastante no aumento da doença.
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