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A TEORIA DA ADAPTAÇÃO DE CALLISTA ROY

Por:   •  18/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.400 Palavras (6 Páginas)  •  1.363 Visualizações

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SENAC BAGÉ

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PRISCILA PETRECHELI

A TEORIA DA ADAPTAÇÃO DE CALLISTA ROY

BAGÉ

2021

Sumário

INTRODUÇÃO        3

1. O RECEPTOR DO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM        3

2. A ADAPTAÇÃO        4

3. OS QUATRO MODOS DE ADAPTAÇÃO        5

4. O PROCESSO DE ENFERMAGEM        6

REFERÊNCIAS        7

INTRODUÇÃO

Callista Roy é uma enfermeira formada em 1963, com Doutorado em Sociologia em 1977, que desenvolveu uma teoria da adaptação sendo a base de seu trabalho de graduação. A teoria apresenta áreas importantes para a pratica de enfermagem:

  • A pessoa que é receptora do atendimento de enfermagem;
  • O conceito de ambiente;
  • O conceito de saúde;
  • A enfermagem.

Estes conceitos permitem orientar a prática de enfermagem, fazendo o entender como um processo e resultado através de qual indivíduos ou grupos utilizam a consciência e a escolha para criar a integração humana e ambiental.

O ambiente em mudança estimula as pessoas – indivíduo, família, organizações, comunidades ou sociedade – a dar respostas de adaptação, sendo o ambiente considerado como tudo aquilo que influencia e afetam o comportamento da pessoa. A capacidade de lidar com as situações como morte, doença, infelicidade ou estresse deve ser a mais competente possível, sendo a saúde um reflexo da adaptação da interação do indivíduo e o ambiente.

        Para a teoria o objetivo da enfermagem é a adaptação dos indivíduos e grupos nos quatro modos de adaptação – físico-fisiológico, identidade de autoconceito, interdependência e desempenho de papel – contribuindo para a saúde, qualidade de vida e a morte com dignidade.

1. O RECEPTOR DO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM

O receptor pode ser o indivíduo, a família, a comunidade ou a sociedade, cada um recebe uma abordagem de adaptação. Os aspectos individuais que compõem um ser unificado e as pessoas estão sempre interagindo com o ambiente, havendo troca de informações, estímulos e respostas, constituindo assim um sistema onde há entrada, saída, controle e retroalimentação.

As entradas são apresentadas na forma de estímulos e nível de adaptação, enquanto as saídas com respostas comportamentais, podendo ser retroalimentadores e determinantes de um processo de controle. As entradas ainda poderão ter origem no meio externo à pessoa, ou em si próprio; os estímulos poderão ter características como focal, contextual e residual.

O estimulo focal é aquele que determina mudanças, causando assim maior impacto no indivíduo. O estimulo contextual é aquele que ocorre no meio interno ou externo ao indivíduo, com influencia tanto negativa quando positiva. Por fim, o estimulo residual é aquele que vem do meio externo e/ou interno, mas que não são claramente identificados. A adaptação entra em ação graças a esses estímulos, sendo o seu nível determinado pela intensidade dos estímulos presentes.

As respostas individuais e o nível de adaptação sempre estarão em constante mudança, sendo o enfermeiro necessário para a identificação destas através do intermédio de sua percepção, entendendo que as respostas são identificadas pelas mudanças ocorridas.

2. A ADAPTAÇÃO

        A resposta que o indivíduo dá a esses estímulos é chamada de adaptação, que promove o equilíbrio e a integridade do sistema e também da pessoa. As respostas na forma de controle do processo são o mecanismo de enfrentamento, podendo ter natureza genética ou de herança, ou ainda de aprendizagem. Por exemplo: a natureza de herança seria seu sistema imunológico, que passa sem que haja interferência do indivíduo, enquanto a natureza de aprendizagem é aquilo que lhe é ensinado durante sua vida, como usar antisséptico em seus ferimentos.

        A regulação na busca do equilíbrio é identificada e pode ser externa ou interna, tendo como resposta mecanismos reguladores (por exemplo: natureza neural). Roy considera que existam subsistemas reguladores que respondem aos estímulos e ainda àqueles que “promove a retroalimentação respiratória, em que o aumento do dióxido de carbono estimula os quimiorreceptores na medula a aumentar a frequência respiratória como compensação” (PORTAL EDUCAÇÃO).

        Como as pessoas estão sempre sujeitas a mudanças internas e externas, exigindo respostas que podem ser adaptativas, que promovem a integridade em termos de objetivos como a sobrevivência, ou ineficazes caso não contribuem em termos de objetivos.

        O subsistema cognato relaciona as funções cerebrais superiores de percepção, processamento de informações, julgamento e emoção. O estimulo interno da dor é um estimulo de entrada que leva o individuo a reconhecer, avaliar, julgar e decidir. O subsistema regular inclui os canais neuroquímicos e endócrinos que o indivíduo aciona mediante uma resposta que é quase que automática e inconsciente.

        Estimulo é entendido como tudo aquilo que desencadeia uma resposta, sendo três tipos de estímulos que interagem com as pessoas: focal, contextual e residual. Estímulos focais são aqueles estímulos internos ou externos que confrontam a pessoa de forma imediata; os contextuais são os outros estímulos que estão presentes nos fatores ambientais internos ou externos que se apresentam à pessoa podendo influenciar a forma a qual a pessoa reage aos estímulos focais. Os residuais são fatores ambientais internos ou externos que não são avaliados.

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