A DIÁLISE, DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE

DIÁLISE, DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE

DIÁLISE:

A dialise pode-se caracterizar como uma terapia de substituição renal, quando os rins não são capazes mais de realizar sua função de eliminar os produtos finais do metabolismo sanguíneo, manter o equilíbrio eletrolítico ou o balanço hídrico.

A diálise aguda normalmente é indicada quando há situações de aumento de potássio sérico, sobrecarga de líquidos e edema pulmonar, acidose crescente, pericardite ou confusão grave; já a crônica está indicada para quadros agravados a presença dos sinais e sintomas urêmicos afetam todos os outros sistemas.

Os principais tipos de diálise são: hemodiálise, diálise peritoneal (DP) e terapia de substituição renal contínua (TSRC).

HEMODIÁLISE:

A hemodiálise tem como principal função a extração de substância nitrogenadas tóxicas do sangue, assim como remover quantidades excessivas de água, sendo indicada para pacientes agudamente doentes, assim como DRC avançadas e DRT que precisam de substituição renal a longo prazo.

Os solutos (toxinas) na hemodiálise são retirados pelo principio de difusão, onde as substâncias deslocam-se de uma área de maior concentração (sangue), para uma área de menor concentração (dialisado), assim sendo eliminadas.

O excesso de água é removido através do princípio de osmose, onde a água se move de uma área de potencial de concentração baixo (sangue), para uma de potencial de concentração alto (dialisado); ou também, na ultrafiltração a água se move sob alta pressão para uma área de menor pressão.

Para que seja feita a hemodiálise, deve-se ser feito um acesso vascular, que pode ser:

 Fístula Arteriovenosa: criado por meio cirúrgico, a fim de unir uma artéria e uma veia, onde o segmento arterial é empregado para o fluxo arterial para o dialisador, e o segmento venoso é para a reinfusão do sangue do dialisado; tem tempo de maturação de 2 a 3 meses;

 Enxerto Arteriovenoso: criado ao interpor um material biológico como enxerto entre uma artéria e uma veia, normalmente indicado para pacientes com comprometimento de sistema vascular.

As principais complicações que podem se apresentar na hemodiálise são: doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, angina, acidentes vascular cerebral (devido ao distúrbio do metabolismo de lipídios); anemia (devido à perda de sangue pela hemodiálise); úlceras gástricas (devido a estresse, medicamentos e condições preexistentes); hipotensão, náuseas e vômitos (devido ao rápido deslocamento de líquidos); calcificação dos vasos sanguíneos (devido a hipertensão e doenças cardiovasculares); agravamento do metabolismo de cálcio.

Deve-se manter uma monitorização contínua sobre os medicamentos administrados durante a hemodiálise visto que se deve garantir que os níveis sanguíneos e teciduais desses medicamento sejam mantidos, sem haver acúmulo tóxico.

Quanto a nutrição, deve-se restringir o consumo de proteína, sódio, potássio e de líquidos; é indicado que as metas são um bom estado nutricional, possibilitando uma dieta saudável e gostosa, assim não devendo-se cortar os itens acima, mas diminuir seu consumo para que