A História da Saúde e Doença
Por: Fernanda Brisa • 20/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.241 Palavras (5 Páginas) • 115 Visualizações
UNIFAN- Centro Universitário Nobre
Fernanda Brisa Milton
Edleuza Sueli Rêgo
Enfermagem
HISTÓRIA DA SÁUDE E DOENÇA
Feira de Santana- Bahia
2022
UNIFAN- Centro Universitário Nobre
Fernanda Brisa Milton
Edleuza Sueli Rêgo
Enfermagem
HISTÓRIA DA SÁUDE E DOENÇA
Feira de Santana- Bahia
2022
História da Saúde e Doença
Na Antiguidade, acreditava-se que as doenças poderiam ser causadas por elementos naturais ou sobrenaturais. Nesse período, o saber das doenças era através da filosofia religiosa. Na medicina hindu e chinesa, a doença é resultante das causas naturais. As causas eram relacionadas ao ambiente físico, aos astros, ao clima, aos insetos e aos animais. Para os gregos, fatores externos ocasionavam as doenças. É nesse período que se inicia a ideia do contagio.
A Idade Média começou com um surto de peste que teve origem no Egito em 540 d.C. e espalhou-se rapidamente por todo o Império Romano, chegando a matar 10 mil pessoas em um único dia, a queda do Império Romano no século V d.C. abriu portas para a Idade Média (476- cerca de 1450), era uma época situada entre tempos antigos e modernos, características dos retorno às explicações sobrenaturais para saúde e doença na Europa. Nesse período, as doenças voltam ao caráter religioso. Eram vistas como parte de uma punição de Deus por algum mal realizado na época, e acreditava que as doenças epidêmicas, dois grandes surtos de peste, seriam um sinal de ira de Deus.
Portanto, no final desse período, com as crescentes epidemias, retoma-se a ideia de contágio entre os homens, sendo as causas a conjugação dos astros, o envenenamento das águas pelos leprosos, judeus ou por bruxarias. Nesse mesmo período, se inicia os estudos empíricos para a formação das ciências básicas e com isso surge a necessidade de descobrir a origem das matérias que causavam os contágios. Desse jeito, surge a teoria miasmática.
Do fim do século XVIII ao início do século XX, a medicina social criou as condições de saúde pública adequadas à nova sociedade, e para abrir espaço fazendo com que a prática médica individual viesse lentamente a ocupar o lugar central nas práticas de saúde. No século XIX, surge a bacteriologia e a ideia de que para cada doença há um agente etiológico que possa ser combatido com produtos químicos ou vacinas.
O empirismo influenciou e ainda influencia a medicina. No século XIX se fortalece a biologia científica, sem influência externa da filosofia. Assim, emerge a patologia celular, a fisiologia, a bacteriologia e o desenvolvimento de pesquisas. Dessa forma, passa a medicina de ciência empírica para ciência experimental. A medicina moderna aponta sua atuação para o corpo, a doença, na busca de um estado biológico normal, exigindo, desse modo, alta tecnologia e custos elevados.
É importante ressaltar que a saúde e a doença na cultura ocidental apresentam diferentes realidades. O conhecimento sobre o corpo é subdividido, com perspectivas teóricas redutoras do conhecimento biológico, psíquico e social. Com isso, a concepção moderna de doença compreende a análise estrutural da matéria/ corpo, fundamentada na anatomopatologia.
No século XX passa-se a considerar os fatores psíquicos como causadores de doenças. O homem então começa a ser visto como ser biopsicosocial.
Resumidamente, o pensamento científico na Idade Moderna tende à redução, à objetividade e à subdivisão do conhecimento, traduzindo os acontecimentos por meio de formas abstratas, demonstráveis e calculáveis.
Saúde vai muito mais além do que estar livre de doenças e saudáveis, embora todas as civilizações tenham sido afetadas por doenças, cada uma delas compreendia e tratava a doença de formas diferentes, para possuir uma saúde adequada precisa-se obter um equilíbrio entre a saúde biológica, processos psicológicos e influências sociais.
Para homens e mulheres da era pré-industrial, que enfrentavam as forças com frequência hostis de seu ambiente, a sobrevivência baseava-se na vigilância constante contra essas misteriosas forças do mal. Quando uma pessoa ficava doente, não havia uma razão física óbvia para tal fato. Pelo contrário, a condição do indivíduo acometido era erroneamente atribuída a uma fraqueza frente a uma força mais forte, feitiçaria ou possessão por um espírito do mal.
A Psicologia da saúde surge nos anos de 1970 e busca estender a compreensão sobre a relação comportamento-saúde e comportamento-doença, bem como no funcionamento psicológico habitual em situações em que existe uma alteração biológica, por exemplo como a gravidez e o envelhecimento, que vem a implicar em ajustes emocionais.
O encaixe da psicologia na saúde-doença tem mostrado pesquisas realizadas e demonstrado que o comportamento e o estilo de vida dos indivíduos podem obter um impacto significativo sobre o desenvolvimento ou a exacerbação das doenças. Muitos comportamentos que auxiliam na promoção e na manutenção da saúde são geralmente desenvolvidos durante a infância e a adolescência, como hábitos alimentares saudáveis e prática de atividades físicas.
A psicologia busca um objetivo de mudar a vida das pessoas aprimorando comportamentos adequados para tratamento de mente e corpo saudáveis, com o auxílio de projetos de vidas e atitudes que as auxiliarão a promover saúde e prevenir doenças.
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