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Projeto integrador 1

Por:   •  9/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.182 Palavras (9 Páginas)  •  423 Visualizações

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  1. PROJETO INTEGRADOR I
  2. Estudo da habilidade motora na prática do voleibol.

Roberta Dietrich

Andreia Pieira Pereira

Roberta Barbosa goulart – 6445668954

Rodrigo costa –456236869

Rita da silva- 8226823761

Pelotas, Julho de 2015.

  1. INTRODUÇÃO

O movimento humano é determinado por vários fatores, sendo de grande importância biológica, psicológica, social e cultural. É através dele que os indivíduos interagem com o meio em que vivem, relacionam-se com os outros, aprendem sobre si mesmos, conhecendo suas capacidades, seus limites e solucionando problemas.

A criança apresenta menor capacidade de atenção (TAVARES, 1995), logo demora mais para processar a informação ensinada pelo professor. Além disso, a realização de movimentos coordenados é mais lenta devido a mielização dos neurônios (WILMORE e COSTILL, 2001). Esses movimentos fundamentais servirão para a prática desportiva. É durante a fase escolar que os indivíduos refinam seus movimentos básicos, nela surgem novas formas de habilidades e inúmeras combinações, especialmente a coordenação motora. A coordenação motora é importante no desempenho e no desenvolvimento das habilidades, especialmente na realização de habilidades esportivas e suas técnicas. Entendemos que a habilidade é uma característica técnica que foi aprendida e melhorada através de uma abordagem teórica e prática.

Quando um objeto ou bola é lançada na altura da cabeça de uma pessoa, é esperado que se utilize as pontas dos dedos para rebater? E se o objeto ou bola for lançado na altura da cintura, é comum utilizar os antebraços para rebater? Portanto, conclui-se que as maneiras de rebater usadas nesse esporte não são as formas comuns e freqüentes de rebater que aprendemos.

O voleibol é um esporte indispensável na Educação Física Escolar, pois ajuda a aprimorar as habilidades motoras, garantindo desta forma uma melhor qualidade de vida, possibilitando ao aluno que o pratica, imenso prazer e satisfação. Está caracterizado pelo confronto de duas equipes e demanda alta capacidade técnica, tática e atlética dos participantes.

Bizzocchi (2004) indica que outro agravante no processo de aprendizagem é o fato de o voleibol ser um dos poucos esportes no qual se defende e se busca um alvo horizontal, que é o próprio chão. A posição do defensor no voleibol é diferente do goleiro de futebol ou handebol, que defende um alvo vertical, o gol. As próprias regras limitam a execução dos fundamentos do voleibol: não permitem segurar a bola obrigando que a decisão e a ação sejam imediatas, o número de toques por jogador e por equipe não possibilita um tempo maior de raciocínio e, além disso, a presença da rede impede a possibilidade de interferir diretamente nas ações do adversário.


  1. REVISÃO DE LITERATURA

O voleibol é um dos esportes mais procurados, seja para lazer, seja para a manutenção da saúde ou para competição. Devido à popularização desta modalidade esportiva, as escolas hoje tratam com mais carinho o ensino do voleibol. Como conteúdo da disciplina de Educação Física Escolar, o voleibol é entendido como cultura corporal de movimento. A forma de trabalhá-lo com os alunos deve ser sempre inclusiva, pois todos os alunos têm direito ao movimento. É um esporte perfeito para as aulas de Educação Física Escolar, pois é o que mais possibilita a participação conjunta dos dois gêneros (sexos), independente de estarem no mesmo time. Não é necessário distinguir o uniforme dos dois times, pois estão em quadras separadas. Embora seja um jogo que exige precisão técnica, possibilita várias adaptações dos materiais à sua prática.

Após o saque do adversário, a recepção é a primeira ação de uma equipe em uma partida de voleibol. Por ser o início de um ataque, essa ação é importantíssima dentro de uma partida, pois a execução correta possibilita a aquisição de pontos que serão preciosos no resultado final. O principal objetivo deste fundamento é enviar a bola com precisão para a rede, para que o levantador tenha tempo de entrar embaixo e escolher o colega que julga estar em melhor condição de recebê-la. Esta recepção do saque é realizada através de gestos técnicos, destacando-se o toque como o fundamento mais utilizado e a manchete em segundo lugar.

Quando fazemos uso da manchete, utilizamos o antebraço na recepção da bola, por ser uma região que suporta impactos mais violentos. Quando os saques são altos e fracos, damos preferência pelo toque, pois permitem uma maior precisão do passe.

Já vimos que um dos fatores que tornam o voleibol uma modalidade de complexo aprendizado é o fato de que seus fundamentos básicos, não são formas comuns ou freqüentemente utilizadas de se rebater uma bola. É um esporte de risco, principalmente para iniciantes, pois há uma contração muito grande dos dedos quando o praticante realiza o toque. Conforme Franco (2007) fala: “Essa modalidade é considerada um esporte complexo, com alta taxa de lesões musculoesqueléticas, dentre as quais lesões de dedos são de ocorrência comum em atletas iniciantes, em virtude da complexidade do aprendizado de alguns fundamentos”.

Na execução toque, por exemplo, as maiores dificuldades estão relacionadas ao fato de que as áreas de contato com a bola são muito pequenas, reduzidas às pontas dos dedos, que anatomicamente são partes delicadas do corpo e não acostumadas aos traumas de impacto que envolvem as formas de rebater. No caso da manchete, o aluno na fase de aprendizagem tem dificuldade na execução correta do fundamento porque a bola deve tocar a parte anterior dos antebraços, entre os punhos e os cotovelos, o que provoca dores e pequenos edemas por causa da repetição do movimento. No saque, fundamento considerado de fácil aprendizagem pelo fato de o executante possuir o controle do próprio corpo sobre a bola, que será lançada por ele mesmo, o contato tecnicamente correto deve ser feito com a mão espalmada ou aberta, o que demonstra a não naturalidade do gesto, já que, para impulsionar uma bola para longe, normalmente se utilizaria a mão fechada, o que, inclusive, é feito pela maioria das pessoas que utiliza este tipo de saque e não a palma da mão (BIZZOCCHI, 2004).

O toque é uma técnica do voleibol, na qual os iniciantes têm dificuldade em aprender, portanto há muitas lesões na região dos dedos. Quando se tem conhecimento da manchete, muitos praticantes a usam de forma exagerada, justamente por ter ocorrido lesões na aprendizagem do toque. Estas lesões estão associadas à rigidez e à limitação da flexão dos dedos. Isso reforça a necessidade de se promover uma metodologia de aprendizagem do toque mais eficiente, de maneira que, ao aprender o toque com sucesso, o iniciante não substitua pela execução da manchete.

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