A Classificação e Fisiopatologia da Febre
Por: Lidicassi • 15/10/2018 • Seminário • 3.668 Palavras (15 Páginas) • 673 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR - UNIREDENTOR[pic 1]
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
Classificação e Fisiopatologia da Febre
Itaperuna - RJ
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR - UNIREDENTOR[pic 2]
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
Classificação e Fisiopatologia da Febre
Itaperuna - RJ
2017
“A humanidade tem três grandes inimigos: a febre, a fome e a guerra. Dentre eles, o maior e o mais terrível é, de longe, a febre. ”
Sir William Osler
Sumário
1- Introdução: 1
2- Homeostasia: 1
2.1 Variação do diâmetro dos vasos periféricos 1
2.2 Sudorese 2
2.3 Barreiras térmicas 2
2.4 Comportamento 2
2.4.1 O Centro Térmico: o Hipotálamo 3
3- Fisiopatologia: 4
3.1 Patogenia da febre 4
3.2 Citocinas 5
3.3 Mecanismo de ação dos pirogênicos na causa da febre- O papel das citocinas 6
4- Aspectos Clínicos Clássico da Febre 7
5- Febre X Hipertermia: 7
6- Característica Semiológica da Febre: 9
6.1 Início 9
6.2 Intensidade 9
6.3 Duração 10
6.4 Modo de evolução 10
6.5 Término 10
7- Classificação da Febre 10
8- Termino da Febre e suas causas 11
8.1 Causas da febre 12
9- Conclusão: 12
10- Referências 13
- Introdução
A temperatura corporal é um fator físico de ação local controlada pelo hipotálamo. Sua ação local é sentida no território cutâneo e é de suma importância para o equilíbrio térmico do organismo. A elevação da temperatura do organismo resulta em uma vasodilatação e sua queda em uma vasoconstrição. (AIRES, 2013)
O ser humano é um ser homeotérmico, ou seja, é capaz de manter a temperatura corporal em um intervalo pré-determinado mesmo com as variações térmicas do meio ambiente. (MAGALHÃES et al, 2001)
A febre não é uma doença, mas um quadro clínico caracterizado por temperaturas maiores que 37ºC, que culmina na inibição do crescimento de alguns microrganismos. O organismo se incube de criar substâncias as quais podem causar a febre, estas substâncias recebem o nome de pirógenos endógenos. (AIRES,2013)
- Homeostasia:
Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. Homeostasis: palavra de origem grega, cujo significado já define muito bem o que vem a ser: homeo = semelhança; stasis = ação de pôr em estabilidade. É o caso das sensações de calor e frio, que contribuem para a regulação do equilíbrio hidrossalino; e da fome, que nos leva a regular a oferta de energia e nutrientes.
Segundo Lent 2010, homeostasia significa a permanente tendência dos organismos a manter uma certa constância do meio, é o conjunto de forças fisiológicas que induz a realização de comportamentos motivados de natureza reguladora.
Alguns fatores contribuem para o equilíbrio da temperatura como:
2.1 Variação do diâmetro dos vasos periféricos
O sangue é importante condutor de calor. Sendo assim, quando o corpo tende a esquentar, promove-se uma dilatação dos vasos periféricos facilitando a irradiação desse calor através da superfície do corpo. Quando o corpo sente frio, ocorre a vasoconstrição dos vasos, o que naturalmente diminui essa perda.
2.2 Sudorese
Na pele, existem milhares de glândulas sudoríparas. Elas eliminam suor quando o corpo esquenta. A liberação da água favorece a diminuição da temperatura.
2.3 Barreiras térmicas
A presença de uma camada de gordura subcutânea (que não faz parte da pele) auxilia na manutenção da temperatura final do corpo. A gordura age como uma barreira térmica. Os pelos também são importantes para esse isolamento. Quando se arrepia, os pelos mantêm o ar estagnado rente à pele. Essa espécie de "colchão" de ar reduz a troca de calor com o meio.
2.4 Comportamento
Muitas das vezes, ações deliberadas do indivíduo ajudam na manutenção da temperatura. Buscar um lugar mais fresco, tomar um banho, vestir uma roupa mais quente, esfregar as mãos. Comportamento também ajuda a não sentir frio. E nem calor.
A termorregulação é um dispositivo que se regula sozinho automaticamente. O organismo tem um ponto de ajuste de aproximadamente 37° C, e o hipotálamo monitora continuamente as oscilações em torno dessa temperatura, comandando os ajustes e comportamentos compensatórios. (LENT, 2010)
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