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A Segurança do Paciente

Por:   •  8/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.035 Palavras (9 Páginas)  •  239 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O centro cirúrgico dentro da sua estrutura física é conjunto de áreas e instalações, onde são realizados procedimentos anestésico-cirúrgicos com caráter eletivo quanto emergencial. A dinâmica peculiar da assistência em saúde com a função de atendimento de várias situações a realizações de intervenções invasivas que exigem o uso de alta tecnologia. O trabalho no centro cirúrgico é marcado pela evolução das práticas complexas e interdisciplinares, a dependência da atuação individual de alguns profissionais e a necessidade do trabalho em equipe, sendo marcada muitas vezes pela pressão e pelo estresse. O centro cirúrgico é considerado um cenário do alto risco, suscetíveis a erros (GUTIERRES; Larissa de Siqueira et al, 2017, p. 2941).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2004 lançou a Aliança mundial para segurança segura do paciente, com objetivo de conscientizar a melhora da segurança dos cuidados. Em 2007 e 2008 foi lançado um “Desafio Mundial para a Segurança do Paciente” com interesse de identificar o risco à segurança do paciente e reduzir as complicações ocorridas durante o pré-operatório e pós – operatório que podem ser aplicado em a todos os países, membros da OMS prepararam um checklist contendo três etapas 1º identificação ou Sign in (antes da indução anestésica) verifica verbalmente a identidade do paciente, procedimento e local da cirurgia e o consentimento para o procedimento foi assinado. O coordenador da lista a conferência se lado correto do procedimento foi sinalizado corretamente, oxímetro de pulso foi colocado corretamente e esta funcionando. 2º confirmação ou Timeout (antes da incisão da pele – pausa cirúrgica) os profissionais presentes na sala de operação e que irão participar ativamente do procedimento se apresentam com nome e função; a conferência é feita em voz alta, da identidade paciente do procedimento a região que será operada. A equipe juntamente revisam verbalmente os pontos critico da cirurgia; e 3º Registro ou Sign Out (antes do paciente sair da sala cirúrgica) junto com a equipe, o coordenador da lista analisa o procedimento, conta as compressas e os instrumentos, rotulam as peças anatômicas ou outras amostras, faz a checagem das informações sobre quaisquer danos nos equipamento como outros problemas finalizam traçando os planos de cuidados em relação ao pós – operatório, antes de encaminhar o paciente para sal de recuperação.mundialmente são realizadas uma cirurgia a cada 25 pessoas, estima-se que metade das cirurgias realizadas ocorre algum tipo de complicações e/ou óbito (PANCIERI; Ana Paula et al, 2013, p.72).

A implementação do ckecklist tem seu custo baixo, sendo necessário o tempo médio de três minutos para aplicação das três fases do processo de verificação. Sendo necessário de um único profissional, que participe do procedimento cirúrgico, que este profissional seja responsável por essa aplicação, sendo conhecido por coordenador da lista. É importante que o profissional tenha conhecimento sobre o processo anestésico-cirúrgico, estando apto a interromper o procedimento ou impedir seu avanço, se julgar insatisfatório. Ao ocorrer violação na checagem, todo o processo terá sido feito em vão, sendo pequenos detalhes que passam despercebidos trazendo risco.

É importante se atentar para a integração e interação entre a equipe, a checagem deverá ser feita por meio de comunicação interpessoal, sendo facilitador na assistência ao paciente, considerando que o relacionamento interpessoal é o segundo item apontado como agente estressor.

O uso de checklist visa à diminuição do atrito provocado por situações inesperadas, e a apresentação dos membros da equipe.

A introdução do checklist é considerada uma nova cultura para segurança na sala de cirurgia, a checagem é feita por meio do coordenador da lista, com participação do paciente e da equipe multiprofissional, sendo necessário para o sucesso do procedimento – cirúrgico.

É necessário que os profissionais façam uso da ferramenta apresentada, o que se dá quando as equipes compreendem a importância e aceitem o processo e incorporam a prática diária. (PANCIERI; Ana Paula et al, 2014, p. 27).

Portanto, destaca - se que a enfermagem esta presente todo tempo nas etapas perioperatório, no ambiente cirúrgico, o enfermeiro tem um papel fundamental em garantir que melhores práticas para a segurança do paciente no centro cirúrgico. Assim delineou – se este estudo a seguinte pergunta norteadora: Quais são as recomendações de enfermeiros para as boas práticas de segurança do paciente em centro cirúrgico?

2. OBJETIVO

2.1 Objetivo geral

 Minimizar a ocorrência de sequela e óbitos, relacionando a procedimentos cirúrgicos em cirurgias realizadas nos hospitais da rede.

2.2 Objetivos específicos

 Normalizar as adaptações da lista de verificação de Segurança cirúrgica e do protocolo para cirurgia segura;

 Discutir juntamente com a equipe os Protocolos Nacionais de Segurança do paciente, como objetivo em reduzir o risco na cirurgia;

 Garantir ao paciente um processo eficaz de avaliação de seu procedi

3. JUSTIFICATIVA

A preocupação com a segurança da assistência cirúrgica tem crescido nos últimos anos, em virtude do aumento no número de cirurgias e da complexidade dos processos que estão envolvidos O centro cirúrgico é considerado um ambiente de alto risco e suscetível a erros. Ações de trabalho, neste cenário, constituem-se em práticas complexas, interdisciplinares, com forte dependência da atuação individual e da equipe em condições ambientais, dominadas por pressão e estresse. (SEGALIN; Vânia, CAUDURO; Graziela, ANDOLHE; Rafaela, 2015). Acontecimentos relacionados ao centro cirúrgico podem estar relacionados a momentos dos métodos de trabalho, com os procedimentos cirúrgicos, a anestésico e as complicações cirúrgicas. As taxas de eventos adversos em cirurgia geral variam a taxa de mortalidade após cirurgia.

Nos países desenvolvidos os eventos adversos em pacientes hospitalizados são relacionados à assistência cirúrgica, onde o processo cirúrgico levou a danos, sendo evitando a metade deles (BRASIL; Ministério

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