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A COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM COMO RECURSO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

Por:   •  8/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.305 Palavras (14 Páginas)  •  220 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GUILHERME FIGUEIREDO DE OLIVEIRA

A COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM COMO RECURSO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

Mogi das Cruzes, SP

2020

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GUILHERME FIGUEIREDO DE OLIVEIRA

A COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM COMO RECURSO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 2.

Orientador: Prof. Dr. Marcio Antônio de Assis

Mogi das Cruzes, SP

2020

RESUMO

Comunicação é o processo que implica na troca de informações entre dois ou mais colocutores por meio de sinais definidos. Na enfermagem a comunicação é imprescindível, visto que, pode evitar conflitos e dúvidas devido aos procedimentos a serem realizados. Falhas nesse processo envolvem riscos para a assistência do paciente, os enfermeiros têm posição de destaque, visto que, permanecem por longos períodos prestando os cuidados, por conta disto, os mesmos devem desenvolver uma comunicação efetiva para que assim os cuidados sejam eficientes. O objetivo geral desse estudo é desenvolver uma cartilha voltada para a comunicação em enfermagem visando a garantia da segurança assistencial. O presente trabalho se refere a uma pesquisa de levantamento descritivo e exploratório, com foco no desenvolvimento e aperfeiçoamento de instrumentos e estratégias metodológicas. Inicialmente definiu-se a problemática, a partir da prática ocupacional e tema proposto. Em seguida fez-se uma busca na literatura especializada através de uma revisão bibliográfica com o propósito de resumir as principais amostras científicas sobre o assunto. Após a pesquisa bibliográfica, foi elaborada uma cartilha ilustrada de orientação para profissionais e graduandos de enfermagem sobre a comunicação e como ela interfere na segurança dos pacientes, contendo instruções e orientações sobre os tipos de comunicação e como ela deve ser feita visando a transmissão de dados efetivamente, através de figuras, personagens e uma linguagem clara,sendo de fácil entendimento de todos. A comunicação é muito importante durante o processo de enfermagem, seu desenvolvimento deve ser enfatizado, a cartilha não substitui o estudo profundo tampouco a orientação profissional, mas pode servir como reforço de orientações antes desempenhadas.

Palavras-chave: Comunicação em Enfermagem, Segurança do Paciente, Riscos Assistenciais em Enfermagem e Comunicação para Segurança do Paciente.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        5

2. OBJETIVO GERAL        7

3. MÉTODO        8

4. Resultados e Discussão        9

1. A segurança        9

2. A comunicação efetiva em Enfermagem        9

3. Fatores que podem se correlacionar para melhoria no atendimento, entendimento e tratamento oferecidos pelos profissionais.        10

5. Conclusão        13

REFERÊNCIAS        14

APÊNDICE A        17

1. INTRODUÇÃO

A enfermagem deve promover uma assistência segura e humanizada, pois é a profissão do cuidado humano. Ao exercerem essa profissão, os enfermeiros devem cumprir o que está previsto nas leis que tratam do exercício profissional da área (PEREIRA et al, 2017).

Nas últimas décadas, têm sido notadas iniciativas voltadas para segurança do paciente como a criação da Aliança Mundial para Segurança do Paciente (AMSP) em 2004 e da Rede Internacional de Enfermagem e Segurança do Paciente em 2005, pela OMS e Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) respectivamente (MELLEIRO et al, 2017).

A segurança do paciente e a qualidade prestada na assistência feita pelos profissionais estão diretamente ligadas, uma vez que, uma assistência de qualidade diminuirá os possíveis riscos de danos ao cliente (LOPES et al, 2016).

Sendo os enfermeiros os responsáveis pelas ações voltadas aos cuidados, os mesmos se encontram em posição de destaque no que se refere a reduzir incidentes em relação às práticas assistenciais, além de detectar problemas e agir em prol da redução de danos (SILVA et al, 2016).

Portanto, a apropriação de boas práticas beneficia a eficácia da assistência de enfermagem e a sua administração de conduta segura, colaborando para o reconhecimento de riscos e disseminação das técnicas de acordo com as evidências (WEGNER et al, 2017).

Sabe-se que falhas podem acontecer a todo instante, sendo que, dentre os principais fatores, está a comunicação, e diante disso, será que os profissionais sabem reconhecer em quais situações as falhas na comunicação ocorrem durante o processo assistencial e se conseguem identificar estratégias eficazes para minimizar esses resultados?

A comunicação é o meio de interação interpessoal onde ocorrem trocas de informações e compreensão do que se transmite e do que lhe é transmitido. As informações transmitidas de um emissor a um receptor têm a capacidade de exercerem defluência comportamental e provocar alterações no meio ao qual a comunicação foi realizada (JALLES, SANTOS e REINALDO, 2017).

A área da saúde se institui num típico setor de prestação de serviços, sendo assim a comunicação tem capacidade para prestar o cuidado absoluto e humanizado, em consequência, conclui-se que este é um fator que merece importância em relação à promoção do atendimento seguro na totalidade dos níveis de atenção (BOHRER et al, 2016).

 Isso em razão de que, falhas comunicativas favorecem o acontecimento de eventos adversos, que podem resultar em danos reais, em âmbito hospitalar, no qual o risco assistencial é mais palpável. A comunicação entre os prestadores da assistência pode dificultar a sua eficiência, isso provavelmente é motivado pelo modelo de gerenciamento que está em vigor na instituição, que pode resultar em práticas inseguras do cliente (BOHRER et al, 2016).

Deste modo, comunicação entre os profissionais de saúde e sua eficácia reduz eventualidades de erros e, portanto, aprimora a segurança do paciente. As consequências adquiridas nas falhas comunicativas podem causar prejuízos significativos aos pacientes cessando o desenvolvimento do tratamento e a qualidade dos cuidados (SILVA et al, 2016).

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