A Enfermagem no contexto sócio histórico e cultural
Por: Margareth Cruvinel • 15/4/2015 • Resenha • 2.986 Palavras (12 Páginas) • 571 Visualizações
Matéria: Enfermagem no contexto sócio histórico e cultural
3° módulo graduação de Enfermagem 1° período: UNITRI
Professora Enf. Msc.Martha Maya
História Social da Enfermagem:
História;
Definições;
Identidade e legitimidade.
História (origem grega) = ver, testemunhar, informar, procurar saber e investigar.
O passado deve ser considerado como construção, portanto, sujeito à análise e interpretação dos acontecimentos
O enfermeiro que conhece apenas os acontecimentos do presente deixa não somente de usufruir de uma fonte perene de interesse, como também se torna incapaz de avaliar e julgar corretamente os acontecimentos atuais que afetam sua própria carreira
1. Por que o conhecimento do passado da enfermagem é uma ferramenta indispensável ao desenvolvimento da profissão?
1. Para avaliação de trajetórias históricas;
2. Para reconhecimento de transformações simbólicas;
3. Para legitimação do exercício profissional.
2. Identidade e Legitimidade
O A proposta da história social da enfermagem implica reavaliar a posição da arte e ciência do cuidado no âmbito social, bem como os alcances de seu objetivo específico.
A história legitima e amplia a função social do enfermeiro, bem como constitui um dos núcleos que possibilita aos enfermeiros operar com segurança, sem criar reações adversas ou barreiras à liderança e trabalho em equipe.
O O reconhecimento da história da enfermagem também permite atuações descentralizadas, compartilhadas, portanto, agregadoras, nas quais profissionais se reconhecem e trabalham em sintonia, criando verdadeira simbiose e benefícios mútuos.
3. Definição da enfermagem:
O 1. Enfermagem = ato ou efeito de tratar os enfermos. Enfermo é a palavra derivada do latim infirmus, ou seja, doente, doentio, fraco, débil, imperfeito.
O É uma arte e uma ciência.
O A ênfase inicial foi sobre o cuidado do doente. Atualmente, a promoção da saúde é ressaltada.
O 2. Para a American Nurses Association, a enfermagem é o diagnóstico e tratamento das respostas humanas aos problemas de saúde reais ou potenciais.
O
Enfermagem é uma ciência humana, de pessoas e experiências com campo de conhecimento, fundamentação e prática de cuidar de seres humanos, que abrange do estado de saúde aos estados de doença, mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas, éticas e políticas
O Da postura vocacional à concepção de prática social.
O Na atualidade, a construção e a absorção de conhecimentos têm se dado muito mais no sentido de consumir tecnologias do que construir uma ética em favor do humano ou do social.
O Concepção da enfermagem como VOCAÇÃO, ARTE e IDEAL (descontextualizada, universal e estática).
O Concepção da enfermagem como TRABALHO SOCIAL e HISTORICAMENTE DETERMINADO (contextualizada, mutável, inserida em uma dada sociedade e, portanto, passível de politicidade para transformá-la).
O Enfermagem desenvolvida a partir de saberes e práticas próprios cuja finalidade é, pelo menos no nível discursivo, transformar o processo saúde-doença da coletividade, por meio de processos de trabalho que podem ser assistenciais, administrativos ou de gerenciamento, ensino e investigação.
O 4.Por que a enfermagem é interpretada como uma unidade de práticas produtivas?
1. Por constituir um trabalho inserido nas relações de produção que mantém em seu interior uma divisão social e técnica do trabalho, possuindo objeto e finalidade definidos como instrumentos de transformação e autotransformação.
O Por que a enfermagem é interpretada como uma unidade de práticas sociais?
1. Porque, além de inserida socialmente, participa dos principais movimentos dos trabalhadores em saúde e, em geral, na luta pela emancipação dos seus integrantes, mas relações de poder estabelecidas entre os detentores dos meios de produção e os trabalhadores.
O Por que a enfermagem é interpretada como uma unidade de práticas científicas?
1. Porque no seu processo de construção como prática desenvolve um saber instrumental também específico que lhe confere concepções norteadoras de sua prática, embora nem sempre muito claramente definidas.
ANTIGUIDADE
O Doenças como castigo de Deus ou resultado do poder do demônio.
O Sacerdotes ou feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros.
O Tratamento – aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas.
O Sacerdotes obtiveram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos.
O Tratamento de doentes através de papiros, inscrições, monumentos, livros de orientações políticas e religiosas, ruínas de aquedutos, etc.
Práticas de saúde mágico-sacerdotais no alvorecer da ciência
O Prática de saúde associa a prática religiosa.
O Sacerdote como mediador entre homens e deuses.
O Período de 4688 a.C. (registro de doenças, operações e drogas).
O Essas práticas abordavam a relação mística entre as práticas religiosas e de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
O Fase do EMPIRISMO.
O Antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. Posteriormente,…
O Escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na Sicília.
2. Práticas de saúde monástico-medievais
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