QUALIDADE DE VIDA, EXERCÍCIO E IDOSOS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................7

2. QUALIDADE DE VIDA ............................................................................................ 8

3. SAÚDE ..........................................................................................................................8

4. ESTILO DE VIDA X LONGEVIDADE ....................................................................9

5. SEDENTARISMO X QUALIDADE DE VIDA ......................................................11

6. ENVELHECIMENTO E ATIVIDADE FÍSICA ....................................................12

7. FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DE VIDA E A INTERVENÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA ..........................................................13

8. QUALIDADE DE VIDA E ATIVIDADE FÍSICA .................................................14

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................15

10. REFERÊNCIAS .........................................................................................................16

 

1. INTRODUÇÃO

O estudo da qualidade de vida dos indivíduos se tornou um tema de destaque para a sociedade contemporânea. Graças aos avanços da medicina no controle e intervenção de doenças e pelo aumento da adesão em atividades físicas notou-se um aumento na estimativa de vida da população.

Contudo, viver mais não significa viver melhor, deficiências decorrentes de doenças e do envelhecimento natural vem diminuindo a qualidade de vida e independência das pessoas em todo o mundo.

Diversos estudos já apontaram a interdependência da qualidade de vida com a atividade física, sendo este o grande influenciador de capacidade motoras e funcionais. Podendo até mesmo influenciar no psicossocial do paciente, o fazendo encarar a vida de outra forma.

Cientes disso cada vez mais pessoas estão procurando atividades de lazer, que propiciam atividade física. Esta demanda no mercado está abrindo portas para diversos profissionais na área da saúde, principalmente educadores físicos, que atuam na linha de frente na intervenção de doenças e qualidade de vida.

Entretanto Multidimensionalidade da qualidade de vida, não pode ser sintetizada em apenas em melhoras físicas, mas deve possuir uma visão que englobe todos os aspectos da vida do paciente, fazendo que o educador físico possua um papel mais significante na formação deste indivíduo.

Portanto, a Educador Físico deve procurar produzir conhecimentos que respeitem os preceitos científicos e procurar evidências que efetivamente esclareçam a dinâmica dessa relação.

Buscaremos através de uma análise bibliográfica demonstrar esta relação da qualidade vida em relação a atividade física e o educador físico neste intermédio.

2. QUALIDADE DE VIDA

Em 1993, o World Health Organization propôs a seguinte definição para qualidade de vida: “Percepção individual da posição do indivíduo na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (The WHOQOL Group, 1998 apud MADUREIRA MELISA, 2010).

Devido à complexidade e importância, pode-se perceber inúmeros esforços para conceituar esse campo de conhecimento, sua subjetividade ocasionou uma falta de consenso, demonstrando a relatividade da qualidade de vida, na literatura especializada podemos encontra dois tipos de abordagem:

•Objetiva: Que se baseiam em necessidades essenciais para a vida humana; habitação, agua e comida, trabalho e saúde (MINAYO, et al., 2000 apud MARQUES RENATO, 2012).

• Subjetivas: Que se baseiam na compreensão subjetiva de cada indivíduo perante a vida, englobando todos os aspectos presentes na vida do paciente; social, psicológico, círculo familiar e ambiente, (GONÇALVES, 2004).

Através deste trabalho buscaremos apresentar a relação mútua do impacto das escolhas do paciente, na qualidade de vida, e a introdução do professor de educação física na conscientização dessas escolhas.

3. SAÚDE

Sendo assim se torna importante saber o que é saúde. Segundo alguns conceitos, o termo saúde está relacionado somente a ausência de doenças ou enfermos, porém para que uma pessoa realmente tenha saúde é preciso que além do bom funcionamento do corpo, ela também mantenha uma condição de completo bem-estar físico, mental e social.

Para alguns autores, a saúde pode ser definida como uma linha reta e contínua, apresentando pólos positivos e negativos. Os positivos estariam associados com a capacidade das pessoas aproveitarem a vida de maneira satisfatória e de superarem os desafios, enquanto o negativo estaria associado com a morbidade, e bem no seu extremo estaria localizado a mortalidade (ARAUJO et al., 2000).

É muito comum quando perguntamos a alguma pessoa o que ela mais deseja na vida, que a resposta seja: "saúde, pois sem a saúde não seria possível realizar os demais objetivos da vida." Porém mesmo que pra muitos a saúde seja considerada um dos principais objetivos, ela ainda acaba não recebendo o devido valor, até o momento em que a saúde começa a diminuir, e assim apareça alguma doença.

Saúde e doença caminham lado a lado, num limite de proximidade muito grande, pois a ausência de uma é a predominância de outra. Quando as pessoas ficam doentes elas não medem esforços para se livrar da doença, porém o raciocínio deveria ser ao contrário, as pessoas não deveriam medir esforços para terem saúde. Dessa forma, é preciso entender então como as doenças poderiam ser evitadas, e quais seriam os esforços necessários para ter uma saúde melhor.

4. ESTILO DE VIDA X LONGEVIDADE

De acordo com a evolução e o avanço das tecnologias, acaba se tornando muito comum que as pessoas passem a maior parte do dia sentados em uma cadeira de frente para um monitor, uma televisão, celulares; seja no trabalho ou até então nos momentos de lazer, apresentando um estilo de vida cada vez mais sedentário.

Outro fato que podemos observar com uma frequência maior, até mesmo pela facilidade