A SUBJETIVIDADES DO PACIENTE COMATOSO
Por: robson2525 • 29/3/2017 • Relatório de pesquisa • 3.382 Palavras (14 Páginas) • 614 Visualizações
[pic 2][pic 3]
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA
CURSO DE ENFERMAGEM
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ALANA SHEILA OLIVEIRA ROSARIO
GLEICE KELLY ARAÚJO DOS SANTOS
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DAS SUBJETIVIDADES DO PACIENTE COMATOSO
Salvador[pic 4]
2016
ALANA SHEILA OLIVEIRA ROSARIO
GLEICE KELLY ARAÚJO DOS SANTOS
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DIANTE DAS SUBJETIVIDADES DO PACIENTE COMATOSO
[pic 5]
Salvador
2016
SUMÁRIO[pic 6]
- 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
1.1 Objetivo. ...........................................................................................................................6
1.2 justificativa........................................................................................................................6
- CONTEXTUALIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: .........................................6
- COMA ...........................................................................................................................7
- SUBJETIVIDADES DO PACIENTE COMATOSO.....................................................9
- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .........................................................................10
- METODOLOGIA........................................................................................................12
- CRONOGRAMA.........................................................................................................13
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
O sistema nervoso (SN) é capaz de gerar todos os nossos comportamentos, desde alimentação, comportamento sexual, sono e alerta. O estado de alerta ou de consciência de um indivíduo, é um conjunto de habilidades mediadas pelo processamento paralelo, e cooperativo, de informações em diferentes módulos do SN, no qual o indivíduo reage a estímulos psicológicos, mostrando através do seu comportamento que ele possui conhecimento de si e do meio em que vive, como nós. O estado onde o indivíduo não demostra conhecimento de si e do meio em que vive, onde há inatividade física e cerebral podemos definir como coma (ROLNIK, 2004).
O manuseio inicial do paciente comatoso vai depender do diagnóstico da sua causa, sendo este o primeiro e mais importante passo para o êxito do tratamento, enfatizando os cuidados básicos de manter vias aéreas e ventilação adequada, estabilidade hemodinâmica e outras medidas para minimizar os danos ao encéfalo e outros órgãos vitais. Exames são feitos, clínicos gerais e neurológicos afim de garantir a estabilidade e melhora do quadro, o exame clinico geral deve buscar indícios de condições sistêmicas que levam a alterações de nível de consciência. Deve- se obter os sinais vitais, pressão arterial, pulso, temperatura, glicemia capilar, exames do sistema cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal, pele, renal e outros sistemas que podem fornecer dados importantes, o objetivo dos exames neurológicos no coma é ajudar na determinação na etiologia do coma, e ter um parâmetro para o segmento evolutivo, ajudando na determinação do prognóstico do paciente, sendo feito de forma seriada e obedecendo critérios semelhante entre os examinadores para efeito comparativo (SOBRE VIDA, v.3).
“Subjetividade é o que se passa no íntimo do indivíduo, é como ele se vê, sente, pensa sobre algo e que não segue um padrão, pois sofre influências da cultura, educação, religião e experiências adquiridas” (MARTINS, 2013). O corpo vibrátil está em coma, “Percepção” e “sensação” referem-se a potências distintas do corpo sensível: se a percepção do outro traz sua existência formal à subjetividade, existência que se traduz em representações visuais, auditivas, etc., já a sensação traz para a subjetividade a presença viva do outro, presença passível de expressão, mas não de representação. Na relação com o mundo como campo de forças, novos blocos de sensações pulsam na subjetividade-corpo na medida em que esta vai sendo afetada por novos universos; enquanto que na relação com o mundo como forma, através das representações, a subjetividade se reconhece e se orienta no espaço de sua atualidade empírica (ROLNIK, 2004).
O coma é um processo complexo e pode deixar profundas marcas em quem o vivenciou, e muitas destas marcas não estão ligadas ao coma em si, mas nas experiências de ser des/cuidado durante este processo. Sabe- se que durante este estado clinico a percepção desses pacientes pode ser muito questionado, pois ao que parece o ultimo sentido que se perde é audição, sendo esta teoria sustentada através de relatos de pacientes que retornaram deste estado. Pacientes parecem sofrer de outros problemas resultados da comunicação insuficiente, da falta de empatia entre paciente e equipe, alteração no sono (PUGGINA, 2005). Portanto, assistir ao paciente em seu estado comatoso, toca-lo durante uma técnica; sentir suas falas corporais; vê-lo exteriorizar respostas não verbais durante o cuidado de enfermagem; sentir a melhora do quadro através de suas expressões não verbais, é indispensável para garantir um cuidar holístico (AZEVEDO, 2010). É crucial o empenho do profissional, pois, o cuidar integral de um paciente comatoso é uma tarefa exigente, principalmente com a compreensão do profissional na fisiologia da doença.
...