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A Evolução da Saúde Brasileira

Por:   •  20/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  296 Visualizações

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Evolução da Saúde Brasileira

As epidemias (varíola, malária, febre amarela) assolavam a população brasileira o que prejudicava a economia do país que era voltada para agro exportação; o que levou uma forte pressão sobre o governo para que medidas fossem tomadas, pois, afetava diretamente a economia portuária. Foram criados serviços e programas de saúde pública a nível nacional, assim surgiu a Diretoria Geral de Saúde Pública, a qual tinha a sua frente Oswaldo Cruz, que organizou e implementou instituições de saúde no país.

Oswaldo foi o principal responsável pelo modelo de saúde campanhista sanitarista. Modelo que tinha como intuito criar medidas para controlar e combater as epidemias. Através do estilo repressivo que adotavam para realizar as intervenções, a população ficou desconfiada e que consequentemente casou a Revolta da Vacina (1904), contra a vacina da varíola.  

Movimentos grevistas dos operários que lutavam por melhores condições de trabalho e acesso a saúde aconteceram em 1917, surtiram efeitos e  após anos de lutas por seus direitos consolidou-se então a Lei Eloy Chaves (1923). Assim surgiram as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP’s), organizadas por empresas de natureza civil e privada que garantia assistência médica aos trabalhadores. Sucessor de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, modificou e melhorou o modelo campanhista que perdurou por muitos anos até a erradicação das doenças em zonas portuárias.

Na década de 30, conhecida como Era Vargas, Getúlio assumiu a Presidência de República e provocou algumas mudanças na saúde, dentre elas a transformação de CAP’s em IAP’s – Instituto de Aposentadoria e Pensão, que garantia assistência médica de aposentadoria. Um modelo voltado para a acumulação de reservas financeiras e não para a prestação de serviços ao trabalhador.

Criado em 1966 após fusão do IAPS’s, o Instituto Nacional de Previdência (INPS), aumentaram a demanda de serviços médicos privados, aumentando a subordinação do setor privado ao Estado. Nesse período, a medicina era vista como sinônimo de cura e restabelecimento da saúde do individuo; com ênfase no modelo de assistência hospitalocêntrica.

Na década de 80, após realização da Conferência Nacional de Saúde ocorreu um marco para a história da saúde. Consolidou-se a reforma sanitária no país, a qual foi fortemente marcada pela ausência do setor privado; resultando na implementação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), onde a Constituição assegurava a saúde como “direito de todos e dever do Estado”. A implantação do SUS foi gradual, deu-se à princípio com a universalização do atendimento, incorporação de INAMPS ao Ministério da Saúde, e a criação de leis que deram ao SUS uma de suas principais características, saúde para todos com equidade.

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