A INFECÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
Por: daviglau • 4/3/2018 • Trabalho acadêmico • 3.102 Palavras (13 Páginas) • 263 Visualizações
SENAC
TECNICO EM ENFERMAGEM
MARÍLIA APARECIDA DOS SANTOS BECHTOLD
INFECÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
COMO A ENFERMAGEM PODE AJUDAR A PREVENIR
BLUMENAU
2016
SENAC
TECNICO EM ENFERMAGEM
MARILIA APARECIDA DOS SANTOS BECHTOLD
INFECÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
COMO A ENFERMAGEM PODE AJUDAR A PREVENIR
Trabalho extracurricular de técnico de enfermagem no SENAC sobre a orientação da Prof.ª: Ana Elisa M. dos Santos.
BLUMENAU
2016
Sumário
INFECÇÃO EM UTI: COMO A ENFERMAGEM PODE AJUDAR A PREVENIR 3
INTRODUÇÃO 4
DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI: 5
VETORES 5
INFECÇÃO 6
RISCOS DA INFECÇAO HOSPITAR NA UTI 6
INFECÇÕES MAIS FREQÜENTEMENTES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM 7
PREVENÇÃO 10
OUTRAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO 11
AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO (ISC). 12
OUTRAS IMPORTANTES INFECÇÕES EM UTI 12
CONCLUSAO 13
BIBLIOGRAFIA 14
INFECÇÃO EM UTI: COMO A ENFERMAGEM PODE AJUDAR A PREVENIR
COMPETÊNCIA
Assistir ao cliente em Unidade de Terapia Intensiva, correlacionando com fisiopatologia, preparando o ambiente para o atendimento, identificando os riscos eminentes, realizando os cuidados de enfermagem, conforme os princípios de biossegurança, com organização e trabalho em equipe, a fim de desenvolver procedimentos para o restabelecimento do cliente.
INDICADOR DE DESEMPENHO
1) Identificar as afecções em Unidades de Terapia Intensiva, a partir da relação fisiopatológica e dos sinais e sintomas, para prestar assistência de enfermagem.
2)Simula preparo do ambiente para o atendimento, disponibilizando todos os materiais e equipamentos necessários com iniciativa e organização.
INTRODUÇÃO
Na UTI concentram-se pacientes clínicos ou cirúrgicos mais graves, necessitando de monitorização e suporte contínuos de suas funções vitais. Este tipo de clientela apresenta doenças ou condições clínicas predisponentes a infecções. Muitos deles já se encontram infectados ao serem admitidos na unidade e, a absoluta maioria, é submetida a procedimentos invasivos ou imunossuprimidos com finalidades diagnostica e terapêutica.
A associação de doenças e fatores iatrogênicos faz com que os pacientes sejam mais susceptíveis à aquisição de infecções. A resposta imunológica do paciente em terapia intensiva frente ao processo infeccioso é deficiente. Os seus mecanismos de defesa estão comprometidos tanto pela doença motivadora da hospitalização quanto pelas intervenções necessárias para o diagnóstico e tratamento.
Estudos revelam que as infecções hospitalares representam as mais frequentes complicações do tratamento em UTI, dada a complexidade do controle de infecção hospitalar em UTI, consideramos que existe uma gama significativa de procedimentos que pode minimizar este agravo, adotando-se de medidas já constatadas como eficazes na busca da qualidade da assistência.
Assim sendo, constituem-se como objetivos: relatar os principais fatores dificultadores do controle de infecções em UTI e indicar aspectos relevantes a serem considerados na assistência de enfermagem em UTI na perspectiva do controle de infecção hospitalar
DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UTI:
Infecções hospitalares são definidas como adquiridas no hospital e que se manifestam durante a internação ou mesmo apos a alta, desde que possam ser relacionados a procedimentos realizados no hospital. São motivos de complicações frequentes em terapia intensiva ,podendo atingir taxas em torno de 20% ou mais, de acordo com doenças de base dos indivíduos ou outros fatores de risco.
Uma das causas mais frequentes dos altos índices de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva e sem duvida a infecção agente das infecções e um micro-organismo, tipo bactéria ou vírus. No ambiente hospitalar, os mais significativos são.
Bacilos Gram-negativos= Pseudomonas, Acinetobacter, Serrratia, Proteus...
Cocos Gram-positivos= Estafilococos coagulose (+) (-) estreptococos tipo Viridans, Pneumoniae, Bovis, Faecalis...
Cocos Gram-negativos= Neisserias tipo Meningitidis...
Fungos ou leveduras= Candidas(albicans,parapsioses),Glabrata.
Virus= CMV (Citomegalovirus), vírus respiratório, vírus A,B e C (hepatite).
VETORES
- As moscas e mosquitos transmitem a infecção ao picarem a pele do paciente e pousarem sobre as mucosas, onde depositam o material infectante.
- Alimentos:
Se não estão devidamente conservados e são consumidos em mau estado. São especialmente importantes os sistemas gastrointestinais produzidos por agua, leite e carne em mas condições.
- Hospedeiro:
Uma vez penetrado o micro-organismo patogênico no organismo do paciente ,o sistema imunológico põe em ação uma serie de mecanismos para atuar contra as toxinas do germe e evitar sua reprodução e desenvolvimento de uma infecção. Em alguns pacientes este sistema imunitário esta debilitado ou e deficiente para reagir a presença do micro-organismo.
INFECÇÃO
A entrada do germe pode originar uma reação localizada com sintomas de exsudato purulento, tumefação, rubor, calor e febre, ou uma infecção generalizada.
VIAS DE TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO
Contato direto=O germe procedente patogênico de um paciente portador da doença e transmitido a pessoa saudável através de uma ferida, ou e inoculado mediante um procedimento traumático.
Contato indireto=Neste caso a infecção e produzida sem que exista contato fisico, mas através de objetos contaminados.
Pelo ar=O paciente inala o micro-organismo através do trato respiratório. Este germe pode estar suspenso no meio ambiente, ou retidos nos acessórios do ventilador. Este risco aumente quando a equipe de enfermagem executa ações incorretas, como sacudir a roupa de cama, abrir janelas onde a corrente de ar transporta para o ambiente de um local para outro, varrer os pisos, não controlado corretamente os sistemas de filtração do ar condicionado, sendo que estes se transformam em reservatórios de germes patogênicos suscetíveis de serem transportados através do ar, a qualquer momento, gerando patologia infecciosa.
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