Graduação de Enfermagem: Segurança do Paciente
Por: ozzimar • 9/10/2016 • Dissertação • 1.672 Palavras (7 Páginas) • 652 Visualizações
Universidade Cruzeiro do Sul
Graduação de Enfermagem
Segurança do Paciente
São Paulo
2016
INTRODUÇÃO
A transfusão é um evento irreversível que trás consigo riscos e benefícios para a vida do paciente receptor e apesar da indicação precisa e infusão correta, trata-se de um procedimento passível de reações adversas, logo, faz-se necessário estabelecer normas e rotinas tanto para identificação de paciente e infusão de hemocomponentes, quanto para condutas diante de reações transfusionais adversas¹.
Foi com essa preocupação em mente que realizamos o estudo que segue, visando o bem estar físico e emocional do paciente, assim como sua segurança e a segurança da equipe profissional envolvida no processo¹.
OBJETIVO GERAL
O objetivo deste trabalho foi a elaboração de uma rotina segura para administração de hemocomponentes, tanto para o paciente quanto para os profissionais de saúde.
OBEJETIVOS ESPECIFICOS
- Debater a importância da segurança do paciente;
- Definir um protocolo de segurança do paciente na administração de hemocomponentes;
- Descrever passo a passo a rotina de solicitação, verificação do hemocomponente, checagem no posto de enfermagem e a beira leito do hemocomponente, atentando-se para qual a atribuição de cada profissional de saúde inserido neste processo;
- Estabelecer rotinas especificas para a tomada de decisões em casos de reação infusional.
METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
São seis Metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde em parceria com a Joint Commission International (JCI) para melhoria da assistência ao paciente².
1.Identificar corretamente o paciente
Identificando o paciente (pulseira ou etiqueta) determina com segurança o indivíduo com sendo o legitimo receptor do tratamento ou procedimento.
2.Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde Problemas e comunicação
Desenvolver uma abordagem para melhorar a comunicação entre os prestadores de cuidado, estabelecendo uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida pelo receptor
3.Melhorar a segurança da prescrição no uso e na administração de medicamentos
Desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de medicamentos de alta vigilância
4.Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente correto
Essa meta visa aperfeiçoar a comunicação entre os profissionais envolvidos no processo: Assegurar a inclusão do paciente na marcação do local da intervenção, garantir cirurgia e procedimentos invasivos no local de intervenção correta, procedimento correto no paciente correto.
5.Higienizar as mãos para evitar infecções
A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por esse motivo, tem sido considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes.
6.Prevenir úlceras por pressão e reduzir risco de queda
A manutenção da integridade da pele dos pacientes restritos ao leito, tem por base o conhecimento e a aplicação de medidas de cuidado relativamente simples.
Queda de pacientes gera impactos negativos de natureza grave que produzem, além de contribuir para aumentar o tempo de permanência hospitalar e os custos assistências
10 PASSOS PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE SEGUNDO COREN³
1. Identificação do Paciente
É uma prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidar da saúde. A identificação deve ser feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, solicitação da participação ativa do paciente e familiares durante a confirmação de sua identidade.
2. Cuidado Limpo e Cuidado Seguro
Higienizar as mãos com a finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas a assistência à saúde, antes e após o contato com o paciente, antes e após a realizar de procedimentos asséptico, após o contato com material biológico, após contato com mobiliário e equipamentos próximos ao paciente.
3. Cateteres e Sondas
A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambiente de atendimento à saúde. A infusão de soluções em vias erradas pode causar graves consequências e até a morte do paciente.
4. Cirurgia Segura
Este passo apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro, ajudando a reduzir a possibilidade de ocorrências, de danos ao paciente, promovendo a realização do procedimento, local e paciente correto. A utilização de, verificação de (Check List) traz inúmeras vantagens.
5. Sangue e Hemocomponentes
Pode ser definida como a transferência de sangue e hemocomponentes de um indivíduo (Doador) para outro (Receptor). Está indicada para pacientes que sofreram perda sanguínea significante ou alterações hematológicas. A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores de coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos).
6. Paciente envolvido com sua segurança
O paciente pode e deve contribuir par a qualidade dos cuidados a sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo interagindo com os profissionais de saúde.
7. Comunicação Efetiva
A comunicação seja ela verbal, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica entre outras é um processo recíproco uma força dinâmica capaz de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos.
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