A Infecção Do Trato Urinário E Medidas Preventivas
Por: jaquelines28 • 17/4/2023 • Trabalho acadêmico • 2.651 Palavras (11 Páginas) • 120 Visualizações
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO E MEDIDAS PREVENTIVAS
Campinas – SP
2022
Isabelly Camile Medina Crespo/ T559502
Jaqueline Santana Santos Costa/ G471334
João Marcos Jaques de Souza/ G55JFH0
Juliana Fonseca de Oliveira/ N9702C4
Rebeca da Silva Vieira/ N869755
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO E MEDIDAS PREVENTIVAS
Campinas – SP
2022
Trabalho de aproveitamento da
Atividade Prática Supervisionada da
disciplina de Prevenção e Controle de
Infecções em Instituições de Saúde
ministrada pela Prof. Dr. Eliana Maria
Scarelli Amaral.
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................................5
Justificativa................................................................................................................7
Objetivo......................................................................................................................8
Materiais e Métodos ..................................................................................................9
Resultados e Discussão .........................................................................................10
Conclusão................................................................................................................13
Referências Bibliográficas .....................................................................................14
Título: Infecção do Trato Urinário e Medidas Preventivas - estudo bibliográfico
Autores: Crespo ICM; Costa JSS; Souza JMS; Oliveira JF; Vieira RS; Amaral EMS
Orientadora: Profa. Dra. Eliana Maria Scarelli Amaral
Disciplina: Prevenção e Controle de Infecções em Instituições de Saúde – UNIP
– Campinas.
As Infecções Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema de
saúde pública no Brasil, sendo responsável pelo aumento dos casos de
morbimortalidade, bem como pelos longos períodos de internação hospitalar. Dentre
as mais frequentes estão as infecções do trato urinário (ITUs), que é caracterizada
pela proliferação bacteriana por todo o aparelho urinário, ocasionando lesões de graus
diversificados. As ITUs apresentam frequência de 130 a 175 milhões de casos globais
por ano; as mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquiri-la do que os
homens e pelo menos 40% das mulheres apresentam ITU sintomática ao longo da
vida; o principal fator de risco é a realização do cateterismo vesical de demora (CVD),
sendo que 16% dos pacientes internados em hospitais fazem o uso de cateteres
vesicais e 5% deles desenvolvem ITU; a aplicação de técnicas assépticas e de
cuidados corretas na inserção e manutenção do cateter vesical é a medida preventiva
mais eficiente, somado à ingestão de água e a higienização correta das mãos e
regiões íntimas. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é levantar as medidas
preventivas em relação a infecção do trato urinário. A metodologia consistiu na revisão
literária de artigos fundamentados em Infecções do Trato Urinário. Concluiu-se que a
ITU é de grande potencial preventivo, e que o papel da equipe de enfermagem é de
suma importância na prevenção de ITUs, pois é de sua responsabilidade proporcionar
a manutenção adequada do cateter vesical, tangendo a adoção de medidas
preventivas neste e em outros casos.
Palavras-chave: infecção, trato urinário, prevenção, enfermagem, cateter vesical
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INTRODUÇÃO
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são infecções cuja
aquisição está relacionada a um procedimento assistencial ou a internamento, e
provém de eventos adversos (EA), ou seja, agravos evitáveis que consistem em um
dos principais indicadores de qualidade em instituições de saúde. Entre as IRAS mais
prevalentes esta as infecções do trato urinário (ITUs), que é caracterizada pelo
crescimento e proliferação de bactérias que vai desde de os rins, através dos ureteres,
da bexiga urinária e pela uretra, que podem ocasionar lesões de graus diversificados.
Globalmente, as ITUs apresentam frequência aproximada de 130-175 milhões
de casos por ano. No Brasil, correspondem por 8 a cada 100 consultas clínicas, com
38,5 a 40 % dos casos nosocômios, sendo que 70 a 88% indiretamente relacionados
ao cateterismo vesical, e 5 a 10% após cistoscopia ou procedimentos cirúrgicos com
manuseio no trato urinário, podendo causar sequelas e danos imensuráveis ao
paciente1
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