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A POLÍTICA E PLANO DE AÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM

Por:   •  7/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  8.585 Palavras (35 Páginas)  •  203 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

1.1 Objetivo Geral        5

1.2 Objetivos Especifico        5

2 PROBLEMÁTICA.......................................................................................................5

3 JUSTIFICATIVA        6

4 REFERENCIAL TEÓRICO        7

4.1 O DESAFIO DA INCLUSÃO        7

4.2 POLÍTICA E PLANO DE AÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM        8

4.3 CÂNCER DE PROSTATA E PREVENÇÃO        9

4.4DOENÇAS CRÔNICAS: HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS......................................................................................................................10

5 METODOLOGIA/ PROPOSTA        10

6 RESULTADO E DISCURSSÃO        12

6.1 MOTIVOS QUE OS LEVARAM A ESTAR PRESENTES NA PALESTRA        ....14 

6.2 COMPREENSÃO DOS TEMAS ABORDADOS NA PALESTRA: DIABETES MELLITUS HIPERTENSÃO ARTERIAL E CÂNCER DE PRÓSTATA        15

6.3 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS HOMENS EM FREQUENTAR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE...................................................................................20

 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS        22

REFERÊNCIAS        24

APÊNDICIE        27

FACULDADE ZACARIAS DE GÓES[pic 1]

MARIENE COSTA

VANDERLÉIA RODRIGUES DOS SANTOS

ZULEICA SANTOS

PROSPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA AUMENTO DO VÍNCULO DA POPULAÇÃO MASCULINA POR ATENDIMENTO NO POSTO DE SAÚDE DO ENTROCAMENTO NO MUNICÍPIO VALENÇA-BA

VALENÇA-BAHIA

2018

MARIENE COSTA

VANDERLÉIA RODRIGUES DOS SANTOS

ZULEICA SANTOS

PROSPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA AUMENTO DO VÍNCULO DA POPULAÇÃO MASCULINA POR ATENDIMENTO NO POSTO DE SAÚDE DO ENTROCAMENTO NO MUNICÍPIO VALENÇA-BA

Projeto de Intervenção apresentado á Faculdade- Zacariasde Góes -FAZAG, como requisito para avaliação da nota avaliativa na disciplina de educação permanente.

                                                                                     Orientador Prof: Gislane Santos

VALENÇA-BAHIA

2018


1 INTRODUÇÃO

A temática "homem e saúde", sempre foram discutidos, desde a década de 70 do século passado e é considerado como o marco dos estudos Norte Americanos. Para tanto, foi em meados do século XX que essa temática foi melhor aplicada por meio da singularidade do ser saudável e do ser doente entre segmentos masculinos. Essa abordagem veio enfocar, sobretudo, a significação do masculino para buscar-se uma saúde mais integral do homem (JULIÃO, et. al. 2011).

No entanto, até os dias atuais o tema em questão, vem sendo  debatido, pois sabe-se que a população masculina frequenta menos os serviços de Atenção Básica de Saúde do que a população feminina.

        Em 2009  a media da expectativa de vida entre homens e mulhres diferia entre cinco anos: as mulheres viviam, em média, 71 anos, e os homens, 66 anos. Em relação à mortalidade, no Brasil, a diferença entre homens e mulheres é significativamente maior entre 15 e 39 anos de idade, sendo que, no ano de 2010, a chance de homens de 22 anos morrerem era 4,5 vezes maior do que mulheres da mesma idade (Cavalcanti, et. al.2014).

        Diante desse cenário da escassez de homem a atenção primaria a saúde, em 2009, o Ministério da saúde, lançou no Brasil, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem PNAISH alinhada a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), tem-se como objetivo:

Facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde, Ainda dentro desse contexto, ampliar o acesso dos homens às informações sobre as medidas preventivas contra os agravos e enfermidades que mais atingem a população masculina e estimular a implantação e implementação da assistência em saúde sexual e reprodutiva, no âmbito da atenção integral à saúde (BRASIL, 2009).  

Nesse contexto, essas políticas corroboram com o que preconiza a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 196, diz que:

“a saúde é um direito de todos e dever do estado, que deve ser garantido mediante políticas sociais e econômicas que busquem a redução de doenças e outros agravos e a equidade às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (JULIÃO, et. al. 2011, p. 02). 

Embora haja um maior enganjamento sobre masculinidade na área da saúde em geral, voltadas a PNAISH e do empenho do Estado na efetivação do Programa de Saúde da Família (PSF):

Inúmeras são as questões de gênero que dificultam ou mesmo  impedem o acesso  dos homens a esses serviços, uma vez que, por uma série de questões culturais e educacionais, os mesmos consideram-se invulnerável e forte, imune a qualquer tipo de adoecimento, contribuindo assim para que ele descuide de sua saúde e se exponha a mais riscos do que as mulheres. Além disso, os homens percebem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) como espaços feminilizados, freqüentados basicamente por mulheres, crianças e idosos. (Vieira K. L. D et. al. 2013. p. 121).

Nesse contexto, essas barreiras impostas pelos homens fundamentam os indicadores da Organização Panamericana de Saúde (OPS) no que tange a mortalidade masculina:

“no Brasil, para cada 1000 homens 8,7 morrem, enquanto que o índice para mulheres é de 5,6. Traduzindo-se em um menor número de idosos nesse grupo (VIEIRA, 2013).

Para tanto, vários estudos comparativos entre homens e mulheres tem comprovado que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas. Dentre elas: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e o Câncer de próstata. Ambas são fatores de risco modificáveis caso sejam tratadas precocemente.

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