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Teoria de Callista Roy

Por:   •  22/11/2021  •  Seminário  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  1.142 Visualizações

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Teoria de Callista Roy

BIOGRAFIA:

  • Nasceu em 14 de outubro de 1939 em Los Angeles;
  • Teórica de Enfermagem, professora e religiosa;
  • De uma família muito crente, a influência de sua mãe enfermeira, foi fundamental em sua carreira posterior;
  • Aos 14 anos, foi trabalhar em um hospital, embora no departamento de alimentação, logo sendo promovida a auxiliar de enfermagem;
  • Tinha forte vocação religiosa, então decidiu se juntar a congregação das irmãs de São José de Carondelet, na qual ainda permanece;
  • Em 1963 começou a estudar Enfermagem no Mount Saint Mary 's College, em Los Angeles. Após, em 1966, concluiu o mestrado na mesma área na Universidade da Califórnia.    
  • Realizou outro mestrado em Sociologia em 1973 e um doutorado na mesma área em 1977, ambos na Universidade da Califórnia.

Teoria de Callista Roy: Teoria da Adaptação

Callista Roy define a Enfermagem como "ciência e prática" da promoção da adaptação de indivíduos e grupos em situações que envolve saúde e doença. 

Roy apresentou três aspectos essenciais da sua teoria:

  • Pessoa/grupo - é o sistema adaptativo em que se manifestam os principais mecanismos de adaptação categorizados como reguladores, sensoriais ou perceptivos e as formas de adaptação identificadas: fisiológicas (necessidades básicas da integridade fisiológica), de autoconceito (aspectos psicológicos do sistema humano), desempenho de papel (papel que cada pessoa desempenha na sociedade para preservar a integridade social) e interdependência (relações próximas entre as pessoas);
  • Meio - é o conjunto de três estímulos internos e externos ligados à pessoa ou ao grupo: focal, contextual e residual, ou seja, todas as condições, circunstâncias e influências situacionais que afetam o desenvolvimento da pessoa/grupo;
  • Saúde - o objetivo da enfermagem é o de promover a adaptação e contribuir para a saúde que é um estado e processo do ser humano como um todo integrado, que tem o seu estilo peculiar de vida.

Com base nisso, Callista Roy expôs o processo de enfermagem para a assistência de pessoas/grupos:

  • Avaliação dos comportamentos: Através da observação, entrevista, etc. É categorizado o comportamento nos quatro modos: fisiológico, autoconceito, domínio de papéis e interdependência. Então classifica-se o comportamento em: adaptativo ou inefetivo. Identificação de problemas; 
  • Avaliação dos estímulos: Através da observação, entrevista, etc. Realiza-se a categorização dos estímulos (com o paciente): a) focal, b) contextual e c) residual que estão afetando a resposta comportamental. 
  • Diagnóstico de Enfermagem: Através da avaliação do comportamento e dos estímulos causadores, é estabelecido o diagnóstico de enfermagem em relação ao problema adaptativo, interpretação dos dados coletados. 
  • Estabelecimento de objetivos: O objetivo geral da enfermagem é a manutenção do comportamento adaptativo e tornar os comportamentos inefetivos em adaptativos. Os objetivos específicos são estabelecidos para cada situação e deve prever espaço de tempo. De preferência ele deve ser estabelecido juntamente com o paciente.
  •  Intervenção de Enfermagem: Neste passo, se estabelece quais ações devem ser realizadas para alcançar os objetivos propostos a curto, médio e longo prazo. Aqui são estabelecidas prioridades em relação ao que deve ser abordado em primeira instância. 
  • Avaliação: O último passo, envolve a comparação entre os objetivos estabelecidos e os resultados alcançados, para se observar o sucesso ou não do plano.

Concluindo, a enfermagem de acordo com o modelo de adaptação de Roy, é a ciência e a prática que aumenta as capacidades adaptativas e procura transformações nas pessoas inseridas no meio ambiente. A aplicação do conceito de pessoa como sistema adaptável permite aos enfermeiros a conceitualização dos cuidados baseados na interação da pessoa com o seu ambiente. Esse modelo de adaptação é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da prática e investigação em enfermagem, proporcionando relevância social à profissão.

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